Cap com Smut
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— O que está fazendo aí sozinho?
Renato se sentou ao lado do ômega, que estava sentado e encolhido no sofá, enrolado em um edredom felpudo.
— Senti medo de acordar do seu lado e você agir como da outra vez, como se nada tivesse acontecido. - Apoiou o queixo entre as pernas, sem coragem suficiente para encará-lo.
— Não vou mais fugir do que eu sinto por você. - Assegurou-lhe. — Vem cá. - O puxou para seu colo, enlaçando os braços ao redor da cintura do menor. — Posso não saber demonstrar como eu me sinto, mas eu vou tentar fazer você feliz. - Aquele beijo em sua testa significava mais do que Léo conseguiria compreender.
— Promete? - Estava descrente.
— Vamos tomar café da manhã. - Sinalizou com os olhos para que ele saísse do seu colo e o guiou até a cozinha da casa.
Renato preparou panquecas, ovos mexidos e suco de laranja, sendo o mais rápido que conseguiu, pois não queria que seu ômega sentisse fome por mais tempo, depois subiu para o quarto e tomou um banho, só depois se juntando a Léo, que já havia iniciado a refeição matinal.
— Está preocupado com algo? - Léo dividia a atenção entre a panqueca e o alfa, que mal havia tocado na comida exposta no prato.
— A volta do meu pai, não sei se será um problema para você, pra nós dois. - Contou, levantando a vista para encará-lo.
— Por que não me conta por que odeia o papai? - Pediu, esperançoso, também deixando a comida de lado.
— Não hoje. - Disse áspero, deixando claro que não era um assunto que gostasse de lidar. — Vou precisar sair e comprar algumas coisas. - Levantou da cadeira e caminhou até o quarto, para terminar de se vestir.
— Ah, não. - Léo protestava, abraçando o alfa por trás. — Não me deixa aqui sozinho. - Aquele tom manhoso do ômega deixava Renato fraco.
— Não quero correr o risco do meu pai ou o seu pai te acharem antes de estar totalmente recuperado. - Explicou, puxando-o para sua frente. — Também não podemos continuar transando sem camisinha e não quero te entupir de anticoncepcional sem acompanhamento médico. - Ao tentar beijá-lo, Renato se surpreendeu ao ser empurrado pelo menor.
— Não quer ter filhos comigo? - O semblante claramente magoado deixou o outro confuso.
— Você tem 19 anos, Léo, ainda não é o momento certo para ter um filho, não acha? - Voltou a se aproximar do loiro emburrado, no entanto, o ômega repeliu seu toque em sua face.
— Mas você vai querer ter filhos... um dia? - Necessitava ter aquela informação.
— Não. - Léo precisou juntar forças para não desabar em lágrimas. — Não seria um bom pai. - Queria que ele entendesse seus motivos para a decisão de não ter filhos, porém, a forma como Léo o olhava, deixou bem claro que estava baqueado.
— Tudo bem. - Não, ele na verdade, estava péssimo.
— Ficou triste? - Mesmo com todos os indícios, Renato perguntou, coçando a nuca.
— Só um pouco, mas vai passar. - Agora incomodado com a proximidade, Léo se afastou do alfa e caminhou com pressa até a porta do cômodo.
O alfa ficou pensando sobre o assunto enquanto terminava de se arrumar e, quando chegou na sala e viu Léo no mesmo lugar e posição que encontrara mais cedo, seu coração se apertou. Detestava deixá-lo triste.
— Podemos pensar no futuro sobre filhos. - Foi sua tentativa de consertar a situação. — Melhor assim? - Sentou-se ao seu lado, puxando-o para seu colo.
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A MARCA - ABO - LEONATO (adaptação)
Fanfiction[Concluída] O alfa Renato Garcia era líder da gangue 'A Elite' Sempre atravessando a linha tênue entre certo e errado deixando-se dominar pela excitação da adrenalina que percorria seu corpo a cada nova ação. Sua vida nunca foi tranquila, contrariam...