Boa leitura pessoal
Votem e comentem muito 😘😍.Qualquer erro me avisem por favor.
Sofia Gonçalves.
Acordo com a campainha tocando, fico irritada por ter alguém incomodando já cedo, provavelmente era a minha mãe querendo enfim conversar, mais se ela pensa que eu tenho intenção de ficar e ouvir suas baboseiras ela esta muito enganada, aquela surra custaria muito.
Me levanto e vou para o banheiro me arrumar e escuto batidas na porta do meu quarto, com certeza era ela, mais então escuto a Empregada falar do outro lado.
- Senhorita Sofia a senhorita precisa descer urgente.
Ela fala e eu respondo sem abrir a porta.
- Eu estou me arrumando, avise para minha mãe esperar.
Falo sem paciência e ela continua.
Senhorita, não é a sua mãe, é a policia.Ela fala e eu fico sem reação, isso não podia ser possível, Ludmilla me entregou a policia?
- Senhorita esta ai ainda?
Ela fala batendo na porta mais uma vez, me arrancando do meu transe.
- Eu estou sim, já estou descendo.
Falo trocando de roupa.Segundos depois eu já estava lá embaixo, e um homem que se apresentou como investigador me entrega um papel e pede para vasculhar a casa e junto com ele outros três homens o ajudavam, eu entro em pânico.
- Ana, por favor ligue para o papai urgente.
Berro pra ela que sai em disparada para fazer o que eu mandei.
Ele da ordem para um deles subir ao andar de cima e os outros dois vasculham tudo em baixo.
- Senhorita Sofia, você me acompanhe até a sala e responda algumas perguntas OK?
Eu simplesmente não sabia como agir, somente acenei com acabeça e o segui, estava em choque, não sabia pra quem recorrer, e pela primeira vez na vida queria a minha mãe.
- Estamos investigando a tentativa de homicídio contra a senhorita Brunna
- Eu não tive nada haver com isso.
Falo logo na defensiva.- Temos um video que nos diz o contrário, além da denúncia da sua própria mãe.
Ele fala e eu fico incrédula, minha mãe? Como ela pode?
- Sim, eu disse que fui eu, mais não é a verdade, eu só queria provocar a Ludmilla e a minha mãe, nós não temos um bom relacionamento.
Falo dando de ombros e espero ter sido convincente.
- Sabe, tenho muitos anos nisso, e posso garantir que irei descobrir a verdade.
Nessa busca meu pessoal vai encontrar varias coisas, coisas incriminatorias, que poderão te colocar na cadeia, então eu acho que mentir não seria a melhor escolha agora.
Ele fala sério, arqueando uma sobrancelha para mim, e eu sinto um arrepio na espinha.
Nesse momento meu pai chega junto do seu advogado.
- Não responda mais nada a esse sujeito Sofia.
Ela fala e todos olhamos para ele.
Nesse momento os homens que vieram junto com o investigador saem carregando todos os computadores da casa, inclusive meu notebook que continha todos os históricos de pesquisas que eu fiz, e eu fecho os olhos e balanço a cabeça derrotada.
- Aonde vocês vão com isso?
Meu pai questiona sobre seu notebook que ficava em seu escritório.
- Temos uma ordem para fazer isso.
O investigador fala mostrando pra ele o papel que me mostrou mais cedo.
Ele pega e entrega ao seu advogado que lê todo o papel.
- É legal, eles podem fazer isso.
Ele confirma e meu pai nada pode fazer.
- Vamos analisar tudo e se o que me diz for verdade, então não se preocupe, mais se tiver alguma coisa, nós vamos achar.
Um policial ficara de guarda em seu portão, você não saia da cidade.
Ele fala apontando para mim, e eu estava tão assustada que não conseguia responder, apenas aceno com a cabeça.
Assim que eles se retiram meu pai vem em minha direção.
- O que tinha naquele computador Sofia?
Pergunta afobado, mais eu ainda estava em choque.
- Minha mãe me entregou.
Exclamava para mim mesma incrédula, e ele me segura pelo ombro e me sacode.
- Sofia, presta atenção. - eu o encaro- O que tinha naquele computador?
Pergunta e beirava a histeria.- Tudo estava lá, as pesquisas, nossas conversas por email.
- Que merda, você não limpou o histórico? E porque não apagou as conversas?
Ele fala me soltando e andando de um lado para o outro.
- E..eu não pensei na hora.
Falo gaguejando.
- E agora?Ele fala olhando para o advogado.
- Agora temos que aguardar, com o conteúdo do computador e o vídeo da confissão eles vão dar a ordem de prisão pra Sofia, vamos conseguir um abeas corpus e pagar uma fiança já que ela é ré primaria, e ela poderá aguardar o julgamento em liberdade, eles vão relacionar o seu envolvimento e então virão atrás de você, como cúmplice também responderá, então tentaremos um acordo.
Ele explica.
- E é só isso?Pergunto assustada.
- Por enquanto é tudo o que podemos fazer.
Tentativa de homicídio é muito grave, e ainda tem o agravante de ela estar grávida, certamente você perderá, vamos tentar um acordo favorável, é a única chance real.
Ele termina.
- Bom é isso, sua idiotice condenou a todos nós? Como pode ser tão tola Sofia?
Meu pai pergunta decepcionado e eu sou só ódio por dentro.
Ódio da minha mãe, ódio da Ludmilla, ódio daquela bastarda infeliz, eu queria ver todos mortos.
...
Uma semana depois.
Enfim chega a ordem de prisão e como prometido, o advogado consegue o abeas corpus, e após pagar uma fiança generosa eu sou solta, o mesmo acontece com meu pai e agora era esperar pelo acordo que veio da promotoria, nos declaravamos culpados, pegariamos uma pena leve já que não houve de fato um homicídio e ambos eramos réus primários, não iriamos a julgamento e a pena seria de 6 meses a 1 ano, e claro, papai aceita sem reclamar, me fazendo aceitar também.
Segundo o advogado era um acordo de ouro.
Mais isso não tirava em nada a sensação de querer vingança que só crescia dentro de mim.
Saímos daquela sala direto para a cela, e era humilhante estar aqui novamente.