Um Pedido

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Levanto do sofá um pouco tonta com a torrente de pensamentos que estavam atravessando minha mente. O que eu poderia fazer? O que dar para um homem que tem praticamente tudo? O que ele gostaria de ganhar de aniversário?

Tento puxar de alguma memória qualquer dica do que ele queria, fico até tentada a ligar para a mãe dele, mas tremo só de pensar em ter que encarar a Sra.Lencastre, aquela mulher era assustadora demais, meu primeiro encontro com ela foi tão cordial que eu pensei estar visitando algum tipo de realeza, então não, ela não era uma opção.

Ninguém era uma opção na verdade, se eu pudesse dar alguma coisa para ele tinha que vir da minha cabeça, da minha imaginação não da ideia de ninguém.

- O que então? - pergunto pra mim mesma um pouco frustrada.

Olho para meu celular em busca de ajuda e resolvo investigar por ideias, não poderia ficar parada esperando algum sinal divino, eu precisava e queria fazer algo especial para a minha pessoa favorita nesse mundo.

-

Estava de noite e eu estava elétrica, não tinha pensado ou feito mais nada a não ser pensar nele e no presente que eu mesma fiz. E não foi difícil de fazer, eu só estava tentando ao máximo não estragar a surpresa para ele, e era difícil esse feito.

Na ligação do almoço eu fiz a atuação mais horrível da minha vida, fingi que nem lembrava do aniversário dele e ele não me lembrou, e aí tive certeza que eu o magooei, e por um triz eu quase gritei um feliz aniversário, mas não, me segurei firme e continuei a atuação horrível.

No fim das contas não foi difícil organizar o presente dele, eu só tive que ser um pouco criativa. Não sei se ele vai gostar mas tomara que sim, eu gastei a energia meus últimos neurônios nesse presente.

- Bella! - ouço ele chamando - Princesa, papai chegou!

Mordo meu lábio evitando dar alguma risadinha, eu estava ansiosa, meu coração ia sair pela boca a qualquer minuto.

- Bella? - ouço ele se aproximar do quarto - Bella onde você está?

Fico de joelhos no chão aguardando.

- Isabella! - ele exclama abrindo a porta de supetão.

- Feliz aniversário papai - digo suavemente estendendo um pequeno cupcake de chocolate com pequenas letrinhas.

Sua expressão é impagável.

Eu estava ajoelhada ao pé da cama vestida apenas em uma lingerie de tule branca que não escondia nada e meias brancas 7/8 que iam até minhas coxas.

Ele lentamente se aproxima de mim sem dizer nada, pega o cupcake e lê a pequena frase , ou o pedido, encara meus olhos e apaga a vela sem desviar o olhar.

- Você fez o seu pedido? - pergunto tímida.

- Fiz sim - ele responde.

Sem dizer mais nada ele come devagar o cupcake dando pequenos pedaços para mim. Ele não pede para eu levantar e eu não faço isso, eu não faço nada que ele não pede.

- Que boa menina você é - ele fala comendo o último pedaço - Você que fez?

- Sim papai - respondo ainda tímida - O senhor gostou ?

- Está delicioso querida, obrigado - ele diz beijando meus lábios suavemente - Me espere aqui.

Observo ele ir em direção ao banheiro e respiro fundo tentando me controlar. Já estávamos juntos a quase seis meses e a cada vez que ele me tocava era a mesma excitação de sempre ou senão uma mais forte que a anterior.

Ouço a porta do banheiro abrir e quando ele sai eu não consigo não soltar um suspiro involuntário da minha boca. Ele estava só de toalha, com o algumas gotas ainda no peito. Ele era uma perdição total.

- Então você não esqueceu meu aniversário - ele diz secando o cabelo e sentando na cama.

- Não - sorrio - Eu só queria te fazer uma surpresa papai.

- Estou orgulhoso - ele diz - Você fez um ótimo trabalho querida.

Sorrio tímida mas explodindo de felicidade por dentro, era esse meu objetivo, quer dizer, metade do objetivo.

- Obrigado papai.

Sua mão acaricia meu cabelo com delicadeza e minha cabeça involuntariamente deita em sua mão, o toque era muito bom.

- Você quer mesmo aquilo? - ele pergunta baixinho.

- Quero - respondo um pouco sem fôlego com seus dedos acariciando minha bochecha.

- Fale o seu pedido - ele manda - Exatamente como estava escrito.

- E-eu quero que o senhor me use papai - digo num sussurro - Por favor.

- Você está tão linda querida - ele diz - Fique de frente para mim e tire minha toalha.

Me viro para ele e lentamente desamarro a toalha, mordo o lábio quando seu pau semi ereto aparece. Olho em seus olhos completamente desejosa e recebo um sorriso de volta.

- Agora seja uma boa garota e chupe.

Ele não precisava pedir duas vezes, pego seu pau e coloco na minha boca e sugo, seu gemido de surpresa é maravilhoso e é um incentivo para continuar. Chupo, sugo, lambo, coloco até no fundo da minha garganta.

- Faça isso de novo - ele diz tocando minha bochecha.

Respiro fundo e coloco de novo no fundo da minha garganta, sua mão mantém minha cabeça no lugar por um cinco segundos e depois eu o tiro sem ar com lágrimas nos olhos.

Volto a chupar mais, dessa vez acariciando as bolas de leve e observo em deleite quando ele começa a ficar tenso e gemer mais alto.

- Mãos para trás - ele manda com a voz rouca.

Coloco minhas mãos para trás e ele levanta segurando o pau com força.

- Abra a boca - ele diz.

Abro minha boca e instantaneamente sinto algo quente e grudento na minha língua mas eu mantenho minha posição até ele acabar. Era a cena mais quente que eu já vi em toda minha vida, sua respiração ofegante, seus gemidos, seu rosto cheio de prazer. Eu amava esse homem.

- Engole tudo - ele comanda fechando minha boca com carinho.

Engulo todo seu gozo e lambo meus lábios lentamente, fazendo  tudo isso olhando fundo em seus lindos olhos verdes.

- Você é uma garota tão boa Bella - ele diz deslumbrado - Tão Bella, tão minha.

Sorrio tímida olhando para o chão, meu coração dava uma cambalhota seguida por uma pirueta toda vez que ele me elogiava. Eu amava ser dele.

Ele me levanta pelos ombros e me dá um beijo profundo e molhado me deixando mais molhada do que eu já estava, eu certamente iria explodir ali mesmo com seus beijos.

- Deite na cama e fique quietinha.

Assinto e deito na cama, esperando pacientemente ele fazer não sei o que. Não passa cinco minutos quando ele volta com um vibrador na mão e uma venda em outra.

- Vamos ter alguma diversão.

Mordo o lábio em expectativa e não evito sorrir completamente satisfeita que ele adorou o presente, e pelo visto eu também vou amar.

Cinquenta Tons de RosaOnde histórias criam vida. Descubra agora