👑 𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟓 👑

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𝐓𝐎𝐂𝐀𝐑 𝐏𝐈𝐀𝐍𝐎

Anne caminhava pelo o castelo, tentando conhecer algumas partes e aproveitava para tirar algumas fotos.

Uma melodia calma e muito bonita de um piano chamou atenção de Anne, que decidiu seguir o som para ver quem estava tocando, e acabou dando até um sala, onde viu Gilbert tocando.

Anne pegou seu telefone discretamente, e se encostou na porta, começando a filmar o moreno. Os dedos de Blythe corriam pelas teclas do piano, formando uma linda canção.

Anne encostou na porta para tentar ficar em uma posição mais confortável, porém, a porta era de correr. Com o barulho da porta, Gilbert parou de tocar o piano e levantou os seus olhos cor de Avelã até a moça ruiva nervosa, que guardou seu telefone de imediato.

— Desculpe atrapalhar, vossa alteza Real. – Anne falou um tanto embolada.

— Por favor, me chame apenas de Gilbert. – O moreno abriu um belo sorriso.

— Você tem muito talento. – Anne apontou para o piano em que ele estava sentado.

— Meu pai me obrigou a fazer algumas aulas. Ele dizia que a música era o alimento da alma. – Gilbert se levantou, fechando o piano.

— Nisso eu concordo! – Anne deu um passo a frente. — O rei John era um grande homem.

— Sim, ele era. – Gilbert abriu um sorriso triste.

— Não será fácil substitui-lo.

— Não estou tentando substitui-lo. – Gilbert deu um passo a frente.

— Oh, Deus! Me desculpa, não queria dizer isso... Eu só... Eu só queria dizer que você deve estar sobre muita pressão, sobre o assunto de reivindicar. — Anne gagueijava e acabou deixando seu nervosismo transparecer.

— Bom, você também deve estar sob mais pressão do que imaginava, não é? – Gilbert logo mudou de assunto, ao perceber que a ruiva estava nervosa. — Minnie May não é tão fácil de lidar.

— Isso é verdade, ela é um tanto difícil, mas eu acho a Minnie May uma criança incrível. — Anne falou dando um sorriso, e recebendo outro.

— Depois que meu pai faleceu, ficou tudo muito difícil para todos nós, mas, principalmente, para ela. Minnie May era muito apegada a ele, muito mais do que eu fui.

— Eu também perdi uma pessoa... a minha mãe. – Anne engoliu a seco, pois odiava falar sobre essa parte de sua vida, mas faria o que fosse preciso para ter algo para seu artigo. — Ela estava em um estágio muito avançado do câncer.

— Eu sinto muito!

— Tudo bem!

— Então você sabe perfeitamente como é. – Gilbert falou, e a ruiva acenou em positivo com a cabeça.

— Os feriados são a pior parte, principalmente, no Natal. Minha mãe sempre amou essa data comemorativa, era a sua preferida. — Anne deu mais um passo a frente.

— O meu pai também gostava muito do Natal.

— Imagino!

𝐑𝐄𝐈𝐍𝐀𝐃𝐎 ─ 𝐒𝐇𝐈𝐑𝐁𝐄𝐑𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora