🐺26 - "Só quero que ele seja feliz, com, ou, sem mim";

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Renato Garcia e Leonardo Ruiz estavam incrédulos com a aparição de Daniela, a irmã gêmea do ômega, desaparecida há quase dois anos e um dos motivos que intensificou ainda mais a rixa entre as famílias Ruiz e Garcia.

Léo olhava a irmã sem conseguir acreditar que ela estava de volta; a cor caramelo misturado no preto do cabelo estava incrível, o comprimento estava maior do que da última vez que a viu, assim como o castanho claro dos olhos, também observou uma tatuagem em sua perna esquerda, uma flor de lótus. Geralmente a ômega usava escuras, mas naquele início de manhã, ela estava lindíssima com um short Jeans, botas pretas, uma chamisiê também branca e uma jaqueta preta da mesma cor da que Renato usava. Não parecia preparada para uma guerra, mas para uma festa.
Dani não estava sozinha, tinham dois alfas ao seu lado, ambos fortemente armados, deixando Harry e Guilherme encurralados.

— Achei que estava morta. - Afirmou Renato, caminhando em direção a ômega.

— Sou como uma gata e gatos sempre caem de pé. - Daniela, ou Dani, como gostava de der chamada, foi ao encontro do alfa, se pendurando no pescoço do mesmo, em um abraço caloroso. Léo observou tudo, se sentindo invisível entre os dois. — Senti saudade, bonitão.- Com os braços ao redor do pescoço de Renato, a ômega o encarava fixamente. —Oi, maninho, sentiu saudades de mim? - Após um longo instante, ela notou a presença do irmão, entretanto, continuou ao lado do alfa.

— Achei que estava morta. - Léo murmurou, mirando a mão da irmã ao redor do braço de Renato.

— Mortos não falam. - Ela riu com escárnio, se virando para que Harry ficasse em seu campo visual. — Também não atiram. - Nesse momento, a ômega atirou contra a perna esquerda do alfa, que cai em cheio no chão.

— Vadia desgraçada. - Harry soltou um bramido estridente, se contorcendo de dor no chão.

Guilherme sequer encarava a ômega nos olhos e quando Daniela apontou a arma contra sua cabeça, o alfa apertou os olhos com força, imaginando o pior, entretanto, a ômega se virou para ir ao encontro de Renato.

— Não vai demorar para que os capachos desse verme cheguem aqui. - Articulou, olhando de relance para o irmão. — Leva o Léo para um lugar seguro. Pode levar meu carro. - Pediu, beijando o lado do rosto de Renato, já o irmão, a ômega se limitou a sorrir minimamente.

— Vai sumir de novo? - Rêh indagou, segurando a mão da menor.

— Você me conhece muito bem Renato. - Léo relutou ao desejo de revirar os olhos. — Conhece cada detalhe do meu corpo. - O tom claramente insinuante da ômega, deixou o irmão enciumado ao ponto de segurar o braço de Renato e puxá-lo para perto de si. Não entendeu a própria ação, decidiu culpar seu lobo por isso. — Já deveria saber que eu apareço e sumo quando me dá na telha. - Daniela olhava para a mão de Léo segurando o braço de Renato. — Se cuida, maninho. - O ômega se esforçou para sorrir. — Sempre foi tão frágil. - Não perdeu o costume de alfinetá-lo.

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A MARCA - ABO - LEONATO (adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora