Surpresas

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**33° dia do acordo**

Amelia Ballard

Não sabia o que fazer primeiro, e Aaron também não, estávamos parados, todos naquele pequeno escritório.

Na verdade o escrito era grande, mas tinha tanta gente que eu não conseguia pensar, só conseguia me sentir presa ali.

Apertei a mão de Aaron e ele balançou a cabeça olhando para Miguel, e assim que ele tentou tocar em Mia ela se afastou.

-Só vim desejar felicidades.- Mia revirou os olhos.- Ou sei lá o que.- ela sorriu.- Não vou ficar muito, mas cadê o champanhe?

-Deus.- tapei o rosto.

-E só para constar, eu não gosto mais de Aaron. Pode ficar com ele Amelia.- quase comecei a rir.

-Obrigada.- falei mesmo assim e Aaron me encarou divertido.

Mesmo dando tudo uma merda eu ainda achava graça das coisas que Mia falava, ela tinha um senso de humor estranho.

-Eu arrumei um namorado, francês.- ela ressaltou e ri.- Onde estão as bebidas?- começou a estralar os dedos.

-Não tem, acabou toda a bebida daqui.- Aaron rosnou.- Agora pegue suas coisas e saia.

-Mas eu não tenho nada...

-Melhor ainda.- ele sorriu com raiva.

-Você não pode me tratar assim!- ela gritou.

-Miguel, tire ela daqui antes que eu pule em cima dela.- rosnei e ele assentiu.

Mia foi arrastada e agora tentava agradecer por só termos meu pai, mas não foi muito longe, ouvi os gritos de Mia.

Revirei os olhos e Aaron começou a sair do escritório, então olhou para Jason e se aproximou rapidamente de mim.

Ele apenas me puxou para perto e aproximou os lábios do meu ouvido, então sussurrou onde tinha uma arma naquele escritório.

Assenti e ele começou a sair, olhei para minha mãe e fui até ela enquanto alisava suas costas, realmente isso não deveria ter acontecido.

-Por que está aqui de verdade?- perguntei.

-Vim ter minha família de volta, Amy.- ele balançou a cabeça.- Sam Aaron, sem acordo...

-E vai fazer o que? Nos fazer fugir?- tentei rir.

-Sim, tem um carro lá embaixo esperando.- ele sorriu se aproximando.- Diga que sua mãe está passando mal e depois eu desço atrás de vocês.

-Primeiro, eu não vou fazer isso.- balancei a cabeça.- Segundo, que ideia idiota...

-Ok, eu tentei na base do pedido.- ele puxou uma arma e apontou para minha cabeça.

Congelei no mesmo canto, era a segunda vez em dois meses que meu pai apontava uma merda dessas para a minha cabeça.

Engoli em seco erguendo as mãos e vendo que ele não estava brincando, então ele logo trancou a porta do escritório e se aproximou.

-Já comprei as passagens para o Brasil.- ele sorriu.- Vamos ser uma família feliz de novo.

-Aaron não vai me deixar sair.- balancei a cabeça.

-Então invente qualquer merda.- ele balançou a arma.- Você, eu e sua mãe vamos ficar juntos novamente.

-Não vai conseguir...

-Se não inventar nada agora eu vou sair e atirar em todos.- ele ameaçou e fiquei parada.

-Ok.- olhei para a minha maez estava calada e com os olhos arregalados.- Ok, você venceu.

Prometida A Um Mafioso - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora