I would die for you /Draco Malfoy [Concluído]

Cartas

Quando entro no salão, Fred ainda brinca alegremente com Scorp, e eu acabo de enxugar as minhas lágrimas quando me sento na sua frente.

- Ele não entende ne? - Fred fala baixo e eu pouso a minha cabeça junto à de Scorp e sinto a mão pequenina dele na minha testa me fazendo sorrir.

- Ele me ameaçou de me tirar o meu filho. - beijo o topo da cabeça, junto aos seus cabelos claros.

- Ele não vai fazer isso. - Fred levanta o meu queixo e me olha. - Eu não vou deixar.

Abro um ligeiro sorriso e beijo os lábios de Fred. O tempo passa, e o almoço é servido, e os olhinhos do meu filho até brilham quando a comida aparece. Eu solto uma gargalhada e o alimento também.

- Ele vai connosco? - olho para Fred quando ergo o meu corpo do banco, vendo ele fazer o mesmo.

- Não, minha mãe vêem o buscar junto ao Três Vassouras.

Aceno com a cabeça e começo a caminhar com Scorp no meu colo, sendo que ele tem a sua cabeça pousada no meu ombro, fazendo barulhinhos com a boca, até que o ouço chorar e paro o corpo, virando a face e dando de caras com Malfoy.

- O que quer? - coloco a mão na cabeça do meu filho, e Fred o pega pois ele esticou logo as mãozinhas para o ruivo.

- Posso pelo menos pegar no meu filho?

- Não sei se você reparou, mas ele não reconhece você. - pisco o olho. - Por que será mesmo ne?

Rodo novamente os meus calcanhares e sinto a mão de Fred nas minhas costas, enquanto caminhamos até ao exterior do castelo. Volto a respirar fundo.

- Vai ser um ano complicado. - desabafo e ouço a risada do meu filho o que me faz rir também.

Fazemos o caminho até ao beco diagonal, sempre fazendo Scorp rir e vendo ele observar cada coisa.
Quando chegamos na frente do Três Vassouras, Molly já nos espera. Scorp a reconhece e começa a fazer birra para ir para o seu colo. Eu abro um sorriso, pois sei o quanto o meu filho está bem cuidado.

- Juízo vocês hein. - Molly fala e eu sinto as minhas bochechas esquentarem. - Não façam nada que eu não fizesse. - ela ri e segue caminho com o meu filho e Fred agarra a minha mão, e nós entramos no espaço na nossa frente.

- Vamos beber algo? - pergunto e ele acena que sim, e acabamos por nos sentar numa mesa mais no fundo. Ele se senta do meu lado, naqueles bancos meio almofadados. Fred pede duas cervejas amanteigadas e passa o seu braço pelos meus ombros e eu me encosto mais ao seu corpo.

Pego na caneca, a terceira que bebemos, dando outro gole na bebida e quando a pouso, Fred olha para mim.

- Que foi? - o olho espantada.

- Você tá com espuma. - ele passa o dedo no meu lábio. - Bem aqui.

- Você podia ter vindo ajudar a limpar. - sussurro bem baixo, junto ao seu pescoço, e ele vira a minha face e me beija rapidamente.

Acabo a bebida, e puxo o meu cabelo para cima, de forma a que ele fique preso no alto da minha cabeça. Fred aproveita e agarra a parte de trás da minha nuca, apertando mesmo no músculo, e eu solto um gemido.

- Você vai mesmo me provocar assim?

Ele pisca o olho, e passa a ponta dos dedos na minha pele, bem disfarçadamente. Eu mordo o lábio inferior e olho o teto, sentindo cada toque da sua pele na minha.

- Vamos lá para cima, por favor. - imploro junto ao seu ouvido mas ouço a gargalhada dele. - Fred, por favor.

- Calma. - ele fala baixo, de forma rouca e eu sinto a minha pele se arrepiar. - Estamos com bastante tempo, meu amor.