Sem medo ou pudores, Léo começou a tirar a blusa, sem pressa, jogando a peça de roupa em uma parte qualquer do cômodo, sem tirar os olhos do alfa, que começou a recuar, a cada passo que o outro dava em sua direção, no entanto, conforme a aproximação demasiada, Renato ficou paralisado, sentindo seu corpo implorando o mínimo contato que fosse, com o corpo de Leonardo, seu lobo estava sedento por isso, então deixou-se levar pela sensação de tranquilidade que apenas Léo era capaz de lhe proporcionar e assistiu o loiro vir em sua direção com calma, ainda com os olhos focados nos dele, entretanto, bastou lembrar-se de quem Leonardo era e o que ele significava em sua vida, para que o alfa se apressasse em pegar a camisa no chão, entregando a peça de roupa a Léo.
— Não posso fazer isso com você. - Desferiu e recuou, ficando de costas. — Não é o que realmente quer, a marca está te influenciando. - Fora sua justificativa mais conveniente para a recusa.
— Mas eu quero. - Protestou. O corpo do alfa se anestesiou no momento em que Léo tocou seus ombros com as pontas dos dedos, mudando para elétrico no momento que o loiro colou seu corpo no dele, detendo o desejo avassalador de tocar sua orelha com os lábios. — Está me rejeitando? - Murmurou baixinho, em seu ouvido. — Não me rejeite, Rêh, quero ser seu e te satisfazer. - Sussurrou-lhe baixinho, ao pé do seu ouvido, mas agora não conseguiu se controlar e prendeu a ponta da orelha entre os dentes, deslizando a língua na curvatura do seu pescoço. — Eu quero você. - Enlaçou os braços na cintura do maior, sentindo seus batimentos cardíacos acelerarem.
— Não, não vou fazer isso com você. - Se afastou abruptamente, caminhando em direção a porta do quarto.
— Mas eu quero. - Léo insistiu, atravessando em sua frente. — Não quer fazer comigo? - Sua voz soou doída.
— Só não quero te machucar. - Levou sua mão até seu rosto e fez um carinho em sua bochecha, no entanto, quando sua pele pinicou o tesão se intensificou, voltou a se afastar. — Tranque a porta. - Disse áspero, saindo porta a fora, sem se importar com o que o outro sentiria a respeito.
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— Conseguiu se satisfazer na rua? - Léo questionou, relaxando ainda mais o corpo na jacuzzi, observando como as estrelas ficavam mais brilhantes quando o outro estava por perto. Maldição, deveria odiá-lo, mas por que não conseguia?
— Na verdade, acabei de tentar me aliviar sozinho e não funcionou muito bem, meu lobo continua insatisfeito. - Contou, meio sem jeito, tentando ignorar o desejo de se aproximar do outro. — Parece que os sintomas do meu cio se intensificaram depois que eu fiz a marca em você. - Admitiu, coçando a nuca, cruzando os braços em sua frente, logo depois.
— Pode entrar, eu não vou te atacar. - O sarcasmo carregado na voz, deixou claro o quão magoando estava com seu comportamento. — Vamos, Reh, se aproxime de mim.
— Com a quantidade de tesão acumulado e o desejo quase incontrolável de me satifazer, não acho seguro ficar tão perto de você. - Inalou com força, olhando para o céu também. Renato queria transar com Leonardo, no entanto, não queria fazer isso em seu cio, pois sabia que não conseguiria se controlar e só o pensamento de machucá-lo, fazia seu corpo paralisar.
— Acha que me machucaria se transasse comigo, mas está me machucando mais ao me rejeitar. - Léo gostaria de ter falado com mais força, mas estava tão triste, que se sentia sem forças para nada. — Meu lobo está triste, se sentindo rejeitado outra vez.
— Não é o que quer de verdade, a marca está manipulando seus sentimentos, entenda. - Contrapôs, chegando cada vez mais perto da jacuzzi, então tirou a camisa, a calça e se sentou na borda, tocando a água apenas com os pés.
— Acha isso mesmo, ou só não se sente suficientemente atraído por mim ao ponto de me foder decentemente?
A provocação ficou entalada na garganta do alfa.
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A MARCA - ABO - LEONATO (adaptação)
Fanfiction[Concluída] O alfa Renato Garcia era líder da gangue 'A Elite' Sempre atravessando a linha tênue entre certo e errado deixando-se dominar pela excitação da adrenalina que percorria seu corpo a cada nova ação. Sua vida nunca foi tranquila, contrariam...