Capítulo 21

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Acordo ouvindo a tosse de Rogério, me levanto e com uma das lanternas vou até ele:
- Está tudo bem? – Pergunto

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Acordo ouvindo a tosse de Rogério, me levanto e com uma das lanternas vou até ele:

- Está tudo bem? – Pergunto.

- Sim COF,COF.

- Não me parece que o senhor está bem, sei que tem algo errado.

- Está tudo bem Lorayne, sério. – Não acreditei, mas fingi que sim, se ele não quer falar devo entender, na hora certa saberei, todos saberemos.

- Está bem, vou voltar a dormir então. – Volto para a parte em que estava dormindo, minhas costas doem por estar a tanto tempo dormindo no chão, precisamos achar um lugar para ficar.

Jonathan é o primeiro a acordar depois de mim, estou do lado de fora sentada sobre uma rocha, aqui o ar é tão puro

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Jonathan é o primeiro a acordar depois de mim, estou do lado de fora sentada sobre uma rocha, aqui o ar é tão puro... Sempre gostei de admirar a beleza e a pureza da natureza.

- Não conseguiu dormir? – Ouço uma voz atrás de mim.

- Dormir em cima de uma pedra não me parece ser nada confortável. – Jonathan solta uma leve risada.

- Eu também acho. – Ele da mais um passo para frente, ficando ao meu lado.

- Precisamos sair daqui, preciso de uma cama normal e de roupas que não estejam queimadas. – Eu riu, mais aposto que não está sendo engraçado para ele.

- Está decidido, vamos sair daqui.

- O que? – Pergunta ele espantado com a minha rápida decisão.

- Vá acordar os outros, vamos ir em um bazar comprar roupas, temos que arranjar um lugar para ficar e comida também. – Ele esbanje um enorme sorriso e super empolgado com a novidade vai acordar a todos.

- Preparados? – Pergunto após todos levantarem e tomarem café da manhã.

Sim respondem empolgados, exceto Larissa quer ir em uma loja de luxo e começa a reclamar. Sem mais enrolação caminhamos durante 3 horas seguidas, mais o pior não é andar tudo isso...

- Não sabemos quem usou aquelas roupas, podem ter muitas bactérias. – Reviro os olhos, menina insuportável.

- Larissa será que dá para calar a boca? Ninguém te aguenta mais, se está incomodada com as roupas do bazar fique com essa que está mesmo. – Ela bufa mais não fala mais nada.

- Como você conseguiu ter a capacidade de se casar com ela Phelipe? – Pergunto a ele bem baixinho.

- Também não sei. – Nós dois rimos, se passa mais alguns minutos e finalmente chegamos a cidade.

- Chegamos. – Diz minha mãe, então entramos no bazar e escolhemos as roupas, a quantidade de produtos era impressionante, fomos em alguns para pegar uma mochila para cada um e ver outras coisas também, pegamos o essencial e Phelipe pagou no dinheiro, não podemos usar cartão, então quebramos todos.

- Podemos ir agora? O cheiro desse lugar está me dando alergia, diz ela fingindo um espirro.

- Da próxima vez que você abrir a boca não será só o seu cabelo que irá queimar. – Digo dando um sorriso falso, já perdi a paciência com essa garota a muito tempo, ela está acabando com a sanidade que ainda me resta para não matar ela.

- Lorayne seu olho... – Então me olho no espelho ali perto e vejo que ele brilha como o fogo, assim como meu cabelo se tornou tão brilhoso e tão quente quanto o Sol, entro em um provador rapidamente, ninguém pode me ver assim. Então o sino de que há alguém na loja toca.

- Olá. – Diz alguém, parece um jovem rapaz, mais daqui não consigo ver muito bem.

- Estou procurando uma moça, será que vocês podem me ajudar? – Pergunta ele.

- Se for possível, é claro. – Diz Phelipe.

- É essa aqui. – Diz ele mostrando uma foto, consigo ver pelo tecido azul da cortina que me separa.

- É... Por que procura ela? – Pergunta Phelipe meio nervoso, sinto isso em sua voz.

- Se está perguntando a conhece não é? – então ele olha em minha direção e Phelipe fica a sua frente.

- Lorayne... Não sei se lembra de mim, mais eu sou o Jake, o garoto que salvou sua vida. – Em um ato imprudente abro a cortina e o vejo. Ele rapidamente me joga no chão.

- Está louca de aparecer assim? – Retruca Phelipe.

- Precisa se acalmar Lorayne, dá sua mão. – Então desesperada eu dou e vejo uma luz sair dela.

- Consigo canalizar sentimentos, fiz isso com a sua raiva.

- Obrigada.

- Não é seguro ficarem aqui, tenho um chalé a algumas horas de Tanzânia, podem ficar lá.

- Como sabe que não podemos ficar aqui? – Diz Phelipe não querendo baixar a guarda.

- Ora, eu sei tudo sobre a Any. – Any? Será que éramos tão próximos assim? O que ele era meu afinal? E por que eu não me lembro?

- Se você sabe tudo sobre mim, sabe quem está atrás de mim não é? – Pergunto me levantando, ele abaixa seu olhar mais logo me responde.

- Essa foi a única coisa que seu pai não me contou.

- Conhecia ele? – Franzo a testa.

- Nós éramos amigos, quem acha que me mandou até você? – Dou um leve sorriso e o mesmo retribui. Vejo Phelipe ficar incomodado e Jonathan virar a cara constrangido. Jonathan é legal, acho que ele gosta de mim e sinceramente eu também gosto dele, talvez tente ter algo a mais com o belo rapaz de olhos e cabelos negros, mais vendo do futuro eu me arrependo disso pois: eu não imaginava que me render a esse relacionamento não iria apenas machuca-lo mas também iria mata-lo e eu não esperava ser a responsável por sua morte.

A Deusa da Chama: A Dona da Vida e da Morte (EDITANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora