Capítulo 22

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Boa leitura pessoal 😘❤️
Qualquer erro me avisem por favor.

Ludmilla Oliveira

Mais uma semana....

Depois da nossa dr na noite do evento tudo esta diferente, estamos vivendo um dia de cada vez e eu estou gostanto do rumo que a minha vida estava tomando e tudo isso se devia ao fato de ter a Bru ao meu lado.

Eu esperava que depois de tudo Sofia estaria no meu pé mais isso não acontece, ela estava tão silenciosa que eu terei que tomar a atitude e ir atrás dela, preciso confrontar ela com algumas perguntas sobre sua familia, mais tenho que achar um jeito de abordar esse assunto com ela, pois além de ser uma mulher complicada, ela certamente desconhecia a história, mais eu já estava mais que convencida de que elas eram irmãs gêmeas, mais antes que eu possa contar a Brunna eu preciso entender o que aconteceu naquela noite para que a Bru fosse entregue a adoção e Sofia não.

No ofornato fui informada que a familia não tinha condições, mais sei que isso não é verdade, a herança da familia de Sofia é passada a varias gerações.

Bom, quando eu tiver todas as respostas que preciso, além da certeza de um teste de DNA , e claro preciso saber o real motivo do abandono para ai sim contar tudo para Brunna, e eu espero que não seja algo que vai machucar ainda mais ela, pois só o fato de ter sido abandonada e saber que a mãe escolheu ficar com Sofia, já é algo que vai machuca-la e só em pensar nisso eu fico irritada.

No meu escritório ligo para o Renatinho e peço para que ele localize Sofia e a traga até minha sala, não dava pra adiar mais esse assunto, eu preciso seguir minha vida enfrente com a Bru e precisava que todas as coisas na vida de ambas estivessem acertadas.

Não passa nem uma hora e meu eficiente chefe de segurança me liga para informar que Sofia me aguardava num restaurante que por sorte não ficava assim tão longe da empresa, e eu não perco tempo, coloco meu terno, pego meu celular e desço.

Sofia Gonçalves

Fiz o que mamãe sugeriu, "não corra atrás das mulheres e elas se arrastarão até você", fiz isso por uma longa semana e parece que esta dando resultado, Ludmilla estava a minha procura, marco um almoço e me arrumo para esperar por ela.

Escolho uma mesa mais isolada e alguns minutos depois ela chega, toda elegante no seu Armani, mais sexy impossível, aceno com a mão para ela e ela caminha até nossa mesa, abre um botão do seu terno e se senta.

- E então estou aqui.
O que quer de mim?

Pergunto me fazendo, ela parece pensativa, apoia o maxilar com o punho, e com a outra mão contorna as sombrancelhas, e eu sei que ela esta procurando palavras para dizer o que quer que seja.

- Não é um assunto muito agradável.

Ela fala enfim.

- Certamente que não, ou já teria dito, te conheço bem para saber que se enrola toda quando se trata de um assunto delicado querida.

Falo tentando parecer compreensível, tocando em suas mãos que agora estavam sobre a mesa.

- Vou começar do começo.

Ela fala, e começa.
- Brunna... - Argh, reviro os olhos.- Ela não conhece os pais, foi deixada em um orfanato.

- Ai pobrezinha.

Falo zombando, é serio que ela me trouxe aqui para falar dela, e ainda tentar fazer ela passar por coitadinha, o que ela pretende, e ela continua.

- É serio Sofia, o que tenho a dizer diz respeito a você e a sua família.

Fala séria e eu rio com desdém pra ela.

- E o que aquelazinha teria haver comigo e com a minha família?
Ela é minha irmã por acaso?

Pergunto ainda zombando mais paro quando vejo o quanto seu semblante ficou serio nessa hora, e seu silêncio só confirma o que eu estava imaginando.

- Você só pode estar louca! 

Falo auterada.

- Acredite, gostaria muito de estar, e tive que pesquisar muito afundo por muitos dias para realmente cogitar essa hipótese.

- E com base em que você supôs isso?

Pergunto ainda incrédula, ela não estava brincando e eu começo a me preocupar.

- Além do fato de vocês parecerem uma só de tão idênticas, ela também nasceu no mesmo dia, mesmo mês e ano que você, no mesmo hospital, uma semana depois do acontecido a mesma senhora se mudou para a capital, e foi na mesma semana que você disse que sua familia se mudou para ca.

Ela fala tentando parecer óbvia, ta eu sei, são muitas coincidências, mais ainda assim isso não provava nada.

- E quem era essa senhora?
Confronto.

- Ela não deixou nome, mais suspeito que seja alguem da sua familia.

- Isso é ridículo, porque alguém faria isso, minha familia tinha e tem condições de educar quantas crianças quiser.

Falo debochada.

- E é isso que quero entender, porque abandonaram a Brunna.

- E o que você espera de mim? Quer que eu confronte meus pais, quer que eu conte essa história maluca só para o seu prazer?

Eu jamais faria isso sem ter a certeza de alguma coisa.

Falo óbvia, espero que ela veja o quanto é maluca essa história.

- Basicamente quero o seu sangue.

Ela fala assim como quem pede um chiclete.

- Isso você jamais vai ter.

Falo decidida, nunca imaginei que seria pra isso que ela queria me encontrar.

- Sofia, se você sente o que diz que sente por mim, e se realmente se arrepende por favor... Faça esse exame?

Me levanto olhando para ela, colocando meus óculos escuros.

- Se pensa que eu faria qualquer coisa do tipo por aquela pessoa insignificante, esta completamente enganada, eu não sou esse tipo de garota querida, terá que me oferecer mais que um acordo de paz para ter qualquer coisa de mim.

Falo e me retiro sem olhar para trás, é o cúmulo ela sequer supor uma barbaridade dessas, pessoas se parecem com outras e isso não é anormal, e em hipótese alguma eu vou deixar que uma aproveitadora fútil queira se aproveitar dessa situação, ela o havia enfeitiçado, mais eu tenho meus meios para acabar com isso.

Ligo para Marcos e o informo sobre a nova maluquice da sua irmã, se tem alguém que poderá colocar algum juízo em sua cabeça era ele, e como imaginei ele prometeu que iria conversar com a Ludmilla...

Traumas De Amor💔( Versão-BRUMILLA)Onde histórias criam vida. Descubra agora