What's Wrong Babe?

200 32 4
                                    

— Kang Sarah? — Um dos policiais me chama e eu me levanto, logo saindo da sala de espera.

Já haviam se passado duas semanas desde o ocorrido em casa. Minha mãe se divorciou no papel e eu consegui mudar meu nome graças à isso. A mesma tinha começado um acompanhamento psicológico pelos transtornos causados por aquele homem. Por fim, hoje sairia o resultado da análise dos documentos escondidos na casa do meu padrasto, e era justamente por isso que eu me encontrava na delegacia de Daegu.

O policial então, me leva a uma das salas, que continha uma placa escrita "investigações". Ao entrar um detetive me cumprimenta e o policial logo se retira. O mais velho se senta e faz um gesto para que eu também me sentasse.

— Bom... — Ele começa. — Parece que seu padrasto está envolvido no tráfico de armas e drogas, ele tinha envolvimento com uma quadrilha que atuava em disfarce, só conseguimos capturar dois membros. — O detetive fala.

Eu o olho sem demonstrar surpresa, afinal eu já sabia do que aquele homem era capaz.

— O que devo fazer agora? — Pergunto.

— É importante ter cuidado com seus contatos de agora em diante, se vierem cobrar a dívida dele e não o acharem, você será o alvo. — Ele alerta.

— Tudo bem, farei isso. — Assinto despreocupada.

— Tudo bem, já pode ir, se quiser visitá-lo venha às sextas. — O detetive sugere.

— Isso não será preciso. — Rio abafado e termino a conversa.

Saio da delegacia me despedindo dos policiais que trabalhavam, à minha espera vejo o carro tão conhecido por mim. Sorrio e saio dali, não tardando a sentar no banco do passageiro. Sua fragrância amadeirada misturada com o cheiro de menta que havia em seu carro eram o paraíso para mim.

— E aí, como foi? — O acastanhado me pergunta.

— Disseram que ele estava envolvido com tráfico. — Digo colocando meus óculos de sol.

Hmm. — Rio com seu desinteresse. — Aonde quer ir agora? — Pergunta e vejo um sorriso ladino em seus lábios.

— Combinado! — Digo sabendo que pensávamos na mesma coisa e o garoto ri.

— Você já falou sobre isso com seu namorado? — Pergunta e sinto meu estômago embrulhar.

Eu não havia falado com Taehyung desde o ocorrido em casa. No meu celular haviam mais de trinta ligações perdidas suas, e eu sabia que era uma grande filha da puta por isso. Desde que Jeongguk havia conversado aquilo comigo, meus sentimentos em relação à Taehyung se tornaram vazios e sem sentido, eu não lembrava o motivo de ter agido tão apaixonada por ele antes, sendo que sempre preferi Jeon.

— Vou resolver isso hoje, Jeongguk-ah mas só depois de beber dez garrafas de soju. — Digo e rimos o resto do caminho.

Jeon estaciona seu carro e logo entramos no famoso bar 68. As pessoas nos olhavam e cochichavam sobre nós, afinal Jeongguk era disputado por várias garotas e nunca levava nenhuma para a cama, no entanto, hoje ele estava comigo. O garoto tinha seu braço esquerdo envolvido em minhas costas enquanto acenava para seus conhecidos, as garotas me olhavam com inveja e eu apenas ria.

— Hora, hora... quem temos aqui. — Um garoto diz ao entrarmos na área VIP.

— Olá para você também, Jiwon. — Brinquei.

O garoto me oferece bebidas, as quais não recuso. Todos ali já haviam bebido além da conta, logo logo o pessoal começaria a ficar alterado e as brigas aconteceriam.

One Last Time | KTH Onde histórias criam vida. Descubra agora