Lone
— Isso é um desafio pra você? As pessoas que você hipnotizou e provou o sangue, elas vão acabar morrendo!
Me aproximei mais dela ainda usando o feitiço a fazendo colocar as mãos na cabeça, em nenhum momento ela deixou de olhar pra mim com divertimento e um sorriso presunçoso.
— Não vou permitir que machuque mais ninguém aqui!
Ela veio lentamente até mim e levantou uma mão usando seus poderes e me julgou com tudo em uma das mesas, grunhi de dor e um pouco de sangue começou a sair pelo meu nariz.
— Lone, Lone...- brincou chamando meu nome enquanto voltava para perto do Jay passando a mão no seu pescoço, exatamente aonde estava sagrando minutos atrás e levou o dedo a boca chupando as gotas de sangue. – Ou devo dizer Clari... Ops! – sorriu. – Hum... você sabe o que eu quero. É muito simples!
Colocou as mãos no ombro dele.
Vou torcer o pescoço dela se tocar nele novamente.
— Não. toca. nele! – rangi os dentes com raiva.
— Já estou tocando! E é..- colocou a mão no queixo fingindo pensar.- Diz logo onde está a aquela vadia desgraçada e deixo você,ele e todos aqui em paz! Que tal?
Peguei um pedaço de madeira da mesa que quebrou por causa dela e avancei de novo chegando perto,mas sem querer aceitei no Jay.
A desgraçada desviou.
— Eu não vou dizer! Olha só o que eu fiz por sua culpa! – gritei tentando arrancar a madeira do ombro do homem a minha frente.- D-desculpa Jay eu não queria... acertar você... E-eu vou..
Ele me interrompeu.
— Ei, olha para mim - ele segurou meu rosto.- E-eu v-vou f-ficar b-bem, vai lá e acaba com isso. – uma lágrima solitária caiu do meu olho.
— T-tá.
— Olha só que bonitinhos! Argh! O tempo tá passando pombinhos apaixonados. – Karol ficou no meio de nós, cortando o clima.
Não deveria nem existir clima num momento como esse.
Tinha conseguido tirar o pedaço de madeira de Jay e aproveite sua aproximação enfiando na mesma a empurrando pra longe fazendo as pessoas se assustarem e começarem a correr.
Parece que saíram do transe.
— Ahhh! Filha da puta! – rosnou com os olhos mudando de cor.
Valentina
Estava quase chegando no bar quando vi duas pessoas passando. Eu conheço elas.
É a Melissa e a Luísa.
Mas o que elas estão fazendo aqui?
A Luísa me viu e veio até mim junto com a ruiva.
— Valentina, que bom que te encontrei.
— O que estão fazendo aqui? Já ficaram sabendo o que aconteceu com o Agus e as garotas?
Luisa olhou pra mim com uma expressão de preocupação.
— Do que tá falando? Eles estão bem? Aconteceu alguma coisa a Luz? – questiona nervosa.
— Não sei ao certo! Eles sumiram. O apartamento , é o quarto da sua fi...da Luz foi arrombado e acho que levaram ela. Não sei se o Agustín estava como as duas...
Ela não esperou eu terminar de falar e saiu correndo.
— LUISA! ESPERA AÍ.
— Não se preocupa! Vou atrás dela. Bem que ela disse que estava com um mau presentimento. – Melissa saiu rápido.
— OK. Me deixaram falando sozinha.
Lone precisa de mim. – falei comigo mesma e fui rápido.Lone
Minutos antes
— Estranho, justo você, ajudar minha prima infeliz sendo que não gosta nem um pingo dela. – Karol falava tentando tirar as lascas de madeira do abdômen.
— Não se mete! Você não sabe o que ela fez então... – engoli em seco. – realmente vai nos deixar em paz? Se eu falar você vai embora daqui?
Perguntei com um gosto amargo na garganta só de lembrar como a Nathalia me obrigou.
Karol sorriu tirando as últimas lascas do ferimento, e vi que já estava praticamente cicatrizada.
Mas como?
Não é possível que se cure tão rápido.
Eu estava enganada pelo visto.
Seu rosto se iluminou.
— Sim, Lone! É só dizer e eu vou.
— Ela sabe uma coisa sobre mim que não quero lembrar e muito doloroso.
Fechei os olhos.
Estava deixando que as lembranças ficassem onde estão.
— Tá! Tudo bem. Só quero saber onde ela estar.
Foi ríspida.
— Ela está com eles e o Sebastian...
— Quem é Sebastian?
— Foi ele que...ele me usou. – não devia ter falado, as lágrimas caiam de uma vez só.
— Calma. Aonde eles estão?
— Na mansão dos membros da sociedade dos vampiros. Eles estão protegendo ela!
— Obrigada querida! Não foi tão difícil dizer, né?! – Virou-se para Jay. – melhor levá-lo ao hospital. Ou talvez você possa ajuda-lo. E vocês que ficaram podem sair, estão livres!
Ela saiu.
— Eu vou te ajudar, vem. – fiz um feitiço de cura.
— Obrigado. – sorri sem jeito.
— Lone? Cadê ela? – olhou para minha que entrou quase voando e me abraçou. – Você tá bem?
— Estou bem. Ela já foi. – sussurrei baixinho. – Conseguiu o que queria!
Comentem por favor. Quero saber o que estão achando da fic...
Um abraço❣️
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ANTES DO AMANHECER
ParanormalO que será que pode acontecer com uma garota que achava ter tudo o que sempre quis. Mas descobre de uma hora pra outra que aquilo não passava de uma farsa? E que um desejo insaciável por vingança está crescendo dentro de si, por causa das mentiras d...