ANTES DO AMANHECER

CAPÍTULO VINTE E UM

Ruggero

Minutos antes...

— Como ficamos agora?– pergunta enquanto faço carinho em seus cabelos com uma mão e seguro sua cintura com a outra.

— Vamos indo devagar, tá bom? – Depositei um beijo em sua testa. – sei que você está com muita coisa na cabeça e que é muito recente isso que temos. Estamos vivendo o momento. Vou estar aqui sempre que precisar, para proteger e cuidar de você.  Estarei do seu lado, mesmo se não estivermos juntos como um casal. – ela olhou nos meus olhos e sorriu com carinho.

— Sei disso! Tentei muito de verdade não sentir o que sinto por você, Ruggero. Mesmo sabendo que uma hora ou outra esse sentimento viria a tona, ainda tenho medo do que pode acontecer conosco. E principalmente com seus amigos e a sua irmã, entende? Não vai demorar muito para que minha querida priminha venha atrás de mim de novo querendo vingança de algo que não tenho culpa.

Até nisso nós dois combinamos.

— De quem está falando? Não sabia que tinha uma prima aqui. – Murmurei baixinho.- E sim, entendo.  Estou com você para o que for preciso, basta confiar em mim.

— Eu também não sabia! Descobri no dia que fui levada. Ela contou algumas coisas, não sei se acredito no que vem da boca de uma mulher como a Nathalia. – arregalei os olhos. – Acredite, ela é uma desgraçada!

Aquela vadia não podia estar mesmo de volta!

Ela prometeu que não voltaria. Que nunca mais iria colocar os pés em Lua Escura depois do que fez.

Apesar de não ter acontecido aqui, não suporto vê-la.

Porém tenho que ficar de olho para que ninguém se machuque novamente nas mãos dela.

A mais ela vai me ouvir!

Só não entendo como a mulher que amo pode ser prima daquela infeliz.

Meu Deus.

Porque caralhos ela tinha que ser logo prima da mulher que ao mesmo tempo me fez viver momentos felizes – na verdade era uma farsa – e acabou com a minha paz no dia em que tirou a vida do meu avô.

Não consigo entender o destino. Ou o que quer que seja.

— Ei, prometo que vai ficar tudo bem. – Toco em seu nariz. – Você tem a mim e todos os meus amigos estão dispostos a te ajudar nessa. Vamos descobrir o que aconteceu no dia em que seus pais morreram. Quem fez aquilo vai pagar!

— Ok. Você é uma pessoa maravilhosa sabia?! Não sei o que fazer quando estou perto de você, Pasquarelli.

Ela estava tão carinhosa...

O que mudou?

— É? Vou mostrar o que podemos fazer então, meu amor. – Derrubei  Karol no colchão ficando por cima da mesma, que mordeu lábios para conter um gemido quando passei a língua por seu pescoço.

— Safado! Nós temos que conversar com eles, Ruggero. – Peguei suas mãos colocando acima de sua cabeça.

Beijei seu queixo.

— Vai ser fácil convencê-los. – Acaricio seu seio esquerdo. – Só a Lina que é um pouquinho ciumenta, e ficou ainda mais desde o dia em que a Lone falou sobre você ser importante para o noivo dela.

Ela me olha sem entender.

— Mas nem conheço ele, como poderia ser importante para alguém que nem cheguei a conhecer?!

Meus lábios tocaram um de seus mamilos enrijecidos.

— Também não sei! Vamos descobrir juntos!

Mordi o biquinho de seu seio esquerdo, ela arfou ofegando.