Capitulo 2

2.2K 135 4
                                    

Boa leitura pessoal😘
Votem e comentem muito 😘😘

   
      Brunna Gonçalves

Estava estudando para as provas finais da faculdade quando minha amiga e colega de quarto praticamente me arrasta
para a balada, e eu como sempre sou coagida a fazer exatamente o que não quero, e acabo cedendo.

- Eu tenho roupas sabia?
Falo revirando os olhos, quando Júlia me passa o décimo vestido de seu armário para eu provar.

- Não, você tem trapos que estão escritos em letras gritantes o quão virgem você ainda é.

Ela fala rindo e eu reviro mais ainda meus olhos.

- Ótimo, esse ficou perfeito.
Ela fala aplaudindo para um vestidinho roxo coladinho no corpo, de alcinhas tao fininhas que pareciam invisíveis, eu sinceramente achei aquilo um exagero, mais aceitaria qualquer coisa para sair de dentro desse armário de uma vez.

- Com certeza hoje você transa.
Ela completa orgulhosa.

- Sabe, eu posso ser virgem por opção, não estou com pressa.

- Isso é impossível, você esta virgem porque se veste como uma, por isso vamos mudar a tática, quem sabe se vestindo como uma vadia você enfim perde esse selo.

Ela fala piscando pra mim, e eu caio na gargalhada, nem tenho o que dizer, ela sempre tem uma resposta pra tudo, e eu faço do jeito dela pra que ela possa me deixar em paz, mais jamais em hipótese alguma eu iria perder minha virgindade assim só por causa de uma roupa mais ousada.

Não é que eu esteja esperando a garota  certa, ou essas coisas de meninas românticas, eu só não estou tornando isso a obsessão da minha vida no momento, eu quero fazer uma coisa de cada vez, e primeiro quero focar nos estudos, e depois resolver isso.

Mais deixo ela pensar que tem toda razão.

- Bom estamos prontas, então é melhocontinuo
Falo, já que vou, espero curtir.
- Assim que se fala, Mário já esta esperando a meia hora lá embaixo. Ela fala e nos saímos.

Chegamos a boate e ela estava lotada, e de primeira Julia arrasta eu e o Mário para o meio da pista, eu vou relaxando, todas as minhas músicas favoritas estavam tocando, então eu começo a curtir a vibe e me deixo levar, só volto a terra quando sinto fortes mãos tocando em mim e quando abro o olho dou de cara com uma mulher linda,que apesar do seu olhar intenso e sombrio de quem queria me desvendar como uma charada, eu aceito beber com ela, que mal havia nisso, eu nunca me senti tão atraída assim por uma mulher, isso só podia ser uma coisa boa, sei que a Júlia iria aprovar com certeza, então só faço um sinal pra ela que acena com a cabeça e sigo a bonitona misteriosa para sua mesa.

Ela era muito atenciosa, e parecia querer saber tudo sobre minha vida, só faltou me perguntar se eu era doadora de órgão, parecia mais uma entrevista de emprego.

Contei tudo pra ela, que nunca conheci meus pais, que eu e minha amiga Júlia crescemos juntas no mesmo orfanato e dividimos apartamento e estudamos na mesma faculdade, ou seja, é a única familia que tenho.

Ela não deixava meu copo esvaziar, sempre ávida por informação, e eu já me sentia tonta, sabia que era hora de parar.

- O papo esta ótimo, mais acho melhor eu ir, estou um pouco tonta, então vou pedir um taxi.

Falo me levantando meio desajeitada, e quando me levanto, me sinto ainda mais atordoada, olho para a mesa e vejo meus três copos de drinques, não foram tantos, não posso estar tão bêbada assim.

Olho pra ela e minha visão começa a ficar turva, ótimo, agora ela vai achar que eu sou uma bêbada vadia.

- Eu posso te levar, na verdade adoraria fazer isso.

Ela fala e sua voz vai ficando cada vez mais distante.
Eu realmente queria negar, mais fiquei ruim tão de repente, não podia me arriscar sair daqui sozinha, do jeito em que eu estava acabaria caída em algum beco, não tinha forças nem para avisar a Júlia.

Eu somente a encaro e aceno com a cabeça, deixando claro que ela poderia me levar.

Sinto ela me guiando pela cintura, sinto ela me prendendo com cinto de segurança, escuto ela ligar os motores, e vou ficando cada vez pior, tentando ao máximo me manter acordada pelo menos até chegar em casa.

- Eu moro em Nilopólis casa numero 13.

Falo enrolada, me sentindo cada vez mais fraca, estava realmente ficando preocupada comigo mesma, e morrendo de vergonha do que Ludmilla iria pensar de mim.

Era oficial, eu estava extremamente bêbada e iria apagar a qualquer momento, antes posso ver ela pegando uma outra saída, e antes que eu possa protestar eu apago...

E então o que estão achando continuou?

Traumas De Amor💔( Versão-BRUMILLA)Onde histórias criam vida. Descubra agora