Amor demoníaco ( Em Revisão)

Capítulo 25

A morena estava imersa nas espumas da banheira do quarto, de olhos fechados, os cabelos castanhos e molhados lhe tampando os seios, quando alguém abriu a porta de uma só vez.

- Posso saber o que está fazendo? - Lauren perguntou mordazmente.

- Eu que teria que perguntar isso, não? - Ela ergueu uma sobrancelha, enquanto descia mais nas espumas para que ela não visse nada de seu corpo.

- Não se faça de engraçada. - Ela aproximou-se duramente, mas não olhava para o corpo de

Camila. Era como se ela não estivesse vendo que ela estava nua na banheira.

Já ela estava corada.

- Não sei do que está falando dessa vez, Lauren. - Ela respondeu com um suspiro. - E minha prima já foi?

- Acabou de ir. - Ela se aproximou mais e colocou as duas mãos nas beiradas da banheira, uma de cada lado, como que encurralando Camila. – Por que saiu daquele jeito e não ficou conosco?

- Não estava disposta.

- Mentirosa. Você estava perfeitamente bem. Mas não consigo entender por que deu as costas e se trancou aqui todo esse tempo. Inclusive não entendo sua atitude! Outro dia ficou nervosa porque viu sua prima claramente dando em cima de mim... e hoje agiu como se não se importasse, como se eu fosse um produto barato que você não quisesse mais e que quisesse dar para outra pessoa.

Camila se recostou na banheira, sem graça.

- Não sei o que dizer.

- Diabos, Camila! - Lauren praguejou com um grito, batendo com uma mão fechada dentro d'água. As gotas respingaram em Camila, fazendo-a gritar de susto. - Dessa forma nosso casamento vai se tornar uma piada!

- Já é uma piada, sempre foi. - Ela respondeu, com os olhos levemente marejados.

Lauren afastou-se por um breve momento, observando-a. Pareceu não saber se explodia de novo, ou se saía do banheiro.

Enquanto isso Camila ficou amuada dentro da água, encarando-o com os olhos brilhantes.

- Demônios... - Ela voltou a se aproximar abruptamente, puxou-a para cima (pelo braço) e colou o corpo encharcado da morena no dele.

Camila se arrepiou toda. Tanto de frio, quanto pelo fato de sentir a roupa e o corpo quente da esposa apertando o seu.

- O que está fazendo? - Murmurou fracamente.

Ela beijou o pescoço dela, aspirando o perfume, e logo afastou o corpinho dela para que pudesse observá-la.

Os cabelos de Camila ainda estavam na frente dos seios, grudados pela água. Lauren ergueu a mão e afastou as madeixas, deixando os empinados seios dela à mostra.

Camila corou, tentando se cobrir.

- Não... - Ela segurou as mãos dela atrás do corpo.

- Lauren. - Ela sentiu o queixo tremer de frio, os mamilos ficando arrepiados e vermelhos na frente da esposa.

Ela lambeu os lábios, acariciando um dos seios dela e apertando-o. Logo Camila o viu abaixar a cabeça, e sentiu os lábios e a língua dela em seu seio.

Não conseguiu se conter e gemeu, com a cabeça indo para trás.

- Você gosta... - Lauren murmurou com os olhos brilhantes e um sorriso malévolo.

- N-Não...

- Então porquê está gemendo? - Ele apertou-a ainda mais. Virou-a de costas, colocou uma mão por baixo de uma das coxas de Camila e a fez colocar uma perna em cima do batente da banheira. Levou dois dedos à sua feminilidade e a acariciou.

Camila se arqueou toda, fechando os olhos.

- E porquê está toda quente e molhada? - Ele disse no ouvido dela, arrepiando-a.1

- Lauren, não... - Ela tentou fechar as pernas, mas se sentia fraca.

Ela colocou a outra mão nas nádegas bem-feitas da morena, e logo penetrou-a com um dedo vagarosamente, atrás.

Ela gemeu numa mistura de dor e prazer.

-Agora quero ouvir você repetir que nosso casamento é uma piada. - Ele disse com voz dura, enfiando mais o dedo dentro dela e punindo-a.

Camila mordeu os lábios.

- Deus, você ainda é tão fechada e pequena! - Lauren colou os lábios na nuca de Camila, tentando afundar mais o dedo naquele recanto tão secreto da morena.

Quando ela deu um grito, com os olhos fechados, Lauren retirou as duas mãos que estavam provocando Camila e virou-a de frente.

- Te quero nesse momento. - Murmurou ele com a voz rígida.

- Lauren... - Ela ainda tinha dificuldades para respirar. - Não. Isso tem que parar.

- Nós somos casadas!

- Não me importa esse casamento sempre foi uma grande farsa para mim. Um engano. Uma prisão. - Ela se esforçou a dizer.

- NÃO REPITA isso! - Ela berrou, com a voz grossa e furiosa, sacudindo-a.

- É a verdade! - Ela gritou de volta. - Jauregui... nós poderíamos conversar... e quem sabe você pudesse me deixar partir para...

- NUNCA! - Ela urrou, à centímetros dela. - Jamais volte a me propor isso. JAMAIS! Só irá se desgastar! - Ela empurrou-a e saiu do banheiro impulsivamente, deixando a porta aberta.

Camila começou a chorar, e foi fechar a porta. Não sabia pelo que chorava exatamente... se era pelas brigas excessivas, o casamento infeliz, sua vida, ou se era  pelo fato de não saber o que sentia por Lauren.