Bip.Bip.
Bip.
Isso foi o que me acordou. Não um som agudo alto, apenas um sinal sonoro constante que seria muito provavelmente como veneno para os meus nervos se eu tivesse que suportar ouvi-lo por um longo período de tempo. O que diabos estava apitando? Não era o alarme do meu telefone, eu sabia. Eu mentalmente gemi quando percebi que teria que me levantar e ir encontrar a fonte do ruído profano para que pudesse colocar um fim a ele. Eu rapidamente descobri que a ideia de me levantar foi para o inferno quando ajustei meu corpo ligeiramente e o movimento me fez choramingar.
Dor surge na parte de trás da minha cabeça quando tento abrir os olhos, mas eles não cooperam, não importando o quanto tente. Respiro fundo e lentamente abro meus olhos, olho envolta tentando me orientar, Olho para baixo vendo uma cabeça de cabelos escuros, Alejandro, ao lado de nossas mãos unidas.
Ele se vira em seu sono me mostrando seu rosto, Ele parece cansado. O cabelo é confuso, mas o seu rosto parece exausto mesmo durante o sono. Olheiras estão sob os olhos. O que aconteceu ? Porque ele parece horrível ? Tento forçar meu cérebro a lembrar mas nada vem da minha mente confusa.
Olho ao redor da sala. É claro que estou num hospital, mas quase parece a suíte de um hotel. Pensaria estar em um, se não fosse os monitores apitando ao meu lado. Olho pra Alejandro segurando nossas mãos e lentamente puxo minha mão e Levo-a para seu cabelo bagunçado, correndo os dedos por ele.
— Jas. — Ele murmura, um sorriso suave puxando seus lábios, De repente, ele levanta, me fazendo pular de surpresa. A cadeira cai para trás, batendo no chão com um estrondo. — Jasmine ! —A palavra vem com dor. Não posso ler a expressão em seu rosto quando ele paira sobre mim. A mão aperta um botão ao lado da cama, então ele está em mim. Suas mãos em meu rosto, enquanto a boca desce na minha, me levando num beijo suave, mas firme. Ele só se mantém lá. Tocando meu rosto, enquanto os lábios pressionam os meus como se ele achasse que eu fosse desaparecer. Ele não se afasta até ouvir alguém entrar.
— Vejo que está acordada. — Ele puxa para trás, colocando a testa contra a minha um momento, em seguida, afastando-se, abrindo espaço para a mulher. — Como está se sentindo ? — a enfermeira pergunta quando começa a analisar as máquinas, acertando alguns botões.
— Dolorida e com sono. — A palavra não sai, e tento de novo. Desta vez consigo falar. Alejandro fica ao lado agarrado minha mão, como não pudesse se impedir de me tocar. A mulher sorri para a ação antes de balançar a cabeça.
— Certo, eu buscarei um pouco de água para senhora, e chamarei o médico pra examiná-la. — A enfermeira sai nos deixando sozinhos. Alejandro só me estuda, um olhar cruzando seu rosto.
— Porque estou aqui ? E porque você parece tão cansado ?
— Você não se lembra ?
Balanço a cabeça mas não consigo me lembrar de nada, eu não entendo por que estou aqui ou porque meu corpo se sente tão casado e dolorido ou porque meu namorado parece tão aflito. São muitos porquês sem nenhuma resposta. A porta se abre e um senhor de meia idade entra vestindo um jaleco branco, seguido pela mesma enfermeira de antes com uma jarra de água. — Sra Prince, Bem vinda de volta. Como está se sentindo ?
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Seduzida por Alejandro Delavega - (VOLUME I - CONCLUIDO)
RomancePara ela, ele era apenas o Playboy mimado. Para ele, ela era a Brasileira que o ignorava. Para ela, ele nunca seria seu tipo. Para ele, ela mudaria de ideia antes mesmo do verão acabar. Duas pessoas, ambos temoisos, uma amizade, um favor e uma atraç...