Sobre tua Pele - Série IMPERFEIÇÕES

Capitulo 24 (Voto de Silêncio)

Ricardo
           — Era a noite do jantar e não fazia idéia se estaria pronta ou mesmo se ia mas estou aqui em frente da sua casa dentro do carro vez ou outra observando a saída do lugar que morava era por volta de sete e cinquenta da noite e quanto mais se aproximava da hora mais nervoso me sentia tinha comprado aquele vestido e jogado um pouco na sua cara que me devia um favor é claro que tinha todo o direito de se negar à ir mas estava desejando que não fizesse isso é quando à vejo aparecer na porta mais linda do que nunca usando aquela bendita roupa que realçava seus contornos nos lugares certos com aquele corte profundo em V que dava uma visão generosa dos seus seios e aquela abertura nas laterais da sua cintura em formato de triangulo no meio que descia em uma cauda longa em um corte sereia que deixava ela ainda mais deliciosa se era possível com aquele abertura nas pernas que mostrava suas coxas quando descia  das escadas por Deus a mulher estava uma verdadeira tentação.
            — Vou me aproximando de carro até seu encontro que se mantinha calma e desconfiada parecendo não acreditar que estava fazendo esse tipo de coisa.
Ricardo:– Não precisa ficar insegura querida você está linda.
Brenda:– Você.
           — Ela me olha de uma maneira nada agradável mas no fim acaba cedendo porque como lhe disse antes me devia uma e certas coisas precisavam ser lembradas e ao entrar seu cheiro me deixa bêbado se não estivessemos um pouco separados naquele momento pularia em cima dela fácil.
Ricardo:– Eu já falei mas vou repetir você está linda.
Brenda:– Obrigado.
Ricardo:– Adorei essas botas também vão ficar ótimas quando...
           — Ela me olha com expectativa como se esperasse que eu falasse alguma merda mas com certeza enquanto à estivesse fodendo por aqueles banheiro ou outro lugares que fosse aqueles saltos estariam contra minhas costas no momento que aquelas pernas estivessem ao meu redor.
Brenda:– Tenho certeza que está pensando em alguma coisa pervertida né?
Ricardo:– Provavelmente.
Brenda:– Não iria vim mas como me disse tão gentilmente te devo uma e valeu por me lembrar!
           — Seu sarcasmo me deixa com mais vontade de meter dentro dela mas me segurei já que continuava meio puta da vida com os lances que tinha descoberto.
Ricardo:– E como está?Tem vomitado ainda?
Brenda:– Quase cheguei à fazer isso hoje.
          — Não conseguia ver seu rosto completamente porque olhava pela janela à fora talvez com vergonha ou raiva de si mesma e isso poderia levá-la aos velhos hábitos de novo.
Ricardo:– E o que aconteceu que não foi até o fim?
Brenda:– Eu prometi que não faria mais essas loucuras sabe?
Ricardo:– Pode me ligar à hora que quiser e conversar sobre isso.
Brenda:– Conversar apenas não é?
Ricardo:– Querida que mente pervertida é sério adoro isso em você.
Brenda:– Engraçadinho.
            — Quando chegamos entrego as chaves do meu carro para o manobrista e vejo Brenda se olhando e tentando arrumar mais ainda o cabelo e a roupa como se já não fosse possível que estivesse gostosa o suficiente.
Ricardo:– O que foi?
Brenda:– Esse restaurante parece muito caro e talvez não seja pra mim qual o nome desse lugar?
Ricardo:– La Tambouille um restaurante que meu pai gostava de levar minha mãe quando estava de bom humor ele morreu mas a comida boa ficou.
Brenda:– Seu pragmatismo é assustador sabia disso?
Ricardo:– Não esquenta e à propósito você está uma delícia mal posso esperar pra ficarmos sozinhos.
Brenda:– Seu tarado!
            — Antes de falarmos mais chegamos na mesa onde dona Thereza já estava nos esperando ela parecia tranquila e sorri quando me vê.
Thereza:– Meu filho fico feliz que tenha vindo e trouxe uma bela jovem com você,sua namorada?
Ricardo:– Até ela entender...
Brenda:– Não senhora somos colegas de trabalho.
           — Brenda tenta desconversar mas minha mãe saca tudo já pela maneira que suas bochechas estão rosadas ou a forma que tenta negar o óbvio porque não ligava o que pensavam sobre nós eu apenas à desejava.
Ricardo:– Já pediu?Estou morrendo de fome.
           — Tiro a cadeira pra Brenda sentar que me olha desconfiado essa garota sabe o tipo de cara que está se metendo pelo menos deveria lhe dar um crédito por isso.
Brenda:– Tão cavalheiro.
           — Confirmo com a cabeça lhe dando uma risada em seguida.
Thereza:– Esse menino lembra muito seu pai às vezes me deixa um pouco assustada o quão parecidos são.
Brenda:– Tanto assim?
Ricardo:– Não exagere dona Thereza.
Thereza:– Bom eu já pedi então fiquem à vontade para fazerem seus pedidos meus queridos.
         — Ela ergue um pouco sua taça bebendo em seguida o vinho branco e ao abrirmos o cardápio vejo uma infinidade de pratos,acompanhamentos.
Ricardo:– Fica à vontade pra escolher o que quiser.
Brenda:– Nossa aqui tem tanta coisa e olha o preço de tudo isso!Caramba!
Ricardo:– Como eu disse escolha o que quiser é minha convidada.
         — Então acabo escolhendo uma paleta de cordeiro ao molho com risoto de açafrão e uma taça de vinho branco como de dona Thereza e Brenda apesar de estar bastante tímida e não parar quieta com seus dedos na cadeira acabo por segurar firme entre a minha e assim vai relaxando aos poucos e seu nervosismo se esvai.
Ricardo:– Então já escolheu?
Brenda:– Vou querer essa sopa de frutas vermelhas com sorvete.
Thereza:– Ótima pedida querida ela tem um bom gosto filho.
Ricardo:– Você não faz idéia dona Thereza.
           — Ela me olha censurando aquelas palavras mas era verdade essa garota tinha um gosto incrível especialmente lá embaixo.
Thereza:– Por favor Brenda certo?
Brenda:– Isso.
Thereza:– Me conta um pouco de você?Já que esse desmiolado do seu lado não me conta muito.
          — No decorrer dos minutos vejo as duas trocando perguntas e respostas como um jogo onde por incrível que pareça ela estava conquistando o coração da minha coroa não fiquei surpreso Brenda tinha esse dom de fazer as pessoas gostarem dela e quando os pratos são entregues e começamos à comer percebo que ela está um pouco insegura mas não precisava disso aqui se não estivesse confortável poderíamos ir embora.
Ricardo:– O que foi?Está tudo bem?
            — Brenda me olha de lado e me dá um meio sorriso e toca na minha mão e quando iria perguntar se queria ir ela pega a colher e experimenta um pouco.
Brenda:– Nossa!Muito bom!
           — Isso significava que ficaria tudo bem apesar de quando estar sozinha muitas vezes comia desesperadamente rápido e em seguida pela culpa vomitava tudo aquele sinal em comer devagar sem nenhum tipo de pressão ou nada em particular queria dizer que estava tentando.
         — No fim da refeição minha mãe tinha convidado novamente Brenda para um almoço e dessa vez pediu que trouxesse sua avó aquilo significava que minha coroa tinha gostado da garota e queria conversar de novo com ela já que normalmente tinha herdado certo faro pra gente sem caráter e como eu dona Thereza sabia onde entrava e com qual tipo de corja se relacionava então gostei desse tipo de interação e fez algo que teria feito mas na frente e minha mãe meio que facilitou as coisas.
            — Alguns minutos depois dona Thereza se despede e diz que adorou me ver e conversar comigo e confesso que estava meio em falta ultimamente mas pretendia aos poucos mudar isso porque tínhamos sobrado só nós dois e nem meu pai ou minha irmã estariam mais do nosso lado.
Brenda:– Oi?Ricardo você tá bem?
           — Tinha vezes que odiava me perder dentro da minha própria mente mas as vezes se conhecer profundamente precisava disso.
Ricardo:– Melhor impossível querida.
          — Tínhamos ficado na mesa enquanto ouvíamos ao nosso redor barulhos de pessoas,talheres e música mas a sua voz era a única coisa capaz de me tirar do transe que estava.
Brenda:– Gostei da sua mãe ela foi bem simpática.
Ricardo:– Ela gostou de você também do contrário não tinha te convidado pra vê-la uma outra vez.
          — Mesmo não querendo ficar sem permissão precisava fazer aquele pedido não importava se estava querendo se afastar.
Brenda:– O que está fazendo?
          — Coloquei minha mão sobre a sua e nem mesmo pisquei enquanto à encarava.
Ricardo:– Quando chegar em casa não vomita tá bem?Você me promete?
Brenda:– Claro pode deixar.