Capitulo 12

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Boa leitura pessoal .
Votem e comentem muito por favor 😚❤

E me desculpem pela demora,tenho passado por momentos não  muito bons,mas espero que gostem do capítulo.

Ludmilla Oliveira

Fiquei durante todo o meu percurso para o interior observando Brunna, via como suas feições mudavam a cada porta que ela abria, a curiosidade quando tentou abrir a porta do meu escritório, parecia uma criança descobrindo tudo.

Mais quando ela saiu das câmeras, quando entrou na ala dos empregados, eu não sei, senti uma impotência em não conseguir ver o que ela fazia, o que ela falava, era como se ela não estivesse mais lá, e essa sensação me consumiu, me encheu de medo, esse era um sentimento que eu não achei que fosse mais sentir, mais desde que conheci a Brunna, eu tenho medo de tudo, medo que algo aconteça com ela, medo dela me deixar, mesmo ainda não sendo minha, tenho medo dela fugir, de não conseguir impedir, assim como foi com Sofia.

Tive que ameaçar ela para ter novamente o controle da situação, pelas próximas horas ficarei offline, mais ela não sabe disso, então acho que depois do meu recado ela evitara fazer mais besteiras.

Chego ao interior e um carro já me aguardava, e em menos de uma hora já estava no orfanato.

Após muitas especulações, e uma doação exageradamente generosa para o orfanato eu enfim consigo fazer com que a diretora me conte algumas coisas.

Coisas que sinceramente me deixaram ainda mais cismada.
Acontece que assim como eu imaginei, ela realmente nasceu no mesmo dia da Sophia, para minha surpresa no mesmo hospital, a senhora me conta que uma senhora trouxe ela pra ca no mesmo dia do nascimento, e alegou que não tinha condições de ficar com a criança, o que mais me intriga é que uma semana depois a senhora se mudou para a capital, foi exatamente a data em que Sophia disse que sua familia havia se mudado pra la. 

Eu achei que conseguiria respostas, mais o que eu consegui foram dúvidas.

Agora era essencial encontrar Sophia.

Brunna.

Depois da ameaça eu decido ficar longe de encrencas por hora, caminho pela praia, durante toda manhã, em 4 anos que estou na capital, essa é a primeira vez que venho a praia, e sobre essas condições, chega a ser trágico, mais nem isso consegue tirar a beleza deste lugar.

Já era hora do almoço quando entro para dentro, a mesa já estava posta, era um exagero para uma só pessoa, eu não me sentia bem, estava entediada, não era nem metade do dia e eu já não tinha mais o que fazer, depois do almoço tentei ajudar Netes mais ela não permitiu nem mesmo que eu tirasse a mesa, deve ser outra ordem da chefa.

Subo para o meu quarto, e me jogo na cama encarando o lustre no teto, fico assim por horas, eu estava surtando naquele lugar.

Me levanto, abro o closet e depois de abrir centenas de gavetas, eu enfim encontro uma com biquínis, escolho um biquini laranja, me troco, me enrolo em uma saída de praia e desço para a piscina, e pelo resto da tarde me refugio lá.

Já estava escuro e automaticamente uma luz baixa clareou o lugar, e exatamente como imaginei, o reflexo do luar deixava o lugar espetacular.

Mergulho pela última vez e subo para a superfície para sair da piscina e me assusto quando noto uma silhueta na beira da mesma, não era Ludmilla , não era Netes, talvez fosse um empregado que eu ainda não conheça, me retiro rapidamente e me enrolo em uma toalha, ele caminha vagarosamente em minha direção, parecia espantado.

Ótimo, outro pra me confundir com a tal Sophia, isso já estava ficando chato, Ludmilla  devia avisar seus empregados que era a copia da Sophia que ela mantinha presa aqui.

Ele chega perto, e então pude ver que era um homem muito bonito.

- Minha nossa, você não pode ser a Sophia?
- Não, eu sou a Brunna..
E de repente meu celular começa a tocar, sei que Ludmilla  me observa agora, e sei que me escuta, não vejo nada de mais no que esta acontecendo aqui, e além do mais, foi o homem que entrou aqui.

Atendo o celular.

- Saia dai imediatamente e não fale com ele.

Olho confusa para o homem que me observava incrédulo.

- O que esta acontecendo?

- Por favor, não é hora para perguntas, só saia dai, vá para o seu quarto e só saia quando eu chegar ou tera consequências entendeu?

Ela estava com raiva.
- Mais você não voltaria só amanhã?
- AGORA!
Ela grita e eu me assusto, desligo o celular e começo a andar em direção a saída.

- Hey! Espere ai Brunna, aonde vai?
Franzo o cenho, porque algum empregado falaria assim? Sera que ele não recebeu ordens também?

Eu não respondo, apenas continuo andando, tendo em mente que ele me seguia e que Ludmilla  observava tudo, ele continua me seguindo e me chamando.

- Olha, eu não sei quem você é, mais não quero me encrencar aqui OK, sugiro que você ligue para a Ludmilla  e ela te dira o que quer que queira saber.

Falo grossa tentando dispensar o cara inconveniente.

- Sinceramente, estou tentando ligar para a minha irmã a horas, mais ela não atende, então vim buscar ela pessoalmente para nosso jantar, mais agora aqui olhando pra você, eu posso entender o porque ela anda tão distraida e esquecida.

Droga! É o irmão dela, e pelo visto ele não faz ideia de nada, e muito menos eu de como agir, não posso simplesmente sair e deixar ele ali, isso seria no minimo estranho, meu celular começa a vibrar descontroladamente, e eu sinceramente não sei o que dizer, estava literalmente em choque, não tinha reação, então o seu celular começa a tocar e ele atende, eu aproveito a distração e começo a subir correndo as escadas, e ele ainda fala.

- Hey, sou o Marcos
Fala e volta a atenção ao celular, eu subo e me tranco no quarto.

Então é por isso que ela estava tão irritada, o irmão apareceu sem avisar, o mesmo irmão que ela iria jantar hoje, o que sera que aconteceu para que ela faltasse ao compromisso? 

Bom provavelmente foi ela que ligou, e deve estar contornando a situação, eu só tenho que ficar aqui até segunda ordem e é o que eu faço...

Traumas De Amor💔( Versão-BRUMILLA)Onde histórias criam vida. Descubra agora