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Tirados de seus berços em uma idade precoce, os Jedi eram levados até o centro da República até que seus destinos os obrigassem a se tornar cavaleiros segurando lâminas brilhantes nas mãos e o peso de cap...
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— É ESTRANHO... — a princesa balbuciou.
— O quê?
— Pensava que fossem mais rápidas essas viagens.
Mylaela continuou com as pernas cruzadas em posição de lótus e olhos fechados enquanto ouvia. A jovem nobre se sentou nervosamente ao lado da Jedi lembrando que nunca tivera saído de sua terra natal.
— A viagem sempre é mais longa na ida, você verá que na volta tudo é bem mais rápido.
A jovem sorriu observando a mulher.
— Eu pensei que vocês Jedi fossem diferentes... — divagou.
— Monstros? — complementou fazendo a mais nova franzir os lábios, sem nada responder, ao notar seu erro. — Eu sei, a visão de seu irmão sobre nós não me pareceu tão melhor do que essa.
— Não foi bem isso que eu quis dizer — a jovem gaguejou temendo que a mulher lesse seus pensamentos ou coisa do tipo. Ela não sabia muito bem como funcionavam os poderes de um Jedi. Tudo o que ela sabia era o que lhe foi ensinado, que não eram confiáveis. E, de fato, seus conhecimentos e as informações que possuía não pareciam verídicas.
Mylaela deixou a sua pose de meditação ao notar que estavam quase em solo republicano. Não demorou muito para um dos guardas de Shelidan surgir por uma das portas anunciando que estavam prestes a pousar em Coruscant. A Jedi lançou um olhar sugestivo para a princesa, lembrando do assunto de minutos atrás sobre a demora para chegar até o destino.
O ar da capital da República encheu os pulmões das duas mulheres ao descerem a pista de pouso, os pés dela e da guarda da nobreza de Shelidan tilintando ao entrar em contato com a estrutura metálica que revestia o chão. R9 os acompanhava logo atrás. A alguns metros de distância, no hangar que abrigava os transportes aéreos da República, três figuras esperavam a chegada das duas.
A primeira era muito conhecida de Mylaela, seu mestre, Mace Windu, cujo a expressão no rosto estampava a mesma emoção reprimida de sempre, embora ela soubesse que se tratava de indiferença e um pouco de arrogância. Ao seu lado, Mestre Yoda se apoiava em uma bengala, paciente em suas crenças de que tudo se resolveria logo.
