Seduzida por Alejandro Delavega - (VOLUME I - CONCLUIDO)

Capítulo 38 Jasmine

Eu estava de frente a nova casa de Alejandro e de repente motivação tinha sumido e dado espaço ao nervosismo. "E se ele mudou de ideia sobre nos ?, E se ele ficou puto porque eu o ignorei nas últimas duas semanas ?"

Quando eu ia ligar o carro e covardemente dar meia volta, uma batida na minha janela me assusta. - Ei Jas, O que esta fazendo parada ai ? - Perguntou Pedro. Eu tiro as chaves da ignição e saio do carro para calçada onde ele esta de pé.

- Você me assustou seu besta. 

- É bom ver que você não mudou nada. - Ele diz me abraçando. - O que faz aqui ? - Ele pergunta depois que me solta.

- Eu ... ahan ... Vim ver Alejandro.

- Jura ? - Ele pergunta com estrema alegria e eu apenas aceno com a cabeça. - Graças a deus ! - ele exclama pegando minha mão. - Vem eu vou te levar até ele ! - e me arrasta pra dentro da casa.

- Espera, espera ! Você não pode ir entrando assim na casa dos outros. - Eu disse fazendo-o parar.

- Amor ! eu vivo aqui desde que ele decidiu que não é capaz de sair de casa num bom humor.

hun ?

- O que ?

- Desde que vocês terminaram, o humor do chefe tem sido assim como eu posso dizer, Insurportavél. Ele está morrendo de medo que você não volte para ele nunca mais. Eu e Cris temos lidado com essa merda desde que ele lhe contou a verdade. Ele está disposto a esperar pelo resto da vida por você. - Eu realmente esperava que Pedro estivesse certo, do contrario, eu me machucar mais do que quando Josie me feriu. - Vamos ?

- Bem foda-se ! vamos. - digo e o sigo para dentro da casa.

Alejandro.

Mais uma semana se passou desde que Jasmine me deixou e eu não tenho nenhuma notícia dela. Eu faço a checagem com Cris, toda semana do pouco que eu sei, sua saude esta melhor e ela ainda não foi autorizada a voltar ao trabalho, fora a isso eu não sei mais nada. Eu diria que ela está, provavelmente, ainda muito dolorida. Dizer que sinto falta dela, seria um eufênismo.

Você é um idiota.

Calma, cérebro.

Eu me inclino para trás em minha cadeira, coloco meus pés em cima da minha mesa, e uso o meu antebraço para cobrir meus olhos. Eu acho que estou deprimido. Nada pode me fazer feliz. Nem pedro, nem Cris, nem meus funcionarios estão sabendo lidar com minhas mudanças de humor continuas.

Afff

- Ei chefe !

A voz me faz sacudir na minha cadeira e eu sinto-a cair mais e mais para trás. A próxima coisa que eu sei é que eu estou no chão com Pedro inclinado sobre mim rindo. Ele diz:

- Desculpa, Brô.

- Você não parece sentir muito, seu imbecil. - eu digo enquanto me levanto. - Você não estava de saída ?

- Sim, eu só parei para deixa-la.

- Quem ? - pergunto. e como uma visão Jas, entra pela porta de meu escritorio, seu cabelo estava preso num coque bagunçado e ela vestia um vestidinho de verão. Perfeita, eu não tinha me dado conta de como eu sentia sua falta até vê-la aqui parada bem na minha frente.

- Oi Ale. - Ela me comprimenta com um pequeno aceno de mão. E feito um trouxa eu permaneço em silencio ainda impressionado com sua visão.

- Ei - eu digo mas as palavras me faltam. - Hola ! - eu tento de novo.

- Chefe, eu acho que uma saudação já é suficiente. - Murmurou Pedro eu havia, me esquecido que o babaca ainda estava aqui.

- Você não tem o que fazer ? - eu pergunto a ele.