Sentimentos

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**5° dia acordada(madrugada)**

Logan Hunt

Chegamos na casa de Mia pelos fundos, ao abrir a porta as malas já estavam ao lado e Mia estava sentada na cadeira da mesa de jantar.

-Já estava começando a me preocupar.- ela levantou.

-Estava tudo engarrafado.- Amelia explicou.

-Coloquei tudo que pediram aí.- ela apontou para as malas.- Talvez eu visite vocês.

-Só vamos ficar fora três dias, por que tanta coisa?- Amelia perguntou olhando para as malas da largura de crianças deitadas.

-Sei lá, não sei o que você fica usando por aí.- Mia sorriu sentando de novo.- E você, está bem?

-Nenhuma costela quebrada.- murmurei pegando as malas.

-O médico falou que ia remédios deviam ajudar até a dor passar.- Amelia a encarou.

-Pelo menos ele deu remédios.- ela se aproximou de Amelia, que deu o frasco para Mia ver.- Dos bons ainda por cima.

Sorri irritado, a dor estava me deixando um pouquinho irritado, mas nada que eu não pudesse controlar.

Terminei de colocar as malas no carro e quando cheguei na cozinha Amelia estava falando algo com Mia.

As duas pareciam bem amigas agora, não que uma delas fosse admitir isso, conhecia a história delas muito bem.

-Pronto.- me apoiei na parede.

-É melhor irmos, então.- Amelia começou a vir na minha direção.

-Ei.- Mia a chamou.- Não pense que escapou dos meus planos ainda.

-Nem pensaria algo assim.- Amelia sorriu e um sorriso escapou dos meus lábios.

-E você, não pense que vai se livrar da noite de jogos por que está com essas costelas doendo.- ela apontou.

-Sei que faria pior se eu não fosse.- sorri forçado.

-Ótimo, por que parece que o papai vai levar um possível sócio de outra máfia e não quero você se doendo.- ela falou o que eu já sabia.- Amelia também.

-O que eu tenho haver com isso?- ela virou de costas bem perto de mim.

-Sei lá, eu vou ser a única mulher lá, não quer me fazer companhia?- Mia balançou os ombros.- Afinal, é para isso que... colegas servem, não?

-Não sei se é para isso, mas eu vou.- Amelia deu um passo para trás e encostou as costas no meu peito.- Mas agora precisamos ir.

-Não façam nada que eu não faria!- ela gritou enquanto íamos até o carro.

Amelia revirou os olhos abrindo a porta do carro e entrando, entrei logo depois, tínhamos passado grande parte da noite nesse carro.

Liguei o som e começou a tocar alguma das músicas que fica fazendo sucesso por um tempo e depois e esquecida.

Amelia tamborilava os dedos no volante e eu ficava observando os lábios dela cantarem silenciosamente a letra da música.

Podia ficar o dia todo baoenas vendo ela fazer isso, talvez morasse no carro para não perder nenhuma dessas coisas.

-O que?- não percebi que ela tinha me percebido.

-Você está cantando.- sorri bobo.

-Não diga que nunca viu uma pessoa fazendo isso?- ela arregalou os olhos e eu ri.

-Engraçadinha.- me ajeitei no assento.- Sei lá, é legal ver você cantando.

-Está me deixando sem graça.- ela comprimiu os lábios.

Prometida A Um Mafioso - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora