Prometida A Um Mafioso - Livro 1

Esperando

**12° semana**

Amelia Ballard

Willie tinha conseguido o papel e o grafite, agora eu estava desenhando qualquer coisa para passar o tempo.

Respirei fundo e vi Toddy ainda dirmineoz acho que filhotes deviam dormir demais, acariciei a cabeça dele e voltei a desenhar.

Estava apoiando os papéis na minha barriga, não estava grande, mas sempre apoiei assim enquanto desenhava.

Não sabia o que desenhava, na verdade até agora era um monte de linhas juntas, pelo menos na minha mente.

Estava tão destraida que aquilo podia ser apenas um monte de riscos, só descobriria quando terminasse o desenho.

Mas como eu podia terminar o desenho se eu não conseguia saber o que eu estava desenhando naquela folha?

Só desenhava quando eu estava ansiosa, e se Aaron me conhecesse de verdade ele saberia disso e me pegaria com uma arma embaixo da cama.

Esperava o momento exato, e Willie falou que o melhor momento seria em uma semana, era por isso que estava esperando com aquela arma debaixo da minha cama.

Estava morrendo de medo de ser descoberta, Aaron sempre dormia aqui, então esse sentimento era quase toda hora.

Duas batidas na porta e ela abriu mostrando Willie com a bandeja do meu jantar, me levantei deixando o desenho e Toddy na cama dormindo.

-Como está?- perguntou colocando a comida na mesa.

-Bem, um pouco enjoada.- sentei na cadeira.

-Posso arrumar algum remédio?- ele perguntou.

-Não, tudo bem.- assenti.

-Aaron teve que resolver algo fora, ele volta amanhã.- ele explicou.

-Ok.- assenti aliviada.- Você já ligou para Logan?

-Não, tem certeza disso?- ele perguntou.

-Sim.- assenti.

-Ok.- ele assentiu.- Vou ligar ainda essa semana.

-Precisa ser o mais rápido possível.- expliquei.

-Não se preocupe.- ele assegurou.

-Obrigada.- sorri.

Willie saiu e eu peguei o garfo colocando um brócolis na minha boca e mastigando rapidamente, não gostava de brócolis mas colocavam no meu prato por causa da gravidez.

Parece que grávidas tinham que ser saudáveis, o que seria engraçado se eu não tivesse começado a gravidez cheia de drogas.

Se meu filho nascesse com algum problema eu iria no inferno pessoalmente e mataria Aaron pela segunda vez na minha vida.

Pensar nisso me fazia sentir mal, mas não via outra saída a não ser matar Aaron, só assim eu seria livre, era só nisso que eu pensava.

Não tinha nada para me entreter, não tinha com quem conversar, não tinha o que me entreter, não tinha nada para fazer.

As coisas passavam tão rápido que quando eu entrava em mim de novo já tinha acabado com tudo que tinha no prato.

Apoiei meu queixo no punho e mordi o lábio tentando achar alguma coisa para me divertir, mas nada aparecia.

Toquei a barriga distraída e conseguia sentir algo mais inchado estranhamente, não conseguia descrever a sensação.

Realmente não era o melhor momento para estar grávida, certamente se eu pudesse escolher eu nunca teria engravidado se soubesse que aquilo ia acontecer.