Olá fanáticos de plantão!👋
Quem me acompanha no Instagram, avisei que estaria revisando essa história, colocar um pouco de sustância, porque não estava gostando do rumo dela, então cá estou, revisada e com muito mas detalhes e em breve estarei fazendo as outras modificações dos outros capítulos, então espero que gostem.
Apreciem com moderação!
Essa história que vou contar não é um conto de fadas ou um romance à moda antiga, na verdade se trata de um lugar onde devo chamar de cidade do pecado, lugar que quem tem o coração nobre, nunca deve passar nem por perto.
Eu morava no condado de Flores, uma cidade pequena abaixo da montanha que um dia foi um lugar respeitável, onde as pessoas eram amáveis, caridosas, sorridentes, religiosas e muitos outros adjetivos que tornavam o condado o melhor lugar para se viver — pelo menos até PitBull, como era chamado, colocar seus pés imundos ali desvirtuando tudo.
Cresci em uma família boa, meu pai era mestre de obra, o melhor. Ele tinha uma loja de construções onde minha mãe e meus dois irmãos mais velhos tomavam de conta — eu era apenas uma estudante da escola católica sob a montanha, tinha sonhos e iria realizá-los, mas isso não aconteceu.
Como disse antes, PitBull era um homem perigoso, que começou a levar jogo ilícito, tráfico e prostituição para a cidade. Sua primeira atitude foi abrir uma boate stripper, lugar que no fim das contas foi meu local de trabalho.
As coisas saíram totalmente do eixos, como se em um belo dia de sol, ficasse escuro, com nuvens densas no céu. Nada parecia realmente que fosse voltar ao normal, acordar em uma manhã e ver que Flores era de novo nosso lindo condado — a bela cidade próxima à montanha. Tudo ali estava destruído, as pessoas mudaram e foi tão rápido que ninguém pôde reagir da maneira correta.
Quando a primeira boate abriu, os mais religiosos não reagiram bem àquilo e com a ajuda do padre Constance, o clérigo responsável pela Paróquia, os fiéis se reuniram na porta da boate para protestar. Muitos carros, com pessoas ricas chegaram aos montes, ali era uma cidade no meio do nada; poderiam fazer suas libertinagens, que ninguém saberia. Éramos pessoas simples, isoladas do mundo corrompido, entretanto, PitBull fez questão de levar a corrupção até nós.
Os romeiros usaram placas e auto-falantes, enquanto a boate era recebida por seus clientes — lembro-me da confusão que houve naquela noite. Eu vinha com Fanny da escola; éramos duas menininhas inocentes, horrorizadas com o que estava acontecendo. Pessoas gritando enfurecidas e seguranças tentando afastá-las — o padre era um homem brando, não gritava ou se enfurecia.
Padre Constance veio à cidade muito jovem, tinha uma aura acolhedora e apaziguadora, todos no condado o admirava, ele era a figura de respeito e valores morais; realmente o padre era assim, voz branda, olhos bondosos e uma oralidade eloquente. O homem já na sua idade de cinquenta anos, alguns fios brancos escondidos nas madeixas douradas, se mostrava da mesma forma quando jovem, talvez até mais complacente.
Ele pedia para que PitBull saísse do condado, que ali era um lugar de pessoas honestas, que não deveria haver um ambiente de pecado e devassidão. A resposta para os protestos foi uma retaliação, com homens atirando contra as pessoas, que corriam desesperadas, algumas até sendo atingidas fatalmente, inclusive eu e Fanny, que corremos, já que estávamos próximas.
— Você não tinha nada de ficar naquela confusão, Camila Maria! — minha mãe esbravejou, enquanto Alexandre limpava minha raladura do joelho, pois na confusão fui empurrada e caí de joelhos, sendo puxada logo em seguida por Fanny. — Se tivesse se machucado pior que um simples arranhão, hein? — olhei para Alexandre, que deu uma piscadela para mim.
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Padre_ Série: Desejo Profano Livro 3 (Kim Jongin)
RomansaSejam bem vindos à cidade do pecado. Um lugar dominado pelas trevas, sem lei e sem fé, porém um padre virá como a mão de Deus, cuidando dos bons e punindo os maus. Ela era sua obsessão, o pecado do padre, que era capaz de qualquer coisa por sua doc...