Boa leitura pessoal.
Votem e comentem muito 😘😍.Penúltimo capítulo 😭
Marcos Araújo.
A obsessão de Sofia não tinha limites, Ludmilla volta ao hospital porque graças aos céus a Brunna acordou, e me deixa lá sozinho com muito o que pensar.
A verdade é que eu sempre idolatrei a minha irmã, querer a felicidade dela era o que sempre me importou, então pensei estar fazendo a coisa certa trazendo Sofia de volta a vida dela, pensei estar protegendo ela de uma golpista, e de sua sanidade mental.
Mais eu estava enganado, Deus como estava. Sofia era a pior espécie de ser humano que existe, e eliminar ela era fazer um favor a humanidade.
Sem contar Rómulo, esse filho da puta desgraçado e traidor, esse sim merecia sofrer na vida, se já não bastasse todo o mal que ele já causou ainda ressurge das cinzas para se envolver nos planos sujos de Sofia.
Encontra-los era questão de honra para mim agora.
Eu não permitiria que Ludmilla sujasse suas mãos de sangue, não valia a pena, era hora dela ser feliz com sua familia.
Se tinha alguém que precisa sujar as mãos esse alguem sou eu, eu devo isso principalmente a Brunna que de todas as maneiras foi a que mais sofreu.
Fico de tocaia em frente a casa de Mirian para vigiar Sofia e levou quase o dia inteiro mais enfim ela sai, eu pesquisei e sei que ela tem duas horas antes que a policia a encontrasse, o que deu a ela tempo suficiente para fazer o que fez, e não se incriminar com isso, sabia que ela tinha essas duas horas então imagino que não iria longe.
Eu a sigo e ela estaciona em frente a um hotel desses de beira de estrada, um hotel bem baixa classe.
Eu fico observando de dentro do carro, ela sai, caminha até um quarto e bate na porta e como eu imaginava Rómulo abre a porta e ela se lança em seus braços e fecham a porta.
Eu fico ali, alisando minha barba e colocando meus pensamentos em ordem.
O local estava deserto, não haviam segurança e nem câmeras, na verdade era quase como se o destino estivesse me dizendo: "Vai lá, a chance é essa!".
Saio do carro pegando a arma no porta luvas do carro, respiro fundo e caminho até o quarto, cubro uma mão com a manga da blusa e giro a maçaneta com cuidado e estava aberta, abro a porta e os encontro na cama, Sofia estava montada nele cavalgando enquanto ele segurava sua bunda, nem mesmo notaram minha presença ali, eu engatilho a arma e aponto.
Ludmilla tinha seu álibi perfeito sem poder ser constetada, respiro fundo e disparo, duas vezes e ela cai por cima dele que também não reage.
Sem tempo para especular se estavam mortos eu saio rapidamente voltando para minha casa me sentindo de alma lavada.
Ludmilla Oliveira
Estava na sala de espera com Mirian e Juliana estavamos tomando um café quando começa uma movimentação logo na entrada que chama a atenção de todos.
- Mulher branca, 25 anos, encontrada com um tiro nas costas, ainda com sinais vitais. Homem branco, 28 anos encontrado morto com um tiro na cabeça. Ambos juntos e nús.
O paramedico fala na recepção e então as macas são levadas corredor adentro.
E só então reconheço as figuras ali na minha frente. Sofia enrolada em uma manta térmica tinha um respirador em seu rosto, e a outra maca trazia Rómulo apenas com um lençol.
Ele passa por nós e Mirian grita correndo em direção a maca e eu a seguro e os dois são levados para dentro.
- Ludmilla é a Sofia? Minha filha foi baleada?
Ela grita chamando a atenção dos policiais que se encontravam ali, e então eles começam suas investigações por ali mesmo, e apesar de todos os movimentos que eu tinha pra fazer isso, eu não conseguia entender o que aconteceu e muito menos tinha envolvimento nisso.
Após recolher nossos depoimentos e investigar meu álibi eles se retiram.
Mais a madrugada ainda foi longa ali naquele hospital.
Rómulo foi declarado morto assim que chegou e Sofia ainda estava em cirurgia que durou até altas horas da madrugada.
No fim o médico veio com a noticia, Sofia estava bem, mais não poderia andar nunca mais, a bala havia se alojado na espinha vertebral a paralisando do pescoço para baixo, e assim que ela acordasse séria informada disso.
E sinceramente apesar de estar ali para confortar Mirian, eu não conseguia sentir pena, ela teve exatamente o que mereceu.
No dia seguinte a noticia chegou a Brunna e também a Sofia, podia se ouvir os gritos de desespero dela que ecoavam pelos corredores, isso era pior que a morte para uma pessoa como ela, e depois de todo o mal que nos fez, era esse o jeito da vida cobrar dela.
No fim do dia a policia entra em contato com Mirian, e informa que como não teve provas e nem encontraram ninguém com motivos óbvios e que não tivessem álibis, decidiram por acreditar que foi um assalto que deu errado, considerando o péssimo local aonde foram encontrados num bairro mais barra pesada da cidade.
...
De vagar as coisas iam entrando nos trilhos.
Mais um mês havia se passado e nosso bebes estavam cada dia mais saudáveis, já não precisavam mais de sonda e já se alimentavam do leite da Brunna, que tirava com alegria sempre que precisavam.
Ela também estava bem melhor, recuperada, seus hematomas já haviam sumido e ela já estava forte, inclusive teve alta, e hoje voltariamos enfim para nossa casa.
Foi difícil e ela relutou bastante em vir embora e ter que deixar os bebes la, mais não teve escolhas.
Nesse tempo aproveitamos para preparar tudo para quando os gêmeos chegassem.
Nesse meio tempo,Brunna que já estava recuperada tem a ideia de nos mudarmos para a mansão, sinceramente era um lugar que eu não pretendia morar, não depois de tudo o que aconteceu la, mais ela consegue me convencer, temos que superar nossos traumas e era o que eu estava fazendo, sem contar que seria maravilhoso criar nossos filhos num lugar como aquele.
Com o passar das semanas tudo já estava pronto, o quarto do pânico foi destruído por completo, e a decoração foi toda mudada, tudo escolhido a dedo por Brunna, os quartos dos gêmeos já estavam prontos e falando neles, já estavam fortes e era questão de dias para que possamos trazer eles para a casa então estávamos correndo com todos os últimos detalhes para que tudo fique perfeito...