Boa leitura pessoal.
Votem e comentem muito 😘😍.Quero terminar primeiro essa fic,e depois continuar a outra,portanto sejam pacientes😘
Sofia Gonçalves.
Era difícil não estar naquela casa e não ter notícias sobre o que estava acontecendo, e claro agora que declarei guerra a minha irmã, simplesmente ligar para saber como estavam as coisas levantaria muita suspeita, então só me resta aguardar.
Não foi fácil fazer o que eu fiz.
Foram semanas de pesquisa desde que descobri a gravidez da Brunna, e tive que pesquisar qual o tipo de veneno que mataria ela a longo prazo, e encontrei o arsênio, conseguir ele sem levantar suspeitas foi o mais difícil, mais por sorte meu pai era uma pessoa bem influente no ramo dos minérios, não foi difícil conseguir, e menos ainda de convencer ele a me ajudar, ele tinha tanta raiva da Brunna quanto eu, foi por causa dela que a vida dele também acabou, sinceramente eu estaria fazendo um favor me livrando dela, sua chegada só bagunçou as coisas nas nossas vidas.
Misturar o químico em sua vitamina foi o mais fácil, estava sempre na cozinha e era na maioria das vezes preparado pela Nete, então não desconfiariam de mim, e era uma coisa que só ela consumia, então não estaria colocando a vida de mais ninguém em risco.
Eu estava em casa sem ter o que fazer apenas folheando uma revista qualquer para matar o tempo e a campainha começa a tocar insistentemente, olho para os lados e nenhum empregado parece estar na casa, reviro os olhos e me levanto para atender a porta arremessando a revista no sofá.
Abro a porta e tenho a maior surpresa,Ludmilla estava lá e estava transtornada, ela nem me espera convidar ela para entrar e já vai entrando e me empurrando, em seguida gruda apenas uma mão em meu pescoço, me levantando do chão e me tirando o ar.
- Foi você, eu sei que foi você.
Ela fala e ela nem precisa dizer do que se tratava, eu já sabia, mais não podia dizer nada.
- Me solta Ludmilla, eu estou ficando sem ar.
Falo com dificuldade.
- Porque não te matar agora?
Ninguém sentiria sua falta, o mundo não precisa de pessoas como você.
Ela fala e seus olhos não tinham vida, era sombrio.
- Sim, me mate é exatamente o que eu quero de você, morreria feliz em saber que consegui separar você dela, você seria presa pelo resto da sua merda de vida e aqueles bebes cresceriam sem a outra mãe, ou melhor ainda, em um orfanato como a burra da outra mãe deles.
Falo com muita dificuldade segurando em sua mão sobre minha garganta.
Ela me arremessa para longe, e eu caio no chão tossindo descontroladamente, recuperando qualquer vestígio de ar que meus pulmões encontram.
- Você é uma maldita Sofia, como teve coragem?
Ela pergunta e eu não suporto mais fingir, queria que ela soubesse o quanto eu posso fazer mal para ela se eu quiser.
- Você quer saber, não foi nada difícil. Aquela imbecil não teve nada mais do que mereceu.
E eu espero que ela e aquelas coisas que ela carrega na barriga morram.
Falo com toda perversidade que consigo e Ludmilla surta.
- Sua maldida vagabunda.
Ela grita e vem para cima de mim, volta a me sufocar dessa vez com as duas mãos me prensando sobre o sofá.
Eu já estava quase perdendo os sentidos quando papai chega tirando ela de cima de mim.
- O que pensa que esta fazendo Ludmilla? Ficou louca?
Ele grita para a Ludmilla que parece não enxergar ele ali, me encara com ódio.
- Eu vou te matar Sofia, nunca mais chegue perto dela novamente.
Eu juro que te mato e ficarei feliz de passar cada dia da minha vida presa por ter acabado com a sua maldita vida.
Ela fala enquanto meu pai a empurrava para fora da casa.
Ela sai e eu continuo me recuperando, minha garganta ardia, e certamente estava marcada.
- O que aconteceu para ela ficar assim?
Papai pergunta preocupado.
- O meu plano estava dando certo.
- Como assim? A moça morreu?
Ele pergunta interessado.- Pelo jeito ainda não, mais é questão de tempo, mais algumas doses e tudo acaba.
- E você contou a Ludmilla?
- Ninguém vai acreditar nela, é só uma mãe transtornada.
Falo sorrindo.
- Eu espero que esteja certa, não se esqueça que fui eu quem conseguiu o veneno, isso me torna cúmplice.
Ele fala preocupado.
- Não se preocupe papai, não tem como me ligarem a isso.
Falo tranqüilizando ele, em seguida subo para o meu quarto, apesar do quase homicídio eu me sentia bem, meu recado estava dado, agora ela sabia que não podia contra mim.
Me sentia realizada.
Ludmilla Oliveira.
Entro no carro de Marcos e ele me aguardava lá dentro.
- Obrigado por me trazer.
Falo tocando em seu ombro.
- Não tem ninguém morto ai dentro não é?
Pergunta cauteloso.
- Foi por pouco, mais ela confessou, ela falou com todas as palavras que foi ela e que os queria morto.
Falo e Marcos fica visivelmente abalado, sei que ele não tinha essa percepção de Sofia, sei que todos achavam que eu estava exagerando, mais eu iria desmascarar ela.
- E o que vai fazer agora?
Pergunta.- Voltar ao hospital, não quero mais sair do lado da Brunna.
E depois tentar provar de alguma forma o que ela fez.
Ele acena com a cabeça e arranca com o carro...