CAPÍTULO VINTE E QUATRO

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Valentina

Após deixar os dois conversando sai andando pela floresta em direção a cidade.

— Que bom encontrar você aqui!

Exclamou o imbecil.

— O que quer? Não basta o que fez quando eu estava naquela sociedade ridícula, que não faz nada além de manipular os outros.

— Nossa, que mau humor. – se aproximou com um sorriso de canto.

Cínico! Desgraçado!

— Vai pro inferno, Eduardo! Me deixa em paz.

Que azar dos diabos viu.

Primeiro Bryan, agora esse energúmeno desprezível.

— Calma, Zenere! Vim em missão de paz. – Levantou as mãos como se estivesse se rendendo.

Que ridículo.

— Então pega essa sua missão e enfia no quinto dos infernos! – Rebati ficando irritada.

A poucos minutos estava tudo tão bem.

— Só quero conversar, oferecer a minha ajuda na verdade.

Ele não podia estar falando sério.

— Ah é? – Cruzei os braços na frente do corpo. – Não acredito em nada que venha de você.

Ele que tentasse alguma coisa.

Não sou mais manipulável.

— Sabe que só fiz aquilo pra ajudar você, Valentina. Sua vida como humana não iria durar muito.

— Do que está falando? – Exclamei enfurecida. – Você não sabe de nada! Não sabe o que se sente enquanto estava sendo torturada e sofrendo longe das pessoas que ama.

Ele engoliu em seco.

— Sei mais do que possa imaginar, principalmente porque fazendo aquilo com você te ajudou a ser uma pessoa mais forte e muito determinada. – Se achou o tal. – Mesmo que não confie em mim, estou sendo sincero quando digo que quero ajudar seus amigos.

Apertei as mãos pela raiva que sentia.

Como o odeio por ser tão mentiroso.

— Digamos que confiança não é o seu forte. E eu não sou tão burra ao ponto de acreditar que depois de tudo, você queira ajudar alguém de verdade.

Eduardo virou-se para o outro lado .

Pensei que fosse usar algo contra mim, então me preparei.

— Tudo bem! Pelo menos tome cuidado com a Nathalia por favor, ela é muito pior do que possam imaginar.

Uma névoa cinza surgiu e fiquei alerta.

Olhei pra onde ele estava, não tinha mais ninguém.

Caminhei novamente até chegar na cidade.

Fui em direção ao hospital. Preciso falar com uma pessoa.

Não queria acreditar nele! Não posso confiar depois de tudo que ele fez para mim e a família do homem que amo.

Era minha família também.

O odeio com todas as minhas forças!

Algumas lágrimas começaram a cair dos meus olhos ao lembrar do que descobri quando estava naquele lugar.

Flashback on.

Estava caminhando pela biblioteca, quando vi algo que me chamou atenção,um livro com um símbolo formando um perfeita flor vermelha desenhanda com espinhos ao redor.

ANTES DO AMANHECEROnde histórias criam vida. Descubra agora