CAPÍTULO VINTE E OITO

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Narração da autora

Agustín foi para casa.

De repente alguém toca a campainha, ele atende com a bebê no colo. Porém quando o mesmo abriu a porta não tinha ninguém além de uma carta com seu nome.

— Mas o quê? – olhou em volta e não viu ninguém. – quem será que deixou essa carta? Esse povo só pode ser maluco, né filha?! – ela dá uma risadinha.

— O sorriso mais lindo do mundo, minha bonequinha linda. – sorriu beijando a testa de Luz.

— Cheguei. – diz entrando
– Cadê a bebê mais fofa do mundo inteiro?!

— Sai, não vou da ela pra você. Nem segurei direito! –  Agus estava sério.

– Tá bom! Pelo menos posso dá uma beijo na MINHA sobrinha? – Ruggero pediu, emburrado.

— Seja rápido! – Reclamou.

— O que você tem? Não tem só a ver com a minha irmã, não é?!

Observou beijando a testa da sobrinha que gargalhou.

— Não sei, cara. Deixaram uma carta agora a pouco mais não sei quem. – olhou para ele pensativo.

Ruggero estranhou e coçou a barba.

— Cadê a carta? – ele pega o papel e entrega a Ruggero.

— Aqui! Está no meu nome. – Entregou a carta para Pasquarelli

— Você não tinha outra? Ou tinha? – O genro fecha a cara, ficando sério.

— Claro que não, seu idiota! Eu amo a sua irmã. – Relatou chateado.

— Acho bom! Humm... vamos ver o que dizer?

— É pra mim, então deixa que EU leio. – diz pegando a carta de volta.
— pode segurar ela por favor,mas é só por um minuto.

— Tá legal! Acho que você deveria descansar um pouco meu amigo, está muito estressado.

— Sim. Aham. Foda-se? – abriu
– Depois vejo isso.

Resmungou choroso.

— O que está escrito? Fala, Agustín!

— Não pode ser...eles não podem...  E-eu.. isso não é verdade. – Ele não falava coisa com coisa, constatou seu amigo.

— Como assim? Do que está falando? Não estou entendendo nada, da pra explicar por favor. – Balançou a bebê que estava sonolenta.

— Não pode ser.

— O que não pode ser, Agustín?

Ele não compreendia.

— E-eu... – Engoliu em seco. – Não estou me sentindo bem.

Agus parecia zonzo, confuso e muito distante.

Em algum lugar não muito longe.

– Ele já recebeu a carta. - alguém falava ao telefone.

–  Ótimo! Muito bem. - desligou.

Ainda Narração da Autora.

Com Valentina.

— Sua vadia!

— Ai! Era pra ter me ofendido? – pergunta a vaca ruiva.

—  O que você quer comigo?– Valentina perguntou se preparando pra atacar.

— Com você? Nada! Agora com a insuportável da minha priminha, tudo. – diz acatando a Valu antes mesmo que ela perceba.

— A Karol não vai vir atrás de mim, acho que ninguém percebeu o meu sumiço, então foi perda de tempo. – falava devagar colocando as mãos encima das de Nathalia que está no seu pescoço.

—  Não foi minha querida sabe por quê? Você está aqui agora, e a sua outra amiga, como é o nome dela mesmo?! Ah, lembrei! Carolina, está morta. – sussurrou a última parte usando uma das mãos para enfiar uma faca na barriga de Valu.

— Ahhhhhh. Sua filha da puta! – diz Valentina se soltando com um pouco de dificuldade,em seguida pegando a faca de Sevilla passando por seu rosto deixando um corte profundo. – Não pode ser verdade, a Lina não está morta. – puxou a faca com força do rosto da ruiva.

—  O que você fez? Sua imbecil! – ela usou os poderes afastando a Nathalia de perto.

— Que foi? – Desdenhou. –  Não gostou? Ah, que pena!

— Vou fazer você se arrepender disso, sua estúpida!

Nathalia furiosa, contra atacou.

— Achei que fosse melhor que todo mundo por ter nascido antes. – debochou a loira.

— Posso não ser pra você, Valentina.  Mas tenho uma grande vantagem. – sorriu enquanto o sangue descia por seu rosto. – Nunca estou sozinha, mesmo não precisando.

Seus subordinados se aproximaram de Valentina cercando a mesma.

—  Covarde! Você é maluca!

A ruiva de olhos verdes gargalhou alto, achando graça.

— Não mais covarde que você, já que foi capaz de deixar tudo pra trás depois do que aconteceu. Sequer contou ao Michael, aliás boa escolha ele é um gostoso igual ao Irmão, nisso somos parecidas. – Valu arregalou os olhos.

Como ela sabia do que aconteceu?

A claro, deve estar envolvida no acidente.

— Eu nunca vou ser como você. Deixa o Mike em paz, ele não tem nada a ver com o que quer que isso aqui seja. – A loira disse irritada.

— Calma. Tem mais uma coisa que descobri. – diz olhando pra unhas.– ah, lembrei, você estava grávida e não contou ao seu namorado.

Os olhos dela se encheram de água ao lembrar do bebê que perdeu.

— Cala a boca! Você não sabe de nada. – tentou avançar em Nathalia porém seus "amigos" foram mais rápidos.

— Valuzinha, é melhor você se comportar ou...– alguém interrompeu.

— Ou? O que vai fazer Nathalia?– questiona.

— Quem é você?

Questinou a ruiva sem entender o porquê daquela mulher lhe interromper.

— Sou nova na cidade. – Respondeu, sem emoção na voz.

— Como sabe quem eu sou?

—  Não foi difícil descobrir e bom... achei tenho uma coisa que você vai gostar.

Nathalia se aproximou da moça desconhecida até o momento, esperando para saber do que se tratava.

— Você reconhece ele, não?!

Se aproxima de uma árvore.

Um homem moreno de olhos claros sai de trás dela com uma expressão séria.

— Lucca? C-como soube aonde me encontrar? – pergunta nervosa andando pra trás.

—  Oi ,Nath.  Feliz em me ver, sua vadia? – ele lançou um feitiço contra ela a fazendo gritar enquanto colocava as mãos na cabeça.

Os outros ficaram alertas.

— Acho que ela não gostou muito. – diz a mulher.

— Quem são vocês? – foi a vez de Valu perguntar.

— No momento você não precisa saber. – Sorriu pra loira. – Cuidado!

Alguns dos que estavam com a Nathalia avançaram no bruxo, enquanto os demais foram pra cima da Valentina e da mulher que não disse seu nome.

A Mesma aproveitou a distração e fugiu. Precisava falar com alguém importante urgentemente.

ANTES DO AMANHECEROnde histórias criam vida. Descubra agora