Capitulo 17 (A Acusada)

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Brenda
           — Estou acabando de me aprontar em frente ao banheiro tinha colocado um biquíni branco apesar de fazer um tempo que não ia a praia estava feliz por ir mas era com alguém que nunca pensei antes em dar uma volta pela rua muito menos sair como velhos amigos e certo essa parte já tinha sido burlada fazia um tempinho mas considerava ele como amizade colorida talvez?
Brenda:– Deus eu não presto!
Lisa:– Filha está pronta?
Brenda:– Estou acabando vó!
           — Dona Lisa também ia comigo mas em cima da hora surgiu um pedido à ser entregue naquela tarde e perguntei se não era melhor ficar e ajudá-la mas ela me repreendeu dizendo que era velha e não caquetica por isso foi me expulsando de casa mas com muito amor no fim eu acho.
Brenda:– Tudo bem você consegue!
           — Tentava acalmar meu reflexo no espelho que estava com um bloco de gelo no estômago e não sabia por que era apenas o Ricardo nada demais.
Ricardo:– Bom dia amor.
          — Retiro o que disse acho que vou vomitar e não que tenha pensado em fazer isso mas estava nervosa o cara estava de short de banho bem curto com uma camiseta apenas e aqueles óculos pretos é pra testar a paciência de quanto posso suportar ainda bem que estava protegida um pouco com uma toalha branca de tecido fino preta amarrada na cintura com uma bolsa de lado e um chapéu de palha estava me sentindo um pouco vestida pelo menos.
Brenda:– Bom dia e vó a senhora tem certeza que...
Lisa:– Vai embora logo daqui garota!Ricardo?
          — Ele à olha ainda sentado no sofá da sala com aquele àr de debochado mas dessa vez ficou sério para ouvir o que ela lhe diria.
Lisa:– Tome conta da minha neta.
Ricardo:– Mas é claro.
         — Por que apenas esse leve toque no meu braço me faz arrepiar dessa maneira?Tem que ter alguma coisa de errado comigo talvez esteja bem doente ainda.
Ricardo:– No que está pensando?
Brenda:– Em nada e aí?Vamos pra qual praia mesmo?
Ricardo:– Surpresa.
         — Ele abre a porta do carro para que eu entrasse me deixando desconcertada com esse gesto.
Brenda:– Que cavalheiro.
Ricardo:– Não repara é apenas a parte de fora.
Brenda:– Obviamente.
        — Tentava entendê-lo e ao mesmo tempo entender o que se passava comigo porque com certeza alguma coisa tinha mudado era nós ou aquele tipo de atenção por estar sem minha melhor amiga aqui em São Paulo?Teria que ter mais atenção nos detalhes.
        — Enquanto dirigia sentia aquele vento fresco da manhã e relaxei apenas durante muito tempo não fazia isso então apenas deixei me levar.
        — O silêncio entre nós se prolongou e acabei não puxando tanto assunto assim e nem ele depois que coloquei meus fones de ouvido e deixei ser embalada pelas músicas na minha playlist acabei adormecendo um pouco.
Ricardo:– Ei querida?Para de sonhar comigo.
          — Acabei me acordando com esse safado sussurrando no meu ouvido.
Brenda:– Já chegamos?
Ricardo:– Sim aqui estamos na praia de Guaratuba.
          — Esfrego um pouco meus olhos e sinto aquele som cobrir meu corpo e os braços dele ao meu redor.
Ricardo:– O que acha?
         — Eu via o mar aquela areia fina e um pouco acinzentada esse lugar era um pouco mais isolado do que as outras praias e ao nosso redor tinha pequenas florestas que davam um àr mais aconchegante e fechado para quem chegava ali.
Brenda:– É muito lindo Ricardo!
Ricardo:– É mesmo.
         — Ao olhar em seus olhos por alguns segundos fico um pouco sem graça e acabo sorrindo pra ele não queria admitir nada no momento nem pelo resto da minha vida.
Brenda:– Quero relaxar pelas próximas horas aqui.
Ricardo:– Tem uns arbustos aqui atrás caso queira fazer um pouco.
Brenda:– Não disse isso!
          — As vezes penso que o Ricardo é uma criatura totalmente sexual que só pensa naquilo de vez em quando dá até pra contornar mas sempre voltava ao ponto de partida.
Ricardo:– Quer uma água de coco?
Brenda:– Não obrigado.
           — Coloco a toalha que estava amarrada na cintura no chão de areia e ao olhá-lo novamente Riicardo me observava como se estivesse desconfiado sobre o que eu queria fazer com meu corpo e os vomitos mas estava realmente querendo não fazer mais isso comigo mesma.
Ricardo:– Voltamos aos velhos hábitos de novo?
Brenda:– Qual é!Não me julga!Olha não quero mais fazer isso comigo mesma.
Ricardo:– Tem certeza?
Brenda:– Tenho.
Ricardo:– Ótimo.
            — Ele me beija no canto da tempora e sai um pouco para uma barraca de comida e ao tirar meu protetor solar um cara chega me perguntando se gostaria que ele passasse em mim mas antes de responder aquele anti-herói chega falando.
Ricardo:– Não precisa irmão estou aqui pra isso.
Brenda:– Você não acha que foi meio evasivo?
Ricardo:– Por que?Queria dar pra ele?
Brenda:– Você é tão idiota as vezes!
Ricardo:– E você é bem inocente.
Brenda:– Não precisa me elogiar.
Ricardo:– Quer que eu passe?
Brenda:– Já que só tem você então por favor.
           — Me deito e o sinto desatar meu biquíni aquilo por si só não teria nada sexual mas minha mente pervertida se lembra das vezes que nos pegamos e tento ao máximo não mostrar o rosto pra que ele percebesse o quanto estava queimando de vergonha e ao sentir o produto gelado e suas mãos me acariciando nas costas parece ser um gatilho imediato em seguida passa por minhas coxas e se demora um pouco na bunda.
Brenda:– Ei!Não vai mais sair daí?
Ricardo:– Até parece que não gostou.
            — O safado tinha razão estava adorando aquela sessão de pegação implícita ali mas droga!Não devia estar gostando daquela maneira.
Brenda:– Acaba logo com isso!

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