4° Capítulo

610 34 1
                                    

#Sophia

A loira jogada no meu sofá estava com uma expressão de entediada mexendo no celular, eu não havia conseguido contar nada sobre os últimos acontecimentos. Eu precisava entender primeiro o que estava acontecendo comigo.

-Você perdeu sábado! Eu te liguei um milhão de vezes. Você não acredita aonde eu fui parar. –Sam falou empolgado.

-Eu não vi sua ligação, aonde? –Eu estava distraída enquanto ela falava.

-Eu acordei na casa do Doutor Bonitão. –Minha expressão caiu, meu coração bateu descontrolável.

-Doutor Bonitão, fala serio Sam? –Ela deu um sorriso cheio de segundas intenções e depois começou a gargalhar.

-Claro que não, Sophi. Meu Deus do céu sua expressão foi a melhor. Eu deveria me sentir ofendida eu sei que você tem um coma pelo cara, não é nem uma queda. –Ela continuou a rir até eu comecei também. Estou sendo tão idiota. –Eu estava com o Dr Lucas, aquele gostoso.

-Desculpa, eu estou sendo ridícula. –Falei.

-Está mesmo, mas eu também seria. Eu acho que você deveria sair comigo e o Lucas. Aniversario do Doutor Bonitão em uma boate e ele me convidou. –Ela parecia animada.

-Aniversário dele? E claro que eu vou. –Sorri.

-Sua chance garota. –Eu deveria contar para ela agora. –A gente deveria ir pegar uma praia, agora o que você acha?

-Acho uma boa ideia!

-O que? Anny Sophia me falou sim duas vezes seguidas o que aconteceu com a minha melhor amiga? –Ela levantou correndo quando eu peguei um travesseiro para jogar nela.

-Eu estou me abrindo para novos momentos! -Passamos o dia na praia e eu estava ansiosa para encontra com o Carlos, assim que voltei para o meu apartamento, comecei os preparativos para o jantar com o Carlos, eu quero impressionar o doutor. Ele não me falou nada sobre horário então me encontrei prontas. O senhor Severino porteiro do prédio avisou que ele estava me esperando, e eu estava tão nervosa. Olhei-me pelo espelho do elevador, escolhi um vestido marsala colado que ficava um pouco acima do joelho, meus cabelos estavam soltos e bem alinhado e a maquiagem caprichada não escondia como eu estava nervosa. Assim que desci no térreo, o senhor Severino me viu e sorriu.

-Esta muito bonita senhorita. –Sorri para ele e agradeci. –Chegou uma encomenda para a senhorita.

-Amanhã eu pego, tudo bem? –Ele assentiu. Carlos me esperava perto do seu carro com um sorriso perfeito, ele trajava uma camisa social branca e uma calça jeans preta. Eu me sentia uma garotinha toda vez que olhava para ele, eu queria parar no tempo para congelar essa sensação.

-Como você está linda! –Sorrir ruborizada em agradecimento. Eu queria poder dizer o quanto ele estava gostoso, queria dizer o quanto eu queria passar minhas mãos no cabelo dele.

-Obrigada, você não está mau também! –Ele deu um sorriso safado e se aproximou de mim, engoli o nó que se formou na minha garganta.

-Eu posso ser muito mal também! –Então os lábios deles se encontraram com os meus, uma de suas mãos apertou minha nuca e a outra segurou firme minha cintura. Beijou-me com propriedade e se ele não estivesse me segurando firme com toda a certeza do mundo eu estaria no chão nesse momento. Distanciamo-nos por falta de ar, ele sorriu e abriu a porta pra mim. –Eu pensei em muitos restaurantes para a gente ir, mas eu não achei um que combinasse com a situação. Então resolvi fazer algo no meu apartamento, tudo bem? –A claro que tudo bem, a situação seria transar? Não vou reclamar quando eu quero isso também.

De repente é paixão (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora