Capítulo 37

1K 98 2
                                    

Boa leitura pessoal.
Votem e comentem muito 😘😍.

Ludmilla Oliveira .

Chegamos no aeroporto de Dublin, e um carro nos esperava para nos levar a Wicklow, aonde eu tinha um chalé e aonde ficaríamos.

O caminho todo eu podia ver o esplendor e o brilho nos olhos da Brunna e aquilo acalmava meu coração.

Só o fato de saber que a teria por esses dias, longe de Sofia, segura ao meu lado, e o principal de tudo isso, foi ela não ter dificultado a situação, e não ter criado caso com o fato de eu ter feito isso sem avisar, seria muita perca de tempo eu ter que ficar a viagem toda ou boa parte dela tentando convencer ela de que estava fazendo o que era melhor pra ela.

Agora estando aqui com ela, sem manipulações e chantagens de Sofia, eu nem quero forçar ela a me aceitar de volta, a voltar para nossa casa, eu só quero curtir a presença dela o maximo que eu puder, e é isso que vou fazer.

Algumas horas depois chegamos em Wicklow, e no meu chalé que fica próximo as montanhas aonde ela vera um por do sol incrível.

Assim que chegamos os empregados pegam nossas malas e eu mostro cada pedacinho do lugar para Brunna.

No andar de cima eu mostro os quartos, e todos eles tinham vista para as montanhas.

O sol já estava se pondo e então ficamos lá observando o maravilhoso por do sol, não tinha como aquilo ser mais romântico.

Planejei estar aqui em outras condições, pedir ela em casamento em frente a esse por do sol.

Bom não foi bem como imaginei, mais o fato de ela estar aqui já era o suficiente por hora.

- Você gostou?

Pergunto já sabendo a resposta, seus olhos brilhavam.

- Eu amei mesmo de verdade, esse lugar é magico. Obrigada.

Ela fala sorrindo e eu sorrio de volta.

- Bom, você pode ficar com esse quarto, eu vou me acomodar no quarto ao lado, se precisar é só gritar que eu estarei aqui.

Prometo.

- Eu sei que sim.
Ela concorda e eu saio.

Brunna .

Desfaço minhas malas e quando termino já estava faminta, desço para ver o que tem para comer e conheço Netes , a senhora que cuida da casa e claro, da comida também.

E depois de escolher o cardápio da janta, ela me prepara um chocolate bem quentinho para que eu possa forrar a barriga antes de servir a janta, e eu me sento diante da lareira e aprecio meu chocolate quente que estava divino.

- Hm isso parece delicioso.

Ludmilla aparece se juntando a mim em frente da lareira.

- Esta sim, mais não acho bom você tomar um agora, vai tirar seu apetite e a Netes esta preparando um caldo delicioso.

Falo sorrindo.

- Eu espero que você não perca o apetite então.

Ela fala brincando.

- Eu agora como por 3, acho meio difícil isso acontecer.

Falo e rimos, ficamos ali um bom tempo jogando conversa fora, era tudo tão normal, porque as coisas não podiam ser simples assim em casa?

Eu sei que terei muito o que explicar quando voltarmos, mais por hora e por todo esforço de Ludmilla, eu decido não estragar a viagem pra ela, e sinceramente, nem pra mim, pois eu estou amando tudo a minha volta.

A cidade é encantadora, a casa é linda e a vista é de tirar o fôlego.

- O jantar esta servido.

Netes avisa e se retira.

Seguimos para a mesa de jantar e eu devoro dois pratos de caldo em minutos, estava delicioso e me deixou bem mais quentinha.

- Sinto que comi o suficiente para nove meses.

Brinco e rimos.

- Acho que vou me deitar, a viagem apesar de confortável, foi cansativa, e ainda tem o fuso horário eu preciso dormir.

Falo mais a verdade era que eu queria uma desculpa para poder me retirar da mesa e ela apenas sorri e acena.

Me acompanha até o meu quarto, e eu entro fechando a porta, tomo um banho bem quente e me visto com um moletom confortável para dormir, mais quando me deito o sono não vem, me viro de um lado ao outro e não consigo pregar os olhos.

Era tão injusto eu estar aqui, coisa mais romantica não existia no mundo, e o amor da minha vida estava logo ao lado, e mesmo assim estavamos tão distante uma da outra apesar de tudo.

Porque apesar de estarmos sozinhas aqui e a vários mil quilômetros de distância de todos, ainda havia uma barreira enorme nos afastanto, uma barreira chamada Sofia.

Ouço batidas na porta e já sabia de quem se tratava, e eu sabia também que se eu abrisse aquela porta não teria volta, sabia que tudo iria se complicar ainda mais.

Mais ao mesmo tempo sentia que abrir aquela porta era o certo e então não penso em mais nada, me levanto e abro a porta rapidamente.

Traumas De Amor💔( Versão-BRUMILLA)Onde histórias criam vida. Descubra agora