🐺17 - Eu sou apenas Dele

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Debaixo das pálpebras inquietas de Leonardo Ruiz , enquanto o pequeno ômega dormia em sua cama, passava-se um de seus melhores sonhos, mas também, o mais assustador deles...

— Vai dançar para mim, amor?- Ele perguntou, se sentando em frente à mesa de vidro do escritório, cruzando os braços e as pernas.

Adorava seu jeito devorador de Renato lhe olhar.

Ele desejava o ômega numa intensidade absurda, estava sedento por ele e o volume externado através daquela calça jeans preta apertada, lhe deixou mais excitado, tanto que se empolgou mais, movendo seu quadril para os lados, rebolando sua 'raba' só para ver aquele semblante de desejo na face do seu alfa, que ultimamente andava muito estressado, mal tinha tempo para ele e quando tinha, precisava se contentar com as rapidinhas.

— O que você acha? - Desceu as mãos para a barra da cueca, já carregada de excitação, depois começou a abrir os botões da camisa, parando na altura do busto.

— Caralho, isso é muito gostoso de se ver. - Renato massageava o pau, prendendo os lábios carnudos de um tom de carmesim gritante, entre os dentes brancos, alinhados. Seu namorado mais parecia o garoto propaganda de uma marca de creme dental. — Não rebola assim, vida. - Sibilou calmamente, intensificando os movimentos em cima do membro, jogando o cabelo para o lado.

— Te liguei e não atendeu. - E não foram poucas vezes, o que lhe obrigou a se produzir todo para ir seduzir seu próprio namorado em seu escritório. Sim, foi o auge da sua vida. — Se comportou muito mal comigo. - A passos curtos e firmes, começou a se aproximar do moreno. — Se eu fosse você, teria medo do seu ômega procurar satisfação em outros braços. - Já em sua frente, sussurrou em seu ouvido, lambendo o lóbulo com a ponta da língua.

— Não se atreva. - Cravou as mãos com força no seu quadril, enlaçando os braços ao redor da sua cintura. — Fica de quatro na porra daquele sofá, Léo. - Espalmou as mãos nas suas nádegas, indicando o estofado de couro vermelho, logo à sua frente. — Me deixou com vontade de te comer nessa posição, vida. - Proferiu rente aos seus ouvidos, desferindo um segundo tapa nas suas nádegas, mas não se moveu do lugar.

— Deixei o papai irritado? - Provocou-lhe, mordendo seu lábio inferior com força.

— Oh, você deixou. - Soprou o ar quente de sua boca para dentro da dele, mordendo o seu lábio com a mesma força que mordeu o seu.

Como o ômega obediente que nunca foi, tirou sua boxer, deixando sobre a mesa com todos os papéis importantes do todo-poderoso, assumindo a posição que ele pediu, olhando, extasiado, seu alfa batendo uma punheta rápida, gemendo manhosinho, do jeito que ele gostava. A visão era tão inspiradora que ele mesmo iniciou seu ciclo de prazer, tendo seu médio substituído pelo de Renato, não muito depois.

— Então pensa em me trair, hm?- Fez um movimento giratório brusco com o dedo, que Léo viu estrelas. — Fala, Leonardo, repete! - Ficava difícil raciocinar com aquela movimentação dentro dele, ele estava sendo implacável naquela masturbação. — Teria coragem de dar pra outro?

— Não, papai. - Respondeu, ainda atônito.

Nem teve tempo de assimilar sua própria frase e sentiu o comprimento de Renato se enterrando na sua entrada anal e caralho, era impressão sua ou o pau dele estava maior?

Ele iniciou uma série de estocadas severas e não satisfeito com o coito punitivo, ainda começou a desferir palmadas nas suas nádegas, deixando suas carnes em chamas.

— O-oh, caralho. - Gemeu alto, socando com força contra o seu interior, até mesmo seus fluídos corporais podiam ser ouvidos, mesmo com os sacolejos do seu corpo e todos os gemidos abafados. — Como é gostoso! - Declarou ensandecido de prazer, puxando uma lufada de ar mais longa. — Puta merda. - Praguejou sequencialmente, segurando seu quadril com mais força.

A MARCA - ABO - LEONATO (adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora