**10° dia acordada**
Logan Hunt
Abri a porta do quarto particular e Amelia estava jogando damas com meu pai, não queria nem saber como eles tinham arrumado esse jogo.
Ela virou o rosto e sorriu quando me viu, isso já foi o bastante por enquanto, segurei a nuca dela e a trouxe para mim enquanto a abraçava.
-Você me assustou.- sussurrei.
-Eu falei para Tyler que estava bem, mas ele insistiu.- ela explicou.
-Ainda bem que eu insisti, essa menina não para de vomitar.- ele jogou.
-Precisa de algo?- arrumei os cabelos dela.
-Não. O soro já está acabando e os resultados devem sair logo.- ela levantou o rosto abraçada na minha cintura.- Você está respirando rápido.
-O elevador não chegava.- coloquei os cabelos para trás.
-Você subiu as escadas?- ela franziu a sobrancelha.
-Não.- menti.
-Jogue.- Tyler pediu.
Ela voltou a prestar atenção no jogo e eu sentei atrás dela enquanto massageava suas costas, eu tinha quase infartado subindo aquelas escadas.
Estava aliviado por Amelia estar bem, mas ao mesmo tempo queria saber o que estava fazendo ela vomitar tanto.
Até que algo surgiu na minha mente, não era de hoje que ela ficava vomitando as tripas, podia ser que ela estivesse grávida, mas tão cedo?
Sabia que todas as mulheres eram diferentes, outros tinham sintomas no começo, outras não, mas sinceramente eu não sabia.
Amelia jogou e logo colocou o corpo para trás, sorri colocando uma perna de cada lado e a abraçando enquanto ela deitava entre minhas pernas e apoiada no meu peito.
-Não devia ter se apressado.- ela murmurou.- Estava fazendo alguma coisa importante?
-Na verdade eu estava dormindo.- sorri e ela riu.- Então vir correndo era quase uma quitação de dívidas.
A porta abriu e o médico estava com um tablet, os exames deviam estar nele, e se lá fizessem que Amelia realmem estava grávida?
Quero dizer, se ela não quisesse eu iria resooetse a decisão dela, mas algum tipo de alegria e ânimo enchia meu peito só em pensar em ter um filho com Amelia.
-E então?- ela perguntou.
-Andou bebendo muito ultimamente?- ele perguntou.
-Sim.- ela falou igual uma criança que tinha sido descoberta ao aprontar.
-E está comendo bem?- ele a encarou com um sorriso de quem já sabia a resposta.
-Quer dizer logo.- eu tentei ficar calmo.
-Amelia está com gastrite.- ele explicou.- Vou receitar alguns remédios para tomar aqui e outros em casa.
-Só?- ela sentou.
-Mas não pode beber e tem que se alimentar direito.- ele explicou.
-Ela vai.- a encarei.
-Achei que eu estava morrendo.- ela voltou a deitar comigo.
-Você disse que estava bem!- eu levantei as sobrancelhas.
-Pra não preocupar ninguém.- ela balançou os ombros.
-Amelia...- a encarei.
-Quando eu vou poder sair?- ela voltou a perguntar.
-É melhor não ter nenhum compromisso está noite, vai sair tarde.- a enfermeira entrou com outro soro que deviam estar os remédios.
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Prometida A Um Mafioso - Livro 1
RomanceAmelia Ballard está próxima do seu aniversário de vinte anos e foi prometida a um mafioso aos quatro anos. O aniversário de vinte anos de Amelia é comemorado, mas também é temido por ela depois de seu pai a prometer a um mafioso para pagar uma dívid...