Capítulo 31 (Tempo de tempestade)

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Brenda
          — Estava começando à despertar quando algo cutucava lá em baixo bastante duro e porra!
Brenda:– Não acredito!
Ricardo:– Bom dia querida.
         — Eu não podia estar...mas tinha Deus!Não acredito que estou pelada em cima dele e também não acreditava que ia perguntar aquele tipo de coisa meio que óbvio gostaria que a resposta fosse diferente.
Brenda:– A gente não transou né?
Ricardo:– O que você acha?
         — Ele continuava sorrindo e alisando meu cabelo e droga era muito bom!Tentei sair de cima dele mas sua mão nas minhas costas não deixou
Brenda:– Que foi?
Ricardo:– Espera um pouco mais.
        — Não podia deixar que isso fosse mais longe à propósito me lembro um pouco que estava no terceiro filme e sim quis ir até o fim e por incrível que parecesse acabei adorando mesmo estando me cagando de medo e vez ou outra fechando a vista quando aparecia aqueles monstros comendo as pessoas confesso que tinha gostado muito especialmente do terceiro que era uma história diferente porque não é centrada na protagonista do primeiro e envolvia casamento então acabei amando mas infelizmente quando os créditos estavam passando pedi para o Ricardo não me deixar dormindo sozinha porque estava me borrando de medo então meio que o induzi aquilo indiretamente é claro mas conforme íamos conversando na madrugada eu me senti confortável o bastante para beijá-lo e tentar pegar no seu pau porra!
Brenda:– Você deve achar que sou doida.
Ricardo:– Não por que?
Brenda:– Falo pra você se afastar de mim e logo estamos nos pegando na cama.
Ricardo:– Não tenho problema com isso.
Brenda:– Claro que não tem.
           — Droga não sei se foi todo aquele cuidado com as palavras ou a maneira que estava me alisando que comecei à adormecer novamente e com isso sonhei com várias pesssoas dentre elas meus pais que ultimamente não saiam da minha mente acho que depois que descobriram o segredo sobre minha bulimia as coisas meio que foram expostas tenho muita vergonha do que fiz com meu corpo mas não tive muita escolha na época das competições de beleza e houve uma vez que meu pai me levou para tomar um sorvete e ao chegar em casa e minha mãe ver o que tinhamos ido fazer brigou com ele lhe dizendo que seria horrível ter uma competidora gordinha e que por causa dele minha mãe teria que tomar medidas drásticas mas necessárias e foi a primeira vez que tinha vomitado por sua causa e ela me fez botar todo o sorvete pra fora.
            — Apesar de estar lembrando dela não estava mais à odiando minha mãe não estava aqui e agora só restava lembranças ao retornar lentamente me espreguiço e não o sinto do meu lado e quando me levanto colocando os lençóis em volta do corpo cheiro um aroma de comida no àr.
Brenda:– Ricardo?
Ricardo:– Aqui.
          — A voz dele surgia da cozinha e quando me aproximo lhe vejo em pé na frente do fogão apenas de cueca preta box destacando cada uma das suas tatuagens especialmente aquela de caveira que tinha nas costas como ele adorava esse tipo de coisa nunca conheci alguém que amasse tanto se tatuar como ele.
Ricardo:– O que foi?
         — Não sei como mas acabei o abraçando por trás colocando minha bochecha apoiada nas suas costas e meus braços o rodeavam como correntes.
Brenda:– Nada mesmo.
          — Ele ficou do meu lado muito mais do que eu estive gostaria de não ser uma juíza fodida que julga as outras pessoas mas como posso confiar em alguém como o Ricardo?A resposta vinha clara na mente eu já confiava.
Brenda:– Fazendo o café da manhã querido?
Ricardo:– Olha só estamos nos tratando de forma civilizada heim?
Brenda:– São que horas?
Ricardo:– Umas nove e meia.
Brenda:– Certo preciso tomar um banho e ir embora.
            — Ele me olha de canto de olho não acreditando na desfeita que estava lhe fazendo mas é claro que não iria ir assim.
Brenda:– Obvio que vou comer antes.
           — Então sua expressão se suaviza um pouco e por causa disso acabo lhe beijando no pescoço.
Ricardo:– Precisa parar de fazer esse tipo de coisa.
Brenda:– Por que?
Ricardo:– Se não vou ter que trepar com você de novo.
Brenda:– Com certeza né?
          — Vou tirando aquele lençol e ao entrar no banheiro e afastar aquela pequena porta de vidro que ficava no canto do chuveiro e abrir é como se todo o resto se esvaisse do meu corpo mas mesmo negando o sentia por toda parte em meus braços na barriga nos seios e entre as pernas onde me sentia um pouco sensível e naquela marca no pescoço.
Brenda:– Porra Ricardo!
         — Vou ter que usar algo pra tampar aquele chupão que tinha ficado um pouco roxo e ao terminar de colocar o sabonete líquido e esfregá-lo pelo corpo tinha certeza que seu cheiro de alguma maneira tinha ficado sobre minha pele.
         — Ao colocar a toalha em volta de mim minha roupa já estava dobrada em cima do balcão que ficava perto da saída é quase loucura pensar que à poucas semanas estava puta da vida com Antônio por não olhar pra mim da maneira que olha para a Lúcia e agora estava com Ricardo impregnado na cabeça.
Brenda:– A vida é mesmo doida.
Ricardo:– No que está pensando?
Brenda:– Segredo de estado.
          — Ele já tinha colocado uma camiseta preta simples e terminava de colocar o último prato que parecia ser de ovos com pão e manteiga e uma garrafa de café na outra ponta com mais leite numa jarra de vidro e panquecas em outro prato.
Brenda:– Nossa isso tudo foi você?Não sabia que se virava bem na cozinha.
Ricardo:– Tenho meus momentos.
         — Será que deveria comer daquela maneira?Não que estivesse com medo de fraquejar porque acreditava que não iria vomitar mas a carne era fraca de vez em quando.
Ricardo:– Se não quiser comer não é obrigada.
Brenda:– Não é isso eu quero Ricardo!
        — Queria deixar claro que não estava com medo mas me sentia insegura até que faz aquilo.
Ricardo:– Você não precisa comer só pra me agradar faça aquilo que achar melhor.
      — E simplesmente beija a minha mão tudo bem o cara estava pretendendo me quebrar mesmo então resolvo tomar um copo de leite e mordiscar alguns pedaços do pão e naquela manhã ainda recebi uma mensagem de voz do whatzapp de Julieta.
        " — ESTOU BEM APENAS ASSUSTADA PELA NOITE PASSADA MAS ENFIM ACABOU PODERIA VIM AQUI EM CASA PRA CONVERSARMOS MELHOR?"

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