Prometida A Um Mafioso - Livro 1

Ação de Graças

**30° dia de vida**

Logan Hunt

O dia de Ação de Graças tinha chegado, era o primeiro que eu comemorava sem meu pai, e talvez o primeiro de Amelia sem os pais dela.

Mas em compensação tínhamos Judith, era o primeiro dia de Ação de Graças dela, e tudo parecia um sonho.

Amelia estava no banheiro finalizando a maquiagem, eu estava ajeitando a gravata, olhei para Amelia de soslaio.

Ela estava estranha, parecia ansiosa e agitada, não sabia o que era, mas queria descobrir, só não sabia como perguntar.

Ela estava com uma blusa branca de seda com as alcinhas de renda e com uma saia vermelha rodada, ela realmente estava linda.

Cheguei por trás dela e Amelia sorriu abaixando o delineador, beijei seu pescoço e senti o cheiro do perfume dela.

-Temos quinze minutos para chegar na casa da praia.- ela explicou.

-Ninguém chega no horário.- murmurei contra a pele dela e a encoxando, sentindo a bunda dela.

-É, mas Mia vai ligar até a gente chegar.- ela fechou o delineador e virou dando um beijo.

-Droga.- grunhi sendo deixado no banheiro.

Amelia arrumou a bolsa de Judith e colocou os cabelos atrás da orelha, cada vez eu ficava mais encantado por elas, pelas duas.

-Vou colocá-la na cadeirinha...

-Não, eu coloco.- comecei a ir.

Abri a porta do quarto e dei mais alguns passos até o quarto dela, quando abri a porta Judith estava se balançando no berço.

Sorri vendo que ela estava agitada, e estava ainda mais fofa com o macacão vermelho com flores amarelas e o gorro combinado.

-Venha cá, lindinha.- eu a peguei.- Você consegue falar papai?- levantei as sobrancelhas.- Papai.

Ela me olhava curiosa, eu sorri a colocando na cadeirinha e passando as fivelas, assim que ela estava presa eu me aproximei.

-Foi Mia que comprou a roupa.- Amelia explicou indo até o armário e abrindo a porta para pegar algumas fraldas.

-Eu percebi.- ajeitei o gorro.

-Já pensou...- ela se aproximou ao meu lado.- Quando ela crescer? Quando ela for pra faculdade? Quando ela casar?

-Casar?- franzi as sobrancelhas.- Você não vai casar, não é, Judith?- falei com uma voz manhosa.- Você vai ficar com o papai e a mamãe, não?

-Leve ela lá para baixo.- Amelia tocou meu ombro.- Vou colocar as fraldas na bolsa e encontro você lá.

Assenti pegando a cadeirinha e o elefante azul, coloquei junto com ela e desci as escadas, peguei as chaves do carro e abri a porta.

Fui até o carro e abri a porta, coloquei Judith dentro e passei o cinto pela cadeirinha, assim que tive certeza de que ela estava bem presa eu fechei a porta.

Vi Amelia com a bolsa e trancando a porta, dei a volta no carro e entrei no banco do motorista, liguei o carro fazendo o ar-condicionado funcionar e olhei para trás.

Judith estava brincando com o elefante, sorri vendo os olhinhos azuis enormes e bem abertos, ela estava agitada hoje.

Amelia colocou a bolsa ao lado da cadeirinha e então fechou a porta, entrou no banco do passageiro e colocou o cinto.

-Podemos ir?- perguntei.

-Sim.- ela respirou fundo.

-Tudo bem?- ela estava tensa demais.