Capitulo8

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Boa leitura pessoal .
Então qualquer erro me avisem por favor .

Votem e comentem muito .

Brunna

Ela se retira e eu me sento na beira da cama com o celular nas mãos, encarando o mesmo, esse aparelho poderia ser a minha tabua de salvação, mais como eu conseguiria?

Não sabia nem mesmo aonde eu estava, e ela ainda controlava tudo.

Ela realmente pensou em todos os detalhes e seria em vão tentar ir contra, pelo menos por hora.

Agora tenho que pensar numa desculpa bem convincente para dar a Julia.

...
Termino a ligação, e acabo mentindo, não digo que estou com a Ludmilla , acho que seria muito estranho, ela não entenderia, me faria perguntas, me deixaria nervosa, eu melaria tudo e acabaria naquele quarto novamente, só de pensar me da arrepios.

Invento que viajei as pressas para o interior porque o orfanato havia me ligado com informações sobre meus pais, isso não estenderia sua curiosidade, já que é algo que venho fazendo minha vida inteira, procurando meus pais, e ela já não tem esse mesmo interesse.

Assim com essa mentira consigo dispensar ela por duas semanas, creio que sera o suficiente pra essa doida acordar e me liberar, ou então me matar de vez, mais é tempo suficiente para que eu possa ganhar sua confiança, tenho que tentar ganhar também a confiança dos empregados, apesar de parecerem tão fiéis, mais acredito que não seja fidelidade e sim medo, por hora era o que bastava, amanhã seria um novo dia e eu iria arrumar um jeito de sair.

Chego a sala de jantar e um banquete me esperava, ela se levanta toda cavalheira quando me vê entrar, é irritante o quanto é linda e atraente, e me deixa irritada o quanto minha mente viaja com esses pensamentos, 
me oferece um lugar a mesa, e eu me sento, ainda sem jeito com todo esse luxo, Netes me serve, o que me deixa ainda mais constrangida, é muito estranho ter alguem me servindo.

E depois de nos servir ela simplesmente desaparece, sério, eu nem sei como ela consegue sumir tão rapidamente assim.

- Eu não sabia do que gostava, então pedi para que Netes preparasse massa, não tem como errar com massa, espero que goste.

Ela fala tão gentil, nem parece que havia me trancado num quarto sem comida mais cedo.

- Esta ótimo assim, obrigada.
Respondo tímida, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

Coloco a primeira garfada do meu penne ao molho pesto na boca e não consigo mais parar, estava uma delicia e eu estava morrendo de fome, terminei em instantes.

- Vejo que gostou, que bom. Amanhã você pode começar a decidir os cardápios conforme o que você gosta,Netes já sabe sobre meus gostos.

Eu apenas aceno com a cabeça, ela esta querendo que eu seja dona da casa, eu imagino se ela não vê o quão louco é o que ela fala, ela simplesmente escolheu alguém pra poder brincar de casinha.

Mais se ela acha mesmo que ficarei trancada aqui brincando de casinha, ela esta realmente muito enganada, meus dias aqui não serão dando ordens e escolhendo cardápios, eu preciso achar um jeito de sair desse lugar.

- Eu acho que já vou dormir, obrigada pelo jantar estava realmente muito bom.

Falo parecendo gentil, esperando sair dali.

- Você não quer conhecer a casa?
Ela fala de forma natural.

Eu dou um sorriso amarelo pra ela.

- Estou realmente cansada, acho que tenho tempo pra isso amanhã.

Falo me levantando e ela se levanta também, parece não ter a intensão de encerrar a conversa.

- Sabe, gostei da desculpa que deu pra sua amiga, soube lidar bem com a situação, e foi inteligente na resposta.

Reviro os olhos, ela ouviu minha conversa.

Não respondo mais contínuo encarando ela.

- Seus pais, você realmente procura por eles?

- Desde que sai daquele orfanato.
Falo, enfim uma conversa que me interessa.

- Eu poderia te ajudar.

Ela fala interessada.
- É sério? Quer dizer, como poderia?

Me sinto eufórica, talvez com a ajuda de uma mulher como ela eu tivesse alguma chance.

- Claro! Precisaria de tudo o que você conseguiu até hoje, e então contrataria um detetive particular, acho que poderia funcionar.

Ela fala e esta realmente falando sério.

- Mais porque você me ajudaria?
Pergunto cautelosa.

A euforia dando lugar a desconfiança.

- E porque não? Seus interesses agora são os meus.

Eu não estou brincando Bru, quero você pra mim, quero ter sua confiança, e seu amor.

Eu apenas aceno com a cabeça, me sentindo sem jeito com o rumo que aquela conversa tomou.

Como ela pode querer o amor de alguém que ela nem conhece, e o pior é que eu poderia amar ela, sem que ela precisasse fazer tudo isso. 

- Ótimo, amanhã eu te passo todas as pistas que tenho, eu realmente estou cansada agora.

Falo e me retiro, e ela apenas acena com a cabeça...

Traumas De Amor💔( Versão-BRUMILLA)Onde histórias criam vida. Descubra agora