Narração da autora
Agustín foi para casa.
De repente alguém toca a campainha, ele atende com a bebê no colo. Porém quando o mesmo abriu a porta não tinha ninguém além de uma carta com seu nome.
— Mas o quê? – olhou em volta e não viu ninguém. – quem será que deixou essa carta? Esse povo só pode ser maluco, né filha?! – ela dá uma risadinha.
— O sorriso mais lindo do mundo, minha bonequinha linda. – sorriu beijando a testa de Luz.
— Cheguei. – diz entrando
– Cadê a bebê mais fofa do mundo inteiro?!— Sai, não vou da ela pra você. Nem segurei direito! – Agus estava sério.
– Tá bom! Pelo menos posso dá uma beijo na MINHA sobrinha? – Ruggero pediu, emburrado.
— Seja rápido! – Reclamou.
— O que você tem? Não tem só a ver com a minha irmã, não é?!
Observou beijando a testa da sobrinha que gargalhou.
— Não sei, cara. Deixaram uma carta agora a pouco mais não sei quem. – olhou para ele pensativo.
Ruggero estranhou e coçou a barba.
— Cadê a carta? – ele pega o papel e entrega a Ruggero.
— Aqui! Está no meu nome. – Entregou a carta para Pasquarelli
— Você não tinha outra? Ou tinha? – O genro fecha a cara, ficando sério.
— Claro que não, seu idiota! Eu amo a sua irmã. – Relatou chateado.
— Acho bom! Humm... vamos ver o que dizer?
— É pra mim, então deixa que EU leio. – diz pegando a carta de volta.
— pode segurar ela por favor,mas é só por um minuto.— Tá legal! Acho que você deveria descansar um pouco meu amigo, está muito estressado.
— Sim. Aham. Foda-se? – abriu
– Depois vejo isso.Resmungou choroso.
— O que está escrito? Fala, Agustín!
— Não pode ser...eles não podem... E-eu.. isso não é verdade. – Ele não falava coisa com coisa, constatou seu amigo.
— Como assim? Do que está falando? Não estou entendendo nada, da pra explicar por favor. – Balançou a bebê que estava sonolenta.
— Não pode ser.
— O que não pode ser, Agustín?
Ele não compreendia.
— E-eu... – Engoliu em seco. – Não estou me sentindo bem.
Agus parecia zonzo, confuso e muito distante.
Em algum lugar não muito longe.
– Ele já recebeu a carta. - alguém falava ao telefone.
– Ótimo! Muito bem. - desligou.
Ainda Narração da Autora.
Com Valentina.
— Sua vadia!
— Ai! Era pra ter me ofendido? – pergunta a vaca ruiva.
— O que você quer comigo?– Valentina perguntou se preparando pra atacar.
— Com você? Nada! Agora com a insuportável da minha priminha, tudo. – diz acatando a Valu antes mesmo que ela perceba.
— A Karol não vai vir atrás de mim, acho que ninguém percebeu o meu sumiço, então foi perda de tempo. – falava devagar colocando as mãos encima das de Nathalia que está no seu pescoço.
— Não foi minha querida sabe por quê? Você está aqui agora, e a sua outra amiga, como é o nome dela mesmo?! Ah, lembrei! Carolina, está morta. – sussurrou a última parte usando uma das mãos para enfiar uma faca na barriga de Valu.
— Ahhhhhh. Sua filha da puta! – diz Valentina se soltando com um pouco de dificuldade,em seguida pegando a faca de Sevilla passando por seu rosto deixando um corte profundo. – Não pode ser verdade, a Lina não está morta. – puxou a faca com força do rosto da ruiva.
— O que você fez? Sua imbecil! – ela usou os poderes afastando a Nathalia de perto.
— Que foi? – Desdenhou. – Não gostou? Ah, que pena!
— Vou fazer você se arrepender disso, sua estúpida!
Nathalia furiosa, contra atacou.
— Achei que fosse melhor que todo mundo por ter nascido antes. – debochou a loira.
— Posso não ser pra você, Valentina. Mas tenho uma grande vantagem. – sorriu enquanto o sangue descia por seu rosto. – Nunca estou sozinha, mesmo não precisando.
Seus subordinados se aproximaram de Valentina cercando a mesma.
— Covarde! Você é maluca!
A ruiva de olhos verdes gargalhou alto, achando graça.
— Não mais covarde que você, já que foi capaz de deixar tudo pra trás depois do que aconteceu. Sequer contou ao Michael, aliás boa escolha ele é um gostoso igual ao Irmão, nisso somos parecidas. – Valu arregalou os olhos.
Como ela sabia do que aconteceu?
A claro, deve estar envolvida no acidente.
— Eu nunca vou ser como você. Deixa o Mike em paz, ele não tem nada a ver com o que quer que isso aqui seja. – A loira disse irritada.
— Calma. Tem mais uma coisa que descobri. – diz olhando pra unhas.– ah, lembrei, você estava grávida e não contou ao seu namorado.
Os olhos dela se encheram de água ao lembrar do bebê que perdeu.
— Cala a boca! Você não sabe de nada. – tentou avançar em Nathalia porém seus "amigos" foram mais rápidos.
— Valuzinha, é melhor você se comportar ou...– alguém interrompeu.
— Ou? O que vai fazer Nathalia?– questiona.
— Quem é você?
Questinou a ruiva sem entender o porquê daquela mulher lhe interromper.
— Sou nova na cidade. – Respondeu, sem emoção na voz.
— Como sabe quem eu sou?
— Não foi difícil descobrir e bom... achei tenho uma coisa que você vai gostar.
Nathalia se aproximou da moça desconhecida até o momento, esperando para saber do que se tratava.
— Você reconhece ele, não?!
Se aproxima de uma árvore.
Um homem moreno de olhos claros sai de trás dela com uma expressão séria.
— Lucca? C-como soube aonde me encontrar? – pergunta nervosa andando pra trás.
— Oi ,Nath. Feliz em me ver, sua vadia? – ele lançou um feitiço contra ela a fazendo gritar enquanto colocava as mãos na cabeça.
Os outros ficaram alertas.
— Acho que ela não gostou muito. – diz a mulher.
— Quem são vocês? – foi a vez de Valu perguntar.
— No momento você não precisa saber. – Sorriu pra loira. – Cuidado!
Alguns dos que estavam com a Nathalia avançaram no bruxo, enquanto os demais foram pra cima da Valentina e da mulher que não disse seu nome.
A Mesma aproveitou a distração e fugiu. Precisava falar com alguém importante urgentemente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
ANTES DO AMANHECER
ParanormalO que será que pode acontecer com uma garota que achava ter tudo o que sempre quis. Mas descobre de uma hora pra outra que aquilo não passava de uma farsa? E que um desejo insaciável por vingança está crescendo dentro de si, por causa das mentiras d...