Quando Jin Ling acordou naquele sábado, se levantou rapidamente, começando a se arrumar da forma mais rápida possível, logo depois indo para o quarto dos pais que ainda dormiam, por ser dez da manhã.
– Pai, pai, pai! – chamou alto, ligando a luz ao entrar e subir encima de Wuxian, que reclamou.
– Meu Deus, Jin Ling... – ele murmurou.
– É sábado! Vou pra casa de Zixuan!
– Que horas são, querido? – perguntou com extrema preguiça.
– Dez e dois.
– Jin Ling eu só não te mato agora, porque tô com sono!
– Acorda logo, pai! – ignorou a fala do mais velho e tentou o tirar da cama.
– Liga pro teu tio e pede pra ele te levar. – empurrou o filho para o chão, e se enfiou embaixo da cobertas.
– Xichen?
– Você só tem esse tio, Rulan. – murmurou emburrado. – Vai lá, bom final de semana, qualquer coisa me liga. — e se virou para abraçar Wangji.
– Tá bom, te amo. – Ling sorriu, deixando um beijo na bochecha do pai e saiu do quarto, indo ligar para o tio que logo atendeu.
Assim que ele pediu que o tio fosse, o homem nem hesitou, já que adorava ver os sobrinhos a qualquer momento. Então disse que já estava a caminho.
Enquanto isso, Rulan ficou em seu quarto esperando, e Sizhui acordou uns minutos depois, por ter costume de acordar sempre às dez e meia de finais de semana.– Bom dia... – Yuan murmurou ao se levantar e ir direto pro banheiro.
– Bom dia. – sorriu para o irmão, voltando a mexer em seu celular.
Quando Sizhui voltou do banheiro, ele foi até Rulan e se deitou encima do menor, com muita preguiça, o abraçando.
– Ei! Yuan! – ele riu baixinho, abraçando Sizhui. – Vai me esmagar!
– Tô com tanta preguiça. – murmurou, sem se importar. – Por que tá acordado?
– Vou pra casa de Zixuan, esqueceu?
– Mas já? Não vou sobreviver o final de semana sem você. – fez beicinho.
– Relaxa, são só dois dias. – ele riu baixinho e segurou o rosto do irmão, que estava com o queixo apoiado em seu peitoral, entre as duas mãos.
– Mas e depois? Você não vai pra casa da sua mãe?
– Vou. Só que o natal é terça, então venho pra cá.
– Muito tempo. – fez uma expressão chateada e Rulan apenas alcançou o rosto dele, colando os lábios. – Ei! – Sizhui arregalou os olhos quando o mais novo se afastou.
– Só pra você não sentir minha falta, sabe. – deu uma desculpa, ao receber uma chamada de seu tio. – O tio chegou, A-Yuan. – avisou, se levantando juntamente do mais velho.
Os dois desceram as escadas e antes de abrirem a porta, Jin Ling segurou Yuan no hall de entrada e o abraçou.
– O que foi? – o Wen perguntou com um sorriso mínimo no rosto, o abraçando de volta.
– É só pra eu não sentir saudades durante esse tempo. – disse formando um beicinho nos lábios.
– É só me ligar e se não quiser ficar mais lá, o pai vai te buscar. – acariciou o rosto do irmão com calma.
– Tá bom. – sorriu e então novamente roubou um selinho de Sizhui.
– Jin Ling! Não pode ficar fazendo isso!
– Mas eu quero! – e novamente roubou outro selinho do mais velho. – Tá bom, parei. – ele riu baixinho, ao se soltar do irmão e abrir a porta, vendo o tio a poucos metros de si.
O garoto se despediu de Sizhui, então foi até o tio, o cumprimentando e assim entrou no carro. Xichen levou o mais novo para a casa do Jin, que por acaso era bem próxima, em questão de vinte minutos estava no portão do prédio do pai do garoto.
Ao sair do carro, viu a madrasta com Enshuo, esperando no portão, com um sorriso pequeno nos lábios, apenas esperando o garoto. Jin Ling e Xichen atravessaram a rua, indo até a moça e educadamente se cumprimentaram.
– Gege! – Enshuo se animou e abraçou o mais velho.
– Oi, Enshuo. – riu baixinho, abraçando o menino de volta.
– Wuxian pediu só pra avisar que ele precisar do remédio antes de dormir. – Xichen disse a moça, que assentiu.
– Tudo bem. – Mingyue sorriu e viu Xichen se despedir do sobrinho e se afastar voltando para o carro. – Vamos, o pai de vocês tá lá encima inventando de fazer um café da manhã. – a moça disse ao abrir o portão com sua digital.
Jin Rulan logo pensou: coisa de rico.
– Então. – a moça chamou o garoto, ao entrarem no elevador. – Como posso te chamar?
– Hm... Jin Ling, A-Ling, Rulan... Qualquer coisa. – falou vendo a moça apertar o quinto andar.
– Certo. – ela sorriu. – Pode me chamar de A-Yue ou como preferir.
Ao chegarem no andar, entraram no enorme apartamento, deixando um Rulan impressionado com a sofisticação daquele lugar. A decoração era praticamente toda do branco a tons acizentados. A primeira coisa que se via ao entrar era a sala enorme, com um sofá preto em 'L' no meio, dando destaque já que a mesa e os móveis ali era brancos.
– Wow. – Rulan falou impressionado vendo um Enshuo se jogar no sofá.
– Estamos aqui, meu bem! – Mingyue disse indo até a cozinha que era em conceito aberto.
– E eu queimei a panqueca, desisto. – Ling viu Zixuan sair da cozinha e ir até ele, que ainda estava na porta. – Oi, Jin Ling!
– Oi... – Rulan falou ainda meio impressionado com a casa.
Não que nunca tivesse visto uma casa desse tipo, já que tinha ido à festa de A-Qing e a garota era absurdamente rica, por seu pai Xiao Xingchen ser médico e Xue Yang escritor de grande visibilidade na China toda. E claro sua casa não era um cubículo, tinha um tamanho médio, mas seus pais preferiam praticidade do que tanto luxo.
– Que casa linda. – ele falou ao tirar os sapatos e entrar.
– Vai passar um bom tempo aqui. – Zixuan disse sorrindo. – Há dois quartos livres, pode escolher um.
– Ok... – respondeu apenas olhando para o lado esquerdo onde tinha a cozinha, e depois para o direito onde tinha uma escada.
– Eu tentei fazer café da manhã, mas sou um desastre... – o homem mais velho disse voltando para a cozinha. – A-Yue é melhor que eu nisso, se bem que nós dois queimamos tudo.
– Eu sei no máximo fazer um arroz! – Mingyue disse rindo baixo.
– Aí o gege me pergunta: Como o Enshuo come? E eu respondo: Vivo de restaurante. – o irmão mais novo falou rindo.
– Eu também não sei fazer nada, sou um caso perdido. – Ling se sentou no sofá, do lado do meu irmão, ao dizer.
– Ok, sem enrolar, Enshuo! – a mulher falou indo até a cozinha com o marido. – Vai fazer suas lições, antes de eu terminar aqui, com teu pai!
– Mas mãe... Eu vou fazer mais tarde... – o Zhang fez um biquinho reclamando.
– Nada disso, mais tarde vamos pra sua aula de piano.
– Tá bom. – o garoto se levantou do sofá, subindo as escadas.
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Like A Brothers || ZhuiLingYi
Fiksi PenggemarLan Jingyi, Lan Sizhui e Jin Rulan foram adotados em momentos diferentes de suas vidas. Como três irmãos adotivos, eles viviam de forma comum. Ou tentavam. As coisas começaram a sair dos trilhos, quando as férias de primavera acabaram e eles volta...