CAPÍTULO TRINTA

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Karol

— Então fala Zenere, o que foi que aconteceu? 

Fui direto ao ponto.

Odeio rodeios.

— Espera! Calma aí, deixa eu respirar um pouco.

Ela respirou.

— Tá bom, agora fala.

— Posso apresentar meus amigos primeiro? Ou você não pode esperar, sendo que não estava fazendo nada aqui!? – Ela estava brava.

Mais essa agora.

— Sim.

Que amigos? Vocês mal se conhecem.

Pensei.

— Ótimo! Esse é o Lucca Stuart.

Aponta pro mareno lindo que está com uma garota, já não gostei dela, parece ser muito certinha.

— É um prazer conhecer vocês. – apertou minha mão.

A garota revira os olhos.

— Eu sou Melissa Hart, prazer. – diz olhando para Ruggero com um sorriso de canto.

— Não gostei dela. – Sussurei.

— Disse alguma coisa? – Hart pergunta olhando pra mim.

— Sim. Prazer, sou Karol Sevilla. – Cruzei os braços na altura do peito.

Ela ficou me encarando por uns segundos depois olhou pra Lucca.

—  Tem alguma coisa no meu rosto? – Ousei perguntar.

— N-não é que você parece familiar, só isso. –  Lucca sorriu fraco.

— É, não é nada demais. – diz a garota.

— Rum...

— Mais conta ai o que estão fazendo aqui? O que vocês querem? – Foi a vez de Pasquarelli se meter.

— Viemos porque temos assuntos pendentes com uma pessoa. – A Hart foi explicando desdenhosa. – Vocês conhecem ou só a Valu?

Argh!

— Nossa, estão tão íntimas assim?

Não fui com a cara dela mesmo.

— Karol o que foi? Por que tá agindo assim?

Estranhou minha mudança de humor.

— Nada não, Rugge – beijo ele.

Primeira vez que o chamo assim.

— Quem seria essa pessoa? – coloquei a mão no queixo. – Ah, deixa eu adivinhar.... – Fiz um suspense. – É a Nathalia.

Eles se encaram e trocam olhares.

—  Vocês sabem de alguma coisa sobre mim, não sabem?! – Ruggero acompanhou meu raciocínio.

— Sim. Mas não podemos dizer nada.

O moreno elegante exclamou.

— Por que? – Perguntei calma.

— Se não podemos dizer, significa que não vamos dizer o porque, né querida. – Debochou a tal da Melissa, em seguida sorriu pra mim.

Mal a conheço e já quero quebrar todos os seus ossos.

— Não me diga.

Levantei ficando cara a cara com ela.

ANTES DO AMANHECEROnde histórias criam vida. Descubra agora