Capítulo 27

934 93 30
                                    


AVISO DE GATILHO.
Existem pequenas descrições de violência sexual ...

xxxxxxxxxx

Camila esporeou o cavalo com mais força, para que corresse mais rápido. Olhou para trás e viu que um dos criados de Jauregui a seguia, correndo em outro cavalo e a mantendo sob vigilância. Suspirando com impaciência, Camila voltou-se para frente. Fez seu cavalo branco correr mais rápido pelo campo, e logo viu um atalho. Olhou para trás e viu o criado que a seguia olhando-a com advertência. Sem pensar duas vezes, guiou as rédeas e fez o cavalo entrar no atalho entre as árvores.

Passado algum tempo, olhou para trás e se viu num local deserto no meio de árvores e folhas. O criado não a seguia mais, provavelmente tinha lhe perdido de vista.

- Finalmente. - Camila murmurou, parando de correr e fazendo o cavalo trotar.

Olhou para frente, tomando fôlego.

Viu os pedaços do céu ficando cada vez mais encobertos pelas enormes árvores.

- Mas eu não sabia que havia esse atalho aqui no campo. - Ela disse, olhando ao redor e adentrando cada vez mais. Vários minutos se passaram, e logo Camila se viu perdida no meio daquelas árvores.

- Ain, não... - Ela suava e tinha o olhar perdido, procurando uma saída.

O cavalo já estava nervoso, e por isso Camila tentava manter as rédeas firmes, enquanto tentava achar um caminho.

- Calma... - Ela murmurou ao cavalo, acariciando-o quando o animal empinou devido à um barulho estranho vindo das árvores.

O barulho se repetiu, e Camila olhou ao redor, assustada e ofegante.

De repente, ouviu risadas masculinas. O alívio inundou a morena, ao ver que não estava mais sozinha ali e que poderia pedir ajuda. Dois rapazes saíram por entre as árvores, montados em dois enormes cavalos marrons. Estavam rindo. Ambos tinham aspecto bem cuidado e eram jovens. Um tinha cabelos pretos, o outro cabelos cacheados e castanhos. Na hora em que viram Camila, pararam de rir e pararam os cavalos.

xxxxxxxxxxxxxx

- Ora, ora... que surpresa agradável. Eu não fazia ideia de que encontraríamos uma sereia perdida por aqui. - O de cabelos pretos disse, com tom rouco e interessado.

- Bela surpresa. - O outro disse, esporeando o cavalo para chegar mais perto de Camila.

A morena piscou, olhando-os.

- Olá. Será que podem me ajudar? - Camila perguntou.

- No que quiser beleza. - O de cabelos pretos respondeu, trotando para perto dela. - Sou Marco Libertini. Esse é meu irmão, Franco. O de cabelos castanhos sorriu de canto.

- Como se chama?

- Sou Camila. Camila Cabello.

- Camila... - Marco murmurou com encanto. - Nome ideal para uma criaturinha tão encantadora.

- Obrigada. - Ela suspirou, meio sem graça. - Bem, então vão me ajudar?

- O que foi?

- É que me perdi... Não consigo encontrar um caminho de volta, mas vocês parecem conhecer muito bem isso aqui. - Camila ainda estava ofegante, com o rostinho ansioso e os cabelos perto da testa suados. - Podem me mostrar algum caminho que dê de volta ao campo?

- Podemos sim. - Franco se aproximou com um olhar malicioso. - Mas não de graça. Que tal uma troca de favores?

Camila franziu o cenho, começando a estranhar o olhar daqueles dois rapazes.

- Que tipo de troca? - Perguntou baixo.

Franco trocou um olhar com Marco, que sorriu levemente para o irmão.

- Acho que vai ser uma troca boa para os três. - Marco disse, descendo do cavalo. Franco também desceu do dele.

Camila apertou as rédeas de seu próprio cavalo, meio confusa e assustada.

- Não entendi.

- Vamos lhe mostrar. - Com um sorriso malicioso, Marco ergueu os braços e tirou Camila de cima do cavalo com a maior facilidade.

- Espere o que está fazendo?! - Ela gritou, com o coração ao saltos.

- Se acalme, belezinha. Só estamos tentando ajudar. - Marco sorriu, segurando-a. - Não quer sair daqui? Nós a ajudaremos, mostraremos o caminho... - Mas antes você vai ter que fazer algo por nós também. - Franco completou com malícia.

- Não! - Camila gritou, se debatendo. - Me solte!

- Pare de tentar fugir, linda, ou poderá se machucar. - Marco a apertou mais.

- Não, por favor! - Ela se desesperou e começou a chorar.

- Não precisa chorar, princesa. - Franco a abraçou por trás, deixando o pequeno corpo da morena preso entre ele e o irmão.

- Vai ser bom, prometo. - Marco sorriu, rasgando o vestido dela.

Camila gritou, se tampando e segurando o pano do vestido para cima

Franco mordeu o delicado pescoço da morena, por trás, e Marco lhe apertou um seio. A morena quase vomitou, de tanto asco, o rosto delicado empapado de lágrimas.

Quando sentiu a mão dos dois descendo-lhe pelas coxas, por baixo do vestido, deu um grito estridente que fez um eco pelas árvores.

- Chega! Socorro!

De repente, todo o desespero ficou petrificado. O vento pareceu parar, as árvores ficaram silenciosas. Marco e Franco olharam para trás, estranhando.

- Não deviam ter feito nada disso. - Camila ouviu uma voz profunda, malévola, arrepiante... e ela bem conhecia aquela voz...

------------------

Eitaaaaaaaaaa fogo no parquinho 

Para liberar o próximo cap 10 votos e 10 comentarios

Amor demoníaco ( Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora