Capítulo 7

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O tempo passou e quando Bárbara se deu conta já fazia um ano que trabalhava na McCain Corp.

Precisava admitir que não tinha do que se queixar. Na verdade, apesar do gênio imprevisível de seu patrão, tudo havia se saído melhor do que esperava e finalmente ela tinha aprendido a gostar de sua nova rotina. Além disso a McNamara Têxteis teve um crescimento meteórico, o que trouxe muitas alegrias para sua família.

Chegou o fim do ano, época de divulgação dos índices de desempenho e os resultados não podiam ser melhores. As campanhas elaboradas por Bárbara haviam sido muito bem-sucedidas e as vendas aumentaram espantosamente.

"Eu consegui!" - Pensou ela aliviada, enchendo os pulmões de ar e soltando em um longo suspiro, enquanto era aplaudida por seus colegas da diretoria ao término da reunião anual.

Sim, ela conseguiu. Apesar de todos os obstáculos e de toda a pressão ela realizou magistralmente o trabalho para o qual foi contratada. Aquilo lhe trouxe imensa satisfação, pois além de ser uma profissional dedicada, para ela era questão de honra retribuir à altura os investimentos feitos por McCain.

E para descrever a sensação de vê-lo ali, do outro lado da imensa mesa de reuniões aplaudindo também o seu trabalho, a única palavra que se encaixava era: surreal.

Nada poderia ser mais surreal do que o reconhecimento do infalível McCain e ela adorou essa sensação. Tinha atingido seus padrões, superado suas expectativas, mostrou que era capaz e isso era formidável.

Atravessou a sala com o intuito de agradecê-lo, mas quando parou em sua frente, ele deu início à conversa.

- Meus parabéns, você realmente fez um trabalho digno de nota.

- Apresentar um bom trabalho é o mínimo que eu poderia fazer diante de tudo o que tem feito por mim e por minha família. Agradeço imensamente a oportunidade de trabalhar junto à sua Corporação e também pelos investimentos que fez na McNamara.

- Ora, não me agradeça. Todos nós lucramos com isso, não é? Na verdade acho que você merece ser recompensada por seus esforços, por isso vou levá-la ao baile. - Disse McCain com um sorriso astucioso.

- Como é? - Bárbara perguntou com uma expressão de surpresa.

- Isso mesmo que ouviu. Vou levá-la ao baile na sexta-feira.

Foi então que Bárbara se deu conta que ele estava falando da festa anual da empresa que ocorreria na sexta-feira à noite. Era um evento prestigiado e muito comentado, do qual ela havia ouvido falar muito antes de trabalhar para McCain. Apenas membros do mais alto escalão da Corporação eram convidados para a noite de gala, além de proprietários e CEO's das mais bem-sucedidas empresas do país. Assustada com a perspectiva de estar nesse ambiente, apressou-se em livrar-se da oferta, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, McCain continuou:

- Deixe-me reformular: estou lhe convidando para ser minha acompanhante no baile anual da empresa.

Bárbara permaneceu paralisada, sem acreditar no que acabara de ouvir.

Ele não só queria convidá-la para o baile, queria que fosse sua acompanhante!

Sua mente se encheu imediatamente com um turbilhão de pensamentos.

"Acompanhante? O que isso quer dizer exatamente? Ele vai me buscar em casa? Vou chegar com ele? Entrar com ele? Ser anunciada com ele?! Ah não, com certeza terei que dançar com ele! "

Aquilo soava como um pesadelo. Estar no centro das atenções junto com Daniel McCain definitivamente não estava em seus planos. Trabalhar para ele era uma coisa, ir com ele à um baile era algo bem diferente. Envolvia mais, uma certa medida de intimidade que ela não estava disposta a compartilhar com alguém tão...tão...

O Protetor - Série case-se comigo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora