Silêncio

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Oi amores, quem é vivo sempre aparece né? Nos perdoem pelo super atraso.
Estamos trabalhando para correr com a escrita e não deixar vocês na mão. No feriadão, nós duas vamos estar viajando, logo não vamos ter um dia certo para atualizar aqui. A gente pede perdão desde já e um pouquinho de paciência também.
Gostaríamos também de agradecer pelos favoritos, comentários e visualizações. A gente ama ler o que vocês pensam, as teorias e surtos, cada uma de vocês tem uma super importância para o crescimento e desenvolvimento da história. 
OBRIGADA.
Boa leitura :)



Maven's point of view

  Silêncio. Eu amo o silêncio e todos os benefícios que o acompanham. Mas o silêncio de Farley é excruciante! Já estamos em Archeon a uma semana e não tenho notícia alguma da Guarda, ninguém fez questão de se pronunciar ou tentar explicar a situação.

  Meus pais fizeram um posicionamento há uns 2 dias repudiando a Guarda e qualquer um que se associa-se a eles, pelo menos eles tomaram alguma atitude.

  Não sei se comemoro o silêncio de Farley ou se isso só alimenta o meu ódio. Tenho certeza de que se a encontrasse, não conseguiria raciocinar direito e definitivamente não quero agir pelas emoções.

  Deixar as emoções me guiarem, um arrepio percorre minha espinha ao lembrar de Mare desacordada em meus braços, como me senti inútil e vazio. Se eu a tivesse perdido para sempre, nunca me perdoaria.

  Estava totalmente fora de controle. Fiquei muito irritado com a minha mãe ao saber da sua decisão peculiar ao me dopar, queria estar ao lado de Mare o tempo todo. Segurar a mão dela ou até mesmo assistir o seu sono, apenas garantir que ela continuasse viva. É o que tem me levantado da cama.

  Não estou dormindo direito, de volta à capital, meus deveres se intensificaram mais do que nunca. Preciso estar com Mare para garantir sua segurança e também achar o responsável pelo problema. Tenho saído como Thomas todas as noites em busca de respostas sobre o paradeiro de Diana Farley ou de qualquer um de seus companheiros, meus pais transformaram minha tarefa em algo ainda mais difícil, ninguém quer se associar a guarda. Ao menos é o que dizem.

  As mãos ágeis e imprevisíveis em volta do meu pescoço me lembram exatamente onde estou, o que estou fazendo e quem está tentando me enforcar a todo custo. Elane se aproveita da luminosidade das chamas e do campo de força para se esconder de mim.

  Seu corpo está grudado em minhas costas, tenta estabelecer uma maneira firme de enroscar os braços pequenos pelo meu pescoço mas a nossa diferença de tamanho é notável e isso está complicando a vida dela.

  Ela finalmente consegue parar de se debater e tem uma posição firme para que possa tentar me enforcar para ganhar a luta na arena, o que ela não esperava era que tudo isso fazia parte da minha estratégia para ganhar. Em um piscar de olhos, meu corpo assume uma temperatura sobre-humana e o grito estridente de Elane é o sinal da sua derrota.

  As mãos e braços da ruiva estão em carne viva, a mesma está se debatendo no chão de dor. Provos rapidamente desfaz a cúpula e alguns curandeiros entram com suas mãos ágeis e geladas para curá-la.

  Espero que se recomponha para que eu possa dirigir minha palavra a ela, por mais que isso não passe de um mero exercício, me sinto na obrigação de perguntar como ela está. Depois de um breve cumprimento, reparo como ela vai até a retaguarda de Evangeline, basicamente a sombra da magnétron.

  Nossa luta foi a última do treinamento de hoje. Mare ainda não está treinando pois está com dispensa médica. Seus poderes voltaram ao normal alguns dias depois do acidente, os médicos acreditam que a hemodiálise foi o principal motivo para eliminar o líquido da pedra silenciosa.

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