A Deusa da Chama: A Dona da Vida e da Morte (EDITANDO)

capítulo 3

Lorayne Evans

Ando pela beira da floresta sem um rumo certo em que devia seguir, sei que não posso voltar para casa, eles estarão lá, é o lugar mais óbvio, é o primeiro lugar que eles vãome procurar, com o objetivo de me levar de volta para aquele fim de mundo.

- Aí. - Mas que droga, eu tropecei em um tronco. UM TRONCO.

- Moça está tudo bem? - Diz um jovem rapaz ao me ver cair, ao menos, sua voz demonstra isso, ele deve estar pensado que eu sou muito burra, mas levando em consideração que explodi uma parede com uma granada de fogo que criei em minhas mãos, aparentemente desapareci por 10 anos e voltei da mesma forma inesperada que desapareci e estou nesse momento sendo procurada por esse tal de C.I.S... Tropeçar em um tronco por que estou pensando demais, não é algo tão absurdo assim.

- Sim eu estou bem, muito obrigada. - Me viro para olhar quem era o tão educado rapaz, porém me espanto, eu o conhecia, tinha certeza que sim, mas não sabia quem era e da onde ele era. - Desculpe, eu conheço você? - Pergunto ainda espantada, o garoto a minha frente tem cabelos negros e seus olhos da mesma cor, são lindos e brilhantes, seu sorriso me contagiou de primeira e suas covinhas... Tive que conter um sorriso ao olha-las, por que são igualzinhas a de Phelipe.

- Não, acho que não, espera... Seu rosto me é familiar, mas não lembro de onde, eu me chamo Jhonatan, esse nome te lembra alguém? - Diz, fico parada, sem reação alguma, ele é o irmão até que eu saiba, caçula de Phelipe, meu namorado, agora ex namorado, vieram tantas imagens em minha cabeça, não de Jhonatan mas sim do Lipe, eu sabia que a essa altura do campeonato eu já tinha o perdido para outra garota e só agora que eu percebi o tanto que perdi no meio dessa bagunça e isso doeu, doeu de uma maneira que não consigo explicar.  - Moça? Está tudo bem? - Diz ele me lembrando que não estou na merda de um sonho.

- É... Eu sou a... Meu nome é Lorayne. - Abaixo a cabeça, sei que ele irá lembrar de mim, assim como ao ouvir seu nome, reconheci o garotinho de 8 anos que ajudei a criar.

- Lorayne? Você não era a...

- Namorada desaparecida do seu irmão, sim, sou eu mesma. - Digo como se não me importasse, mas eu me importo e muito.

- Mas como pode? Você está igualzinha! - Diz ele espantado, mas não o julgo, isso é maluco, eu sei.

- É uma longa história, mas tenho que ir agora, estão atrás de mim e é questão de tempo para me encontrarem, não tenho tempo para explicar nada agora, preciso me esconder, esquece que me viu se não terá sérios problemas entendeu?

- Vem comigo. - Diz ele ao segurar minha mão, o garoto tenta me puxar para mais adentro da Floresta. Mas eu paro.

- Você não ouviu que terá problemas se disser que me viu? Ainda quer me ajudar? - Digo e então solto minha mão da sua, ele não pode se colocar em perigo para me ajudar.

- Eu não me importo de se ferrar. - Diz dando de ombros.

- Por uma garota que mal conhece? - Pergunto.

- Aposto que em 10 anos você não mudou nadinha. - Diz com deboche.

- Como você se lembrasse. - Reviro os olhos. Estou fugindo da polícia e parei para conversar com um garoto sobre se ele lembra ou não quem eu era? Isso é ridículo!

- Claro que eu me lembro, agora vem, vou te levar para um lugar onde estará segura. - Então ele me puxa pela mão e saímos correndo pela floresta.

- Eu conheço essa floresta muito melhor do que você! - Digo, mas o garoto me ignora. Depois de um tempo ele fala.