Ela virá

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oi meus amores, mais uma vez desculpem a demora. Estamos chegando a uma parte crucial da estória e queremos que tudo fique perfeito e sem furos. Por isso a gente ta tendo um pouquinho de dificuldade para montar todo nosso quebra cabeça. SPOILER ALART: vem muita treta... uma atras da outra. Começamos no capitulo anterior, e só vamos parar quando a fic acabar kkkkkkk enfim.. sem mais delongas boa leitura.

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Maven's point of view

— Lucius - Chamo meu assistente de maneira autoritária

— Sim, meu senhor - Ele se materializa ao meu lado enquanto uma grande comitiva caminha em meu encalço.

— Cancele todos os meus compromissos e simplesmente esqueça que eu existo - Os olhos acinzentados do prateado ao meu lado se arregalam - Cumpri todos os meus deveres pendentes e urgentes, outras coisas podem esperar. Tenho coisas mais urgentes para resolver, não quero ser incomodado - Ele apenas assente e começa a trocar palavras com a minha comitiva - Senhores - Comprimento os lordes e me apresso em me afastar enquanto consigo.

Todos os presentes nos corredores por onde passo evitam me olhar, sei que eles sabem. Eu odeio ser o centro das atenções de maneira tão negativa e errônea, não poderia odiar mais à imprensa por isso. Não consigo nem imaginar o que se passa na cabeça de Mare. Ah, Mare.

Precisava saudar as legiões que acabaram de voltar do Gargalo e isso infelizmente ocupou toda a minha manhã. Nenhum daqueles soldados sequer ligava para a minha presença ou para as medalhas de honra, apenas queriam o conforto de suas casas e o abraço de alguém que amam.

Não tinha noção do tamanho do escândalo até Lucius me informar do furo. Estou possesso e sinto que ouvirei alguns sermões vindos de Elara, eu definitivamente não precisava de um escândalo agora.

Me apresso na direção do nosso quarto, nem me preocupo em me livrar da coroa ou do uniforme militar preto cheio de medalhas brilhantes que tilintam contra o meu peito a cada um dos meus passos. Irritante.

Travo no topo da escada do nosso andar. Eu estraguei tudo. Definitivamente não estou pronto para enfrentar o que quer que me espera por detrás das portas daquele quarto, o pensamento de magoá-la, me congela por inteiro. Me faz sentir impotente e estupido.

Eu nunca trairia Mare. Tudo não passou de um mal entendido do qual a imprensa resolveu tirar vantagem, mas eu não vou permitir que isso se estenda até o meu noivado, chega de me esconder e evitar.

Com o pensamento confiante e passos incertos, chego até a porta. Não penso em bater, apenas entro e me deparo com um completo vazio. A ante sala está vazia, poderia dizer o mesmo do quarto mas consigo escutar risadas abafadas, reconheço a que pertence a Mare, costumava escutar esse som com frequência e só agora percebo, sua risada é uma de minhas maiores saudades.

Me aproximo do quarto preso na melodia da sua risada desarmoniosa porém encantadora. Uma de suas criadas, a ruiva, parece mexer no cabelo de Mare com tamanho cuidado e agilidade, é uma habilidade admirável.

Pigarreio para que percebam a minha presença. A ruiva se curva em uma reverência e as feições de Mare se curva em desprezo, sua expressão é como um soco no estômago.

— Deixe-nos, por favor - Mare pede com gentileza - Já cansou dela como cansou de mim, querido? - As palavras soam tão desgostosa quanto sua indiferença, Mare não me olha.

Ela está diferente, mal a vejo de cabelos presos e até mesmo o estilo de seu vestido me parece estranho, talvez ela esteja mudando com as estações.

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