Prometida A Um Mafioso - Livro 1

Gostinho de Vingança - Parte 2 (Miguel e Lori)

**27° dia de acordo**

Lori Gardner

Estávamos segurando a risada, Amelia tinha arrumado os ovos que tinhamos comprado no caminho embaixo do tapete.

Todas nós estávamos atrás de uma parede que levava até o corredor do elevador, ela apertou a campainha e veio correndo até nós.

Contivemos a risada quando ele abriu a porta e pisou nos ovos escorregando em ovos, era a melhor coisa que eu podia ver hoje.

Ele xingou e então ouviu nossas risadas, arregalei os olhos e corremos até o elevador apertando o botão enquanto ele vinha até nós.

Jess pulou animada quando entramos no elevador e ele ainda estava na metade do caminho, Carol cruzou os braços e me encarou.

-Seu bosta!- gritei e o elevador fechou.

Olhei envolta e todas estavam rindo e se divertindo, nunca tive diversão assim antes zoando meu ex-namorado.

-Ok, isso foi bom.- Jess sorriu.

-Acho que ele quebrou tudo.- Amelia encostou o corpo no elevador.

-Devíamos sair juntas mais vezes.- murmurei e todas concordaram.

Assim que o elevador abriu vi Miguel parado ali com os braços cruzados, olhei diretamente para Amelia e ela mordeu o lábio.

Percebi que ele não era apenas amigo de Aaron, franzi as sobrancelhas e automaticamente achei que ela estava em um relacionamento possessivo.

-Vamos beber um pouco.- eu segurei o braço de Amelia.

-Não, eu preciso...- ela tentou dar uma desculpa.

-Não tem essa. Vamos beber.- Carol me ajudou.

-Concordo.- Jess assentiu.

-Ok.- ela assentiu.

Miguel abaixou o olhar e percebi que ele podia ficar encrencado com Aaron, talvez trabalhasse de segurança para ele.

Mesmo assim levei Amelia pelo braço até o meu carro que tinha trazido todas até aqui e que provavelmente não sairia do estacionamento do bar por estar bêbada demais.

Entramos no carro e pelo retrovisor vi Miguel entrar no carro atrás de nós, o que aquele cara tinha? Por que estava nos seguindo?

-O que ele é? Um segurança ou algo do tipo?- perguntei curiosa.

-É algo do tipo.- Amelia assentiu travada demais.

-Por que você tem um segurança?- Carol ficou curiosa.

-Aaron acha que eu preciso.- ela balançou a cabeça.- A empresa foi ameaçada.- ela balançou a cabeça.

-Bem, ele pode ficar nos vigiando dentro do bar.- eu mexi a mão enquanto dirigia.- Não vamos fazer nada demais, apenas beber.

-Eu sei.- ela assentiu, parecia estar escondendo algo.

Eu não gostava de segredos, mas de algum jeito entendia que se alguém guardava um segredo era por que podia ser difícil de falar.

Quando Amelia estivesse pronta para me contar qualquer segredo ela faria isso, já considerava ela muito amiga e confiava nela.

Qualquer coisa que ela me contasse eu iria apoiá-la, só queria saber por que Miguel estava nos seguindo para cima e para baixo apenas por ela ser namorada de um vinicultor.

✴️

Miguel Sowyer

Elas estavam bêbadas.

Todas elas estavam tão bêbadas que eu não conseguia definir qual delas era a pior, acho que conseguia sim, a loirinha, Carol.

Amelia estava dançando com uma bebida na mão, se Aaron visse aquilo iria ficar louco e me mataria, mas quando tentei tirar ela de lá recebi um grito de todas as outras.

Lori já estava no bar, acho que ela estava mais bêbada que Carol, mas estava apenas remoendo as mágoas nas bebidas, talvez algo haver com a parada que fizeram antes de vir aqui.

Jess estava nos fundos aos beijos com uma garota, as duas estavam literalmente transando em frente do corredor do banheiro.

Carol estava na mesa do DJ com ele, todos ali a essa altura conheciam ela e eu tentava ficar de olho em todas.

Lori que estava pegando bebidas par Amelia já que essa não tinha mais de vinte e um anos, Aaron me mataria com certeza.

Ele já estava vindo para cá, e eu queria tirar Amelia daquela pista antes que ele puxasse a arma e atirasse em todos que olhavam para ela.

Mas foi tarde demais quando ele chegou ao meu lado, de braços cruzados começou a procurar, até encontrar ela.

-Ela bebeu quanto?- perguntou.

-Perdi a conta depois dos vinte.- expliquei.

-Droga, Miguel.- ele rosnou.

Aaron desceu as escadinhas e segurou o braço de Amelia, ela piscou e colocou o canudo na boca bebendo enquanto ele falava algo.

Lori olhou para trás e percebeu que Aaron estava falando com Amelia, para previnir que ela levasse um grito dele eu fui em direção dela.

Fiquei na frente dela antes que pudesse passar por mim em direção aos dois, brigas de casal nunca erma boas de se meter, e Aaron não era agressivo, Amelia estava bem nas mãos dele.

-Está na hora de ir.- eu expliquei.- Me dê as chaves do seu carro.

-Eu estou bem para dirigir.- ela rosnou tentando desviar.

-Você não está bem para dirigir e nem para uma briga.- tirei o copo da mão dela.- As chaves.

Ela fez bico e eu segurei o pulso dela enwjn a levava para fora, Aaron arrumaria outros para levar as outras enquanto levava Amelia.

Eles dois brigariam e tinha certeza que amanhã, quando chegasse no apartamem, eles estariam brigados e sem se encarar.

Respirei fundo e vi o carro de Lori, como tinha dado todos os nomes, endereços e placas dos carros das amigas de Amelia para o novo segurança que começaria daqui dois dias eu sabia de cor.

Abri a porta do passageiro e a ajudei a entrar, logo fechei a porta e dei a volta no carro, entrei no banco do motorista e dei a partida no carro.

Olhei para o lado e ela não conseguia colocar o cinto, sorri calmo ajudando ela a colocar o cinto e a ficar segura.

-Sei que não é o segurança de Amelia.- ela falou com a voz enrolada.

-É mesmo?- levantei as sobrancelhas.

-Aaron é alguém importante, não?- ela sacava as coisas rápido.- Herdeiro?

-Nem perto disso.- ri e ela sorriu tirando os cabelos do rosto.

-E você, é amigo ou funcionário dele?- ela realmente quis saber, alguém queria saber pela primeira vez.

-Eu fui criado com ele, minha mãe era empregada do pai dele...- engoli em seco.- Ela engravidou do pai de Aaron e me deixou lá.

-Então são meio-irmãos.- ela falou surpresa.

-Sim.- assenti.- Fomos criados juntos também.

-Amelia está encrencada?- ela realmente estava preocupada com ela.

-Não, está em boas mãos.- eu sorri e paramos no sinal, então a encarei.

-E eu? Estou em boas mãos?- a voz dela estava sensual e quente.

-Não tem melhores.- balancei a cabeça.