Capitulo 8 (O caminho para a distância)

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Ricardo
          — Ela era espetacular até agora tinha gravado aquela dança pervertida e sexy dela no palco e gozado algumas poucas vezes enquanto à olhava daquela maneira tão desinibida e viva no monitor do meu escritório aquela garota tinha futuro especialmente dançando daquela forma tão provocadora é claro que sabia o quanto era boa especialmente em cada curva do seu corpo,Brenda sabia como usar tudo aquilo e estava bem disposto à recebê-lo aquela noite.
         — Era por volta das três e meia da manhã as pessoas começavam à sair e com isso meus funcionários se preparavam para ir pra casa então saio do meu escritório com uma idéia clara e fixa na mente.
Ricardo:– Antônio onde está a Brenda?
Antônio:– Foi se trocar para que eu possa levá-la pra casa.
Ricardo:– Não precisa mais.
Antônio:– E por que não?
Ricardo:– Porque eu vou levá-la.
         — Não posso culpar o cara por desejá-la nem me importava se tinham segundas intenções para aquela noite porque seria eu que à levaria e teria aonde queria.
       — Enquanto entro no meu carro em frente à boate que tinha erdado do meu pai quando faleceu me perguntava se ele estivesse vivo esse lar de luxúria e diversão ainda estaria de pé?Tenho certeza que não apesar de não odiá-lo nunca cheguei à amá-lo talvez pelo fato de ter feito da vida da minha mãe um inferno fosse mais do que suficiente para ter uma distância quase que palpável entre nós dois quando lembro da maneira que chegava em casa caindo de bêbado tenho vontade de revivê-lo só pra poder quebrar sua cara e lhe ensinar à ser um cara melhor pra ela,antes que pudesse evitar já estou meio puto e excitado dentro desse carro mas isso meio que é apaziguado com a saída dela pela porta dos fundos.
Brenda:– O que está fazendo ainda aqui?
Ricardo:– Te esperando vem entra.
Brenda:– Não obrigado o Antônio vai me levar até em casa.
Ricardo:– Ainda insistindo em um erro?
Brenda:– Minha vida privada não é da sua conta.
Ricardo:– Mesmo assim ainda acho que terá que vir querida.
Brenda:– Por favor Ricardo para com isso!
Ricardo:– Com o que?
Brenda:– Essa mania de perseguição.
Ricardo:– Olha o Antônio não vai poder levá-la mas ficarei feliz em fazer isso.
Brenda:– Você é impossível!
           — Ela faz uma cara de desgosto como se isso fosse mesmo me afastar mas de todo modo cede e acaba entrando no carro e colocando o cinto de segurança.
Brenda:– Satisfeito?
Ricardo:– Muito mas fico me perguntando se seria uma boa idéia chegar à essa hora na casa da sua avó ela provavelmente está descansando depois de um longo dia de trabalho.
Brenda:– Droga!Você deve estar certo mas...espera um pouco aí!
Ricardo:– Que foi?
Brenda:– Você tá tentando me manipular não é isso!?Você é muito safado mesmo!
Ricardo:– Estou apenas preocupado com sua avó deixa para lá.
           — Enquanto dirigia pensava que poucas pessoas sabiam a maneira que eu agia apenas caia a ficha pouco tempo depois que estavam caídas dentro da rede mas essa garota era diferente de algum jeito sempre sabia as formas que tentava trazer alguém para o meu lado.
Brenda:– De qualquer jeito eu esqueci minhas chaves!Droga!
Ricardo:– Se quiser pode dormir lá em casa.
Brenda:– Você bem que ia gostar se eu fizesse isso não é?
          — Sorrio para mim mesmo e em seguida olho pra ela que parece meio sem graça depois de ter a pergunta respondida através de um olhar.
Brenda:– Você ainda mora naquele mesmo canto?
Ricardo:– Sim querida.
         — Tinha me mudado para um apartamento na Vila Nova Conceição e já estava uns bons sete anos pouco antes da minha irmã se envolver com um dos meus melhores amigos e aquela desgraça acontecer com ela e meu sobrinho mas agora eram águas passadas e não adiantava trazer à superfície essa história.
Brenda:– Ricardo?Alô!?Acorda!
         — Sem perceber já estava na frente da minha casa com ela batendo no vidro do carro o que significava que passaria a noite em meu humilde apartamento é bom saber.
Brenda:– Você parecia que estava no mundo da lua.
Ricardo:– Não está longe da realidade.
         — Andamos juntos e não posso me impedir de olhar pro rebolado que dá naquela bunda tão gostosa me deixa com vontade de pegá-la aqui mesmo mas seria atentando ao pudor e com certeza ficaria me dizendo que não tenho vergonha na cara e não presto e etc.
Brenda:– Esse lugar é mesmo incrível!
Ricardo:– A gente só está subindo no elevador.
Brenda:– Mesmo assim é um puta lugar incrível me lembro da vez que vim aqui não parecia ser como está sendo agora.
Ricardo:– Você lembra da primeira vez que entrou em casa?
          — Por que não olha pra mim gatinha?Adorei a maneira como se apresentou e aquilo sim foi um lembrete que seria inevitável que a gente se reencontrasse outra vez.
Ricardo:– Brenda?
Brenda:– Oi?
Ricardo:– Por que não olha pra mim é responde?
Brenda:– Droga Ricardo!Não precisa ser tão direto!Não vê que estou com vergonha!?
Ricardo:– Do que?
         — Queria pressioná-la um pouco e ter alguma resposta do por que tinha me beijado da primeira vez que nos conhecemos.
Brenda:– Porque não gosto de falar sobre isso.
Ricardo:– Por que não?
Brenda:– Beijei você porque queria fazer ciúmes ao Antônio!
Ricardo:– Tem mais aí não tem?
        — Dessa vez tenho seu olhar preso no meu éramos como imãs e não adiantava pensar no depois porque queríamos um ao outro naquela hora e mesmo passando as mãos por todo seu corpo e sentindo o perfume ao cheirar aquele pescoço acabo beijando sua boca mesmo estando de costas e coloco seu corpo contra a parede oposta depois que saímos do elevador e vou traçando beijos demorados em seu queixo,na testa e em suas bochechas e vejo seus olhos fechados até que viro seu corpo de encontro ao meu e sinto suas mãos em meus ombros.
Brenda:– Ricardo por favor espera.

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