Wedding Bell Blues (Epílogo III)

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Em Brooklyn Heights, bairro que fica logo abaixo da famosa ponte que o conecta à Manhattan, com uma linda vista, arquitetura tradicional do primeiro subúrbio de Nova York, e uma vizinhança muito agradável para passeios familiares, Bellamy os esper...

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Em Brooklyn Heights, bairro que fica logo abaixo da famosa ponte que o conecta à Manhattan, com uma linda vista, arquitetura tradicional do primeiro subúrbio de Nova York, e uma vizinhança muito agradável para passeios familiares, Bellamy os esperava, sentada no primeiro degrau da escada que leva até a porta de entrada da casa de três andares, onde mora com a sua mãe.

     Com a sua mochila amarela, onde tinham algumas margaridas bordadas, encostada ao seu lado, ela segurava o seu dragão de pelúcia, na qual tem estado obcecada ultimamente, enquanto sua mãe fazia uma trança em seus cabelos castanhos, que, com um laço branco e delicado, formara um rabo de cavalo. No entanto, quando a mais velha ainda fazia os toques finais, com algumas presilhas, sabendo que a menor iria correr e brincar, a mesma levantou-se abruptamente e correu para a calçada, indo até o seu pai e a namorada do mesmo, pulando e gritando de alegria.

     Lindsey tentou lhe dar uma bronca sobre correr nas escadas, mas só teve tempo de suspirar. Sua filha tornou-se teimosa, empolgada e, as vezes, sem muita paciência. A garota já completou oito anos e vem crescendo tanto, que torna-se difícil de acreditar que ela sequer já teve menos de um metro e, ultimamente, sua altura é medida na parede, em um canto do corredor, sendo 1,24cm a última vez que anotaram, com uma caneta permanente, no final da semana passada.

     Bellamy estava crescendo, e o entusiasmo com o próprio desenvolvimento era adorável, sorrindo com dois dos seus dentes de leite faltando.

     — Vamos! — A mais nova exclamou — Nós temos que aproveitar o dia magnífico de hoje! — Usou a palavra nova que aprendeu: magnífico, e os mais velhos não ousaram "desobedecê-la", acelerando o processo de guardar suas coisas no porta-malas. "Nem vai sentir minha falta, não é?" Lindsey brincou, e sua filha virou para si, lhe abraçando com força — Eu vou voltar em breve. Prometo — E com isso, simplesmente entrou no SUV por conta própria, fazendo os três rirem com sua atitude. "Tudo bem, então" a mãe apoiou as mãos na cintura, antes de cumprimentar o casal.

     Apesar da pressa da menina, eles ainda conversaram um pouco, sobre como a neve sumira um pouco mais cedo do que da última vez, por exemplo, e atualizaram-se das novidades uns dos outros.

     Alison contou, resumidamente, do desfile, Nicholas narrou os dias e noites que passou tentando produzir um álbum com uma cantora sueca, morando atualmente em Los Angeles, o que continua sendo complicado e cansativo, já que ainda não fora finalizado, e a artista é bem exigente. 

     Lindsey falou, um pouco mais baixo, sobre o interesse romântico que tem tido com o seu professor de pilates, sobre gostar muito dele, mas não querer apressar as coisas, por causa da filha, que poderia se apegar à ele, ou, pelo contrário, sentir ciúmes. Também mencionou o seu trabalho como Ortopedista, que tem ido bem. Ela ainda perguntou do processo que eles tem passado, e como estão indo as coisas. 

     — Continuamos na espera de uma ligação — Alison resumiu a situação, por vezes, agoniante.

     — Nós também temos procurado por alguns apartamentos maiores, mas... está sendo complicado — Nicholas adicionou, coçando uma das sobrancelhas tensamente. Entretanto, Lindsey os tranquilizou:

Girl From MarsOnde histórias criam vida. Descubra agora