Capitulo 20 (A vida dos pecados)

49 17 0
                                    

Ricardo
          — Tinha tomado uma última dose de uísque enquanto os caras passavam as cartas e o show das dançarinas da boate começavam,Brenda já tinha retornado e estava servindo bebidas no bar ao lado do Antônio já que tinha sido bem recente que tinha saído do hospital optei por ela ficar apenas naquele setor essa noite e como sempre fez um bico irresistível mas estava em cima da hora e as pessoas lotavam o lugar por isso não consegui fodê-la rapidamente no banheiro ou até nós corredores porque a senhorita puritana achou que alguém nos pegaria e foda-se não estava nem aí para ninguém a boate era minha e fazia o que quiser com quem eu desejasse na hora que achasse melhor e ponto.
           — Alguns momentos passam e algumas das dançarinas vem até nós para esfregar seus corpos e tentar ganhar alguns trocados por fora e uma delas tenta me beijar e antes que pudesse fazer isso ela é empurrada pra longe de mim pela minha garota não tão puritana agora que está com uma feição de raiva na cara e acaba se esfregando contra meu corpo e me beijando na frente dos caras e ponto pra essa mulher que sempre conseguia me surpreender em qualquer segundo talvez fosse por essa razão que estou tão interessado é como se cada vez mais que nos surpreendemos quisesse muito mais e a fonte para minha sorte está longe de secar.
Brenda:– Não pense que pode beijar outras entendeu?
            —  Ela sussurra essa parte em meu ouvido de uma forma que me aquece e me deixa excitado.
Ricardo:– Quem disse que preciso de alguma delas quando tenho você?
          — Nos olhamos por alguns segundos e fico hipnotizado por aquele sorriso me faz pensar em corpos nus e lençóis e suas pernas ao meu redor enquanto à penetrava rápido mas minha atenção é puxada por um dos caras que joga alguns palitos de fósforo na minha cara.
Ricardo:– Ei!
       " — Por que não acham logo um quarto!?"
          — Não seria má idéia mas sabia que se inventasse de arrastá-la para algum lugar da boate teria alguns minutos de birra e falatório quando poderíamos estar fazendo coisa melhor.
Brenda:– Vou trabalhar!
         — Bato em sua bunda e sorrio na sua direção parecia que o impossível aos poucos estava acontecendo e só poderia ser algum trabalho que jogaram sobre mim mas estava viciado nessa garota.
        — Com as horas passando e as vitórias e perdas acontecendo faltava apenas passar o convite que dona Thereza me fez para Brenda que estava terminando de colocar os copos embaixo da mesa principal seu turno estava quase acabando.
Brenda:– Quer alguma coisa?
Ricardo:– Você pelada.
Brenda:– Desculpa não temos essa bebida aqui chefe.
Ricardo:– Adoro quando banca a difícil pro meu lado.
Brenda:– É porque eu sou.
          — Ela pisca pra mim e depois mastiga alguns amendoins que eram servidos como petiscos para os fregueses que queriam além de uma bebida um acompanhamento.
Ricardo:– Daqui à meia-hora saímos.
Brenda:– Você e eu?Que assustador!
Ricardo:– Assiste à filmes de terror?
Brenda:– Não são meus preferidos mas de vez em quando de preferência de dia para que não morra de medo.
         — Àquela afirmação me deixou um pouco chocado.
Ricardo:– Não acredito nisso!
Brenda:– O que está falando?
Ricardo:– Você assiste filmes de terror de dia Brenda?Sério!?
Brenda:– Nem todos são tão corajosos assim querido.
         — Essa garota sabia como provocar um cara isso agora era certo quanto querer levá-la pra cama.
Ricardo:– Ei!
Brenda:– Oi?
Ricardo:– Tá livre esse fim de semana?
Brenda:– Talvez por que?
Ricardo:– Um jantar com minha mãe.
        — Ela me olha de um jeito desconfiado e até mesmo surpresa não me admirava estar assim comigo eu estou dessa maneira também.
Brenda:– Um jantar?Estamos tão íntimos assim?Uau!
Ricardo:– Claro que ainda pretendo comer você depois então...
        — Tentava mudar o foco da conversa para outras coisas já que não sugeria esse tipo de loucura bem que me lembre nenhuma mulher até hoje então sim estava repensando certos valores ultimamente.
Brenda:– Claro que romântico.
        — Ela sorri pra mim me deixando um pouco sem graça porque não fazia idéia do que ia decidir.
Brenda:– Pode ser.
       — Não sei se entende o tipo de coisa que está causando em mim mas retirou um peso dos meus ombros é claro que mencionaria isso depois de rolarmos pelo chão.
Ricardo:– Passe pela minha sala.
Brenda:– Posso ir sozinha pra casa.
Ricardo:– Não vou repetir.
Brenda:– Tá bem!
       — Vou subindo quando Antônio faz um sinal para conversarmos no meu escritório e antes de ir sou chamado por alguns clientes que felizes com o atendimento e as drogas em questão me felicitam e acabam por me convidar eu apenas declino o pedido deles mas acabo assistindo uma partida dos caras então depois que acaba vou indo outra vez e ao chegar tinha alguns quadros em cima da mesa principal que não estavam naquele lugar bem talvez tenha me esquecido de guardar as lembranças no lugar certo.
Antônio:– Ótimo trabalho cara.
Ricardo:– É como sempre.
           — Sua risada debochada é a concordância que esperava de qualquer um.
Antônio:– Preciso de mais entorpecentes eles já acabaram e também de seringas algumas foram descartadas e você sabe como é a demanda do pessoal.
Ricardo:– É eu sei.
            — Pego uma pequena chave onde guardava os principais entorpecentes e as drogas mais vendidas não tinha confiança em mais ninguém para deixar essa responsabilidade então ficava comigo.
           — Abro o compartimento que ficava embaixo do piso sobre o tapete persa e lhe dou o bastante para que novamente continuasse o bom trabalho.
Ricardo:– Espero que isso seja o bastante.
Antônio:– Talvez até o fim da noite descobriremos.
           — Antes de sair volta outra vez.
Antônio:– Tem mais uma coisa.
Ricardo:– O que?
Antônio:– Aquele incidente na rua com a prostituta sobre a violência que ela quase sofreu com os caras.
Ricardo:– Felizmente meus seguranças estavam por perto você sabe que o que acontece do lado de fora nem devia ser mais problema meu.
Antônio:– É eu sei.
Ricardo:– Vai trabalhar.
Antônio:– Certo cara.
            — Enquanto fechava outra vez aquele compartimento pensei em ter falado antes mas a hora tinha chegado.
Ricardo:– Por que não sai de onde posso vê-la querida?   

Ricardo:– Por que não sai de onde posso vê-la querida?   

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sobre tua Pele - Série IMPERFEIÇÕES Onde histórias criam vida. Descubra agora