CAPÍTULO 24- Meu amor

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►ALICE◄

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►ALICE◄

Somos seres humanos imperfeitos, e estamos sempre sujeitos a erros, certo? E cada vez que erramos, aprendemos de certa forma alguma coisa, pelo menos é isso que eu sempre penso e afirmo. Eu errei tanto, principalmente pensando que Carlos era o amor da minha vida, sério, onde eu estava com a cabeça para pensar assim? Eu estava convicta e certa que era ele, mesmo que meus pais e meus amigos eram contra, que diziam o tempo todo que ele não era para mim, lá no fundo, eu sabia, mas sabe quando você se apega emocionalmente a alguém e ela fala o tempo todo que sem ela você não será ninguém? Que ninguém vai fazer o mesmo por você? Pois é, era isso que acontecia no meu antigo relacionamento e eu não enxergava ou pelo menos não queria, não queria ficar sozinha, tinha medo do que os outros iriam dizer, medo de certa forma da solidão, medo da minha própria companhia.

Mas depois de tudo que eu passei, depois de quase dois anos no hospital, praticamente sozinha na maior parte do tempo, aprendi a aceitar minha companhia e a apreciar. Aprendi a me amar e a ser forte, e essa mudança de alguma forma me trouxe para perto de pessoas maravilhosas e me permitiu conhecer a pessoa mais incrível do mundo.

Agora eu tenho toda a certeza que Vinícius é o amor da minha vida, minha alma gêmea, minha cara-metade. Sabe quando você olha para a pessoa e pensa, que pessoa perfeita, linda? O que eu fiz para merecer isso? Para ter alguém tão bom e especial na minha vida?! Ele faz coisas incríveis para mim, ele torna as coisas e os momentos especiais.

E é isso que está acontecendo agora, estamos na casa de campo dos pais dele, a casa está toda linda decorada com enfeites de natal, nas cores vermelho, branco e dourado, mas isso é o de menos, pois no jardim tem uma enorme tenda branca, com almofadas e cobertas, em outra parte tem uma mesa com muita comida e outra com alguns presentes. A tenda estava toda decorada com luzinhas amarelas que dava um ar romântico, o caminho de pedra até a mesma estava todo cheio de pétalas de rosas. Estava lindo demais, perfeito demais, como pode ele ser tão incrível assim?

- Você está chorando pimentinha? - ele diz me olhando preocupado - Fiz algo errado? Não gostou? - falou olhando em meus olhos e secando minhas lágrimas.

- Vini, eu te amo! Você é incrível! Está tudo perfeito, não tem nada errado. Eu amei! - ele soltou o ar, que parecia estar segurando apreensivo.

- Ufaa! Que bom que gostou meu amor! - Depositou um beijo na minha testa. - Já estava preocupado achando que você não tinha gostado. Os meninos disseram que eu estava sendo brega demais.

- Você está sendo romântico e eu amo isso.

- Vem, vamos sentar aqui e vamos comer algo, depois vamos sentar ali para ver os fogos de artifício. - Ele organizou tudo tão perfeito.

Sentamos para jantar, estava tudo tão lindo que mal falava só apreciava e admirava tudo com brilhos nos olhos. Ele também estava perfeito, com os cabelos penteados, camisa social na cor vinho, calça jeans preta e all star e mais uma vez ele deixou de lado seus coturnos. Eu estava usando um cropped branco de alça que fazia conjunto com uma calça pantalona branca e uma papete tratadora preta e meus cabelos estavam soltos.

Estávamos sentados nas almofadas na tenda que ele tinha montado, conversando coisas aleatórias e nos beijando. Quando de repente o seu celular tocou, era o Mateus, e ele deixou o celular no viva-voz.

~Ligação on~

- Vini?!

- Oi, Teteu.

- Eu te liguei para desejar feliz ano novo.

- Feliz ano novo para você também, Teteu.

- Alice está com você?

- Está sim, quer falar com ela?

- Sim.

- Pode falar, ela está ouvindo Teteu.

- Oi Mateus, feliz ano novo meu amor!

- Feliz ano novo, Alice. Depois vamos sair juntos né? Estou com saudades.

- Vamos sim, meu amor, também estou morrendo de saudades, espero que esteja bem.

- Estou bem, sim, eu tenho que ir.

- Tá bom, meu amor, beijos.

- Beijos! Tchau, Vini.

- Tchau, Teteu, se cuida!

~Ligação off~

E o relógio marcou meia-noite, e os fogos de artifício começaram a aparecer no céu escuro, fazendo a seu espetáculo cheia de brilho, barulho e luz. Estava tudo tão perfeito, me sentia segura, em paz e feliz nos braços do Vini.

- Feliz ano novo meu amor!

- Feliz ano novo, pimentinha, eu te amo!

- Eu amo mais.

- Eu amo mais...

- Não, Vini. - Ele começa uma risada gostosa e contagiante.

- É melhor pararmos por aqui, se não terá uma briga sobre quem ama mais.

- Bobo!

- Por você? Sempre!

- Aí Vinícius, sério. Nunca imaginei que você fosse tão meloso assim.

- Pois é, eu sou. Agora terá que aguentar.

Começamos a nos beijar, um beijo que falava tudo que queríamos falar um para o outro em voz, que foi deixado para ser expressado nos toques das nossas mãos no corpo um do outro, uma sensação inexplicável que nunca tinha sentido antes. Sensação, emoção e um desejo ardente, tudo sentido por um único ser, por uma única pessoa, pelo único homem que me despertou todas essas sensações e sentimentos que nenhum outro tinha me proporcionando antes. O beijo começou a esquentar e eu nunca tive tanta certeza sobre o que eu queria, seria ele, era com ele que seria a minha primeira vez. Ele me pediu permissão para tirar as minhas roupas, me olhou com cuidado e preocupação, com carinho e amor, perguntando através do olhar se poderíamos continuar e eu permitir, porque com ele me sentia à vontade, com ele me sentia feliz, com ele me sentia amada.

- Alice, eu te amo! - olhou em meus olhos e pude ver através de seu olhar, desejo e muito mais que desejo eu via amor. E foi no crepúsculo daquela madrugada que me entreguei a ele.

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