Capítulo 7

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Olá fanáticos de plantão!👋

Finalmente tomei vergonha na cara e escrevi mais um capítulo dessa fic.... relembrando vocês, que meu perfil no spirit está funcionando e já postei fics exclusivas, então corre lá, por favor!🙏

Vamos deixar de papo...

Apreciem com moderação!😘

[...]

Depois daquilo, eu não pensava em outra coisa que não fossem as palavras do padre. Tudo parecia tão confuso para mim e ele estava me confundindo ainda mais e não importava quantas vezes dizia para mim mesma que não podia ter aqueles pensamentos, mais eles vinham com tudo para me atormentar.

PitBull me colocou em uma situação irremediável, controlando cada passo que eu dava e se desviaria da missão de seduzir o padre Jongin. Em contrapartida, o padre incentivava aquela missão louca — eu não queria seduzi-lo, não queria que entrasse em uma armadilha. Também não queria que minha família ficasse no meio daquilo tudo.

Não havia outra opção para mim, tinha que aceitar o que me foi mandado e se tivesse derramamento de sangue, precisava garantir que não fosse dos meus pais. Os dois homens se odiavam, um estava me ameaçando, mas o outro deixou claro que eu ficaria salva, porém não me sentia tão salva assim — pior, estava me sentindo patética por estar atraída por um padre.

E na solidão do meu quarto, afundei em pensamentos, sentindo que a qualquer momento teria um infarto. Vi o dia raiar, mas o sono não veio e eu era uma tonta em continuar pensando naquilo.

— Que cara é essa filha? — despertei dos devaneios com a voz de meu pai na hora do café da manhã.

Caminhei até a cozinha arrastando os chinelos, os braços soltos de cada lado do outro, enquanto os olhos tinham enormes olheiras. Definitivamente eu estava péssima.

— O quê? — lhe encarei e ele riu.

— Está com aquela cara de quem ouviu uma declaração de amor! — arregalei os olhos, pois minha cara era de alguém que foi atropelada, mas a expressão risonha do meu pai, fez com que sentisse o sangue subindo para as bochechas.

— O.... o quê??? Quem lhe disse, pai?? — me desesperei como se tivesse sido pega no flagra e ele se abriu em gargalhadas.

— Alguém se declarou pra você, filha? — minha mãe apareceu pondo a garrafa de café na mesa.

— Como? Claro que não!! — Comecei a rir de nervoso. — Quem se declararia pra mim? Nessa cidade só tem homens feios e bêbados. — E lá estava eu tentando tirar o meu da reta.

— Mesmo? — meu pai me encarava com aquela cara maliciosa, erguendo as duas sobrancelhas.

— Não foi cliente daquela boate, porque ela não ficaria vermelha assim — mamãe continuou e cobri as bochechas. — Não o afilhado daquele infeliz, não é Mila?

— Quem? O XuKun? Não!!

— Então só pode ser o padre Kim! — meu pai exclamou risonho e aquele foi o momento em que minha alma saiu do corpo, eu tremi toda e de vermelho, meu rosto ficou azul.

— Querido, o padre? — minha mãe questionou, mas eu estava em estado de inércia.

— E daí? Já viu aquele padre? Ele é muito estranho, mas é bem bonitão, as menininhas só falam nele por aqui. — O mais velho rebateu.

— E desde quanto anda escutando conversa de menininhas, Jorge?

— Eu... — arrastei a cadeira, me pondo de pé.

Padre_ Série: Desejo Profano Livro 3 (Kim Jongin)Onde histórias criam vida. Descubra agora