Abro os meus olhos e vejo um teto completamente branco. Onde eu estou? Viro a cabeça para o lado, vendo Fred sentado numa cadeira com as mãos na cabeça.
- Fred. - a minha voz sai baixa mas o suficiente para ele ouvir e levantar a sua face e o seu corpo.
- Meu amor. - ele se senta na minha maca, e agarra na minha mão. - Como você se sente?
- Bem, eu acho. Se bem que me dói a cabeça. - passo a outra mão livre e sinto um curativo. - O que se passou?
- Você desmaiou quando eu lhe contei.
Fecho os olhos, porque eu realmente queria que fosse tudo um pesadelo.
- Então eu não sonhei ne? O meu filho realmente foi levado pelo Lucius? - sinto as lágrimas correrem pela minha face, e Fred me abraça, enquanto eu soluço.
- Me desculpa amor. Eu lhe prometi que nada lhe ia acontecer, e eu falhei.
- Shh. - afasto a sua face do meu pescoço, e coloco um dedo nos seus lábios. - Você não tem culpa de nada. - puxo o seu corpo novamente para o meu, e o abraço forte.
"Cade o meu filho Malfoy?"
"Está em casa finalmente. Está com a família."
"Que família o que? Vocês são tudo o que uma família não o é. Eu quero o meu filho Malfoy."
"Vai ficar querendo Riley."
"Malfoy, eu vou acabar com você."
Levanto o corpo da maca, e vejo Fred me agarrar.
- Me deixa ir Fred. Eu preciso de falar com o Malfoy.
- Você acabou de acordar Daena. Você não está em condições de fazer nada.
- Meu amor. - olho para Fred. - Pelo meu filho eu estou em todas as condições possíveis.
Saio da maca e caminho para fora da enfermaria. Percorro os corredores até as masmorras onde nem tenho a intenção de usar o poder do anel, batendo na porta. Pansy abre a mesma e se ri para mim.
- Cade o Malfoy? - nem a deixo praticamente falar e ela retira se, e eu observo Malfoy vindo.
- De novo aqui Riley? - ele ri de lado e eu Reviro os meus olhos.
- Eu quero o meu filho. Somente isso Malfoy.
Ele pende a cabeça para trás, rindo e eu sinto um claro tom de gozação nas palavras dele.
- Ah, pobre Riley. - ele dá a volta ao meu corpo. - Achas mesmo que eu iria deixar o meu filho num buraco como aquele?
Fecho os olhos e penso em Fred, porque só assim eu não vou surtar.
- Aquele buraco como você chama, é o lar dele. O lar onde ele tem alguém que o ama, o lar que ele conhece. Por favor Draco. Eu só quero o meu filho. - sinto as lágrimas caírem.
- Daena. - ele sussurra junto ao meu ouvido. - O Scorp está bem.
- Não, ele não está. Ele não conhece o seu pai nem a sua mãe. Ele precisa de mim e só de mim.
- É, isso temos pena. - ele ri, voltando para dento da sala comunal.
Retiro o anel e aperto o mesmo na minha mão, o colocando no bolso. Acabo de ajeitar a minha roupa, enquanto Fred me olha.
- Eu vou lá com você.
- Não Fred. Eu tenho que ir sozinha, eu tenho que ir buscar o meu filho. Aproveitar que é fim de semana e que eu posso sair do castelo. Já passou dias demais sem o meu filho. Ele hoje volta para casa.
O ruivo se aproxima de mim, e passa a mão na minha face me fazendo fechar os olhos. Seus lábios tocam os meus, e eu fecho meus olhos.
- Amo muito você. - ele sussurra junto aos meus lábios.
- Eu amo mais.
Solto a sua mão, e caminho para fora do castelo. Eu não irei tomar o trem, mas sim aparatar na frente da mansão dos Malfoys. Eu preciso do meu filho, pelo bem ou pelo mal.
Quando tudo deixa de andar à roda, estou em frente ao portão. Fecho os olhos, recordando cada dia maldito que aqui passei. Observo em volta do mesmo, e tento saber como vou conseguir passar o mesmo. Retiro o anel do bolso e o coloco.
"Se puderes vir aqui fora, evitas que eu possa invadir ilegalmente a tua casa."
O retiro logo de seguida, pois não quero por razão alguma falar o mais que necessário com ele. Cruzo os meus braços, e observo cada movimento junto da enorme porta, mesmo que a distância ainda seja considerável.
Draco aparece na porta e eu quase que deito o portão abaixo. Ele vem na sua calma característica e eu evito de gritar para ele. Ele se aproxima do portão rindo.
- O que você faz aqui Riley?
- Não sei. - respiro fundo. - Talvez venha buscar a coisa que me pertence, que me conhece, que não tem que viver com vocês. Eu quero o meu filho Draco.
Ele ri com gosto e eu sinto todo o meu interior queimar. Ele abre o portão e eu quando faço intenções de correr pelo espaço que falta, sinto ele agarrar a minha mão.
- Me solta Malfoy. - o olho.
- Você acha mesmo que vai invadir a minha casa assim? Aqui não é o barraco dos Weasley.
Olho para ele, e puxo a minha mão da sua, mas ele não a solta. Eu respiro fundo e olho para ele enquanto ele me puxa para dentro. Quando passo a porta vejo Scorp no colo de Narcissa e ele está com cara de choro.
- Me de o meu filho agora. - ela meio que estremece mas Lucius aparece na minha frente de varinha na mão.
- Pobre criatura. - ele ri enquanto a varinha está bem na minha direção. - Você acha que vai conseguir algo?
- Claro que sim. Eu vou levar o meu filho comigo, pois é só a mim que ele pertence e não a vocês.
Ouço os risos enquanto sinto Draco puxar mais a minha mão para si.
- Me solta Malfoy. - berro na sua direcção. - Solta a minha mão.
Ele ri e eu evito de gritar. Eu só quero sair daqui com o meu filho, só isso.
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I would die for you /Draco Malfoy [Concluído]
FanfictionSexto ano em Hogwarts, com a volta mais que anunciada daquele cujo o nome não deve ser pronunciado. Eu só quero que seja um ano de paz e que eu possa sair com a saúde mental que entrei. Mas as dúvidas, essas dúvidas // História nada fiel aos livros...