Boa leitura pessoal😘
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Brunna.
Acordo com a Ludmilla no meu quarto, e quando a confronto vejo no seu olhar o quanto ela estava transtornada, era como se ela fosse duas pessoas dentro de uma, e ela parecia querer lutar contra algo ruim que tentava se apoderar dela, a intensidade com que ela me olha me assusta, é como se ela não me enxergasse, não eu de verdade.
Ela caminha na minha direção como se estivesse com muita raiva, me joga na cama e rasga minha roupa, nesse momento sinto muito medo, mais tento acalmar ela de algum modo, mais é em vão, então começo a me debater, grito por socorro mesmo tendo a certeza de que ninguém me ajudaria, mais é como um instinto natural do meu corpo, mais ainda assim nada a detém, e eu começo a chorar descontroladamente.
E ela não para, seus beijos descem para meu pescoço, seus gemidos são como de um bicho selvagem, nada daquilo era excitante, eu estava com muito medo e então apelo para o que eu penso ser minha unica chance de deter ela.
-Por favor pare! Eu ainda sou virgem,não estrague tudo isso, não traumatize a minha vida eu te imploro.
Falo em meio aos soluços, e automaticamente ela para, seus olhos voltam a tonalidade normal, parece que a verdadeira Ludmilla havia tomado o controle da situação, e ela me encara confusa.
- O que.. Brunna?
Ela fala confusa e eu apenas aceno com a cabeça tentando controlar minha respiração.- Você é a Brunna e não ha Sofia, Brunna não Sofia..
Ela vai repetindo para si mesma, e eu vou concordando tentando fazer ela entender que eu não era Sofia, e ela volta a me encarar e se levanta assustada, começa a encarar as próprias mãos assustada.
- Meu Deus, me perdoa, eu.. Eu não sei o que deu em mim.
Ela nem me deixa dizer nada, e eu nem sei se quero dizer alguma coisa, ela continua pedindo desculpas dizendo tão rápido e derepente sai do quarto e bate a porta no processo.
Eu volto a me enrolar no edredom, agora para cobrir meu corpo que estava nú, e rapidamente vou trancar a porta.
E para me certificar que ela não voltaria com outro ataque de fúria, eu coloco uma cadeira inclinada entre a maçaneta, vou até o closet, coloco um moletom, e volto a me encolher na cama, demoro a pegar no sono dessa vez, ainda estava muito assustada, era visível que aquela não era ela, e mais uma vez, não era a mim que ela enxergava e sim a tal Sofia, e ela talvez fosse alguém que ela amasse ou que amou, eu não sei o que pensar, só sei que ela precisa de tratamento, e eu preciso sair daqui.
Bom pelo menos agora ela sabe que sou virgem, e talvez assim pare de tentar forçar algo comigo.
Depois de um bom tempo tentando controlar meus pensamentos que rodavam com milhões de suposições para o que acabara de acontecer, eu enfim pego no sono.
Ludmilla Oliveira
Eu vou para o meu quarto mais não consigo dormir, amanheço em claro, decido tomar um banho e ir para a empresa, a noite de ontem foi muito confusa, ataquei Brunna pensando ser Sofia, ela me disse que é virgem, não sei se é verdade ou foi a maneira que achou de me deter.
Mais de certa forma funcionou, eu pude ver no fundo de seus olhos a diferença enorme que existe entre as duas, Brunnaa era pura e verdadeira, não teria coragem de me trair daquela maneira, mais ainda assim porque eu não posso simplesmente me livrar desse medo, dessa desconfiança?
Termino o banho, me visto com meu terno sob medida e desço para a sala de jantar, e Brunna já estava lá, conversava com a Netes, que naturalmente desaparece quando me vê.
Entro na sala, me sento no meu lugar, me sirvo de uma boa xícara de café puro, e volto a atenção ao meu jornal, não falo nada, mais Brunna não tem a intensão de ficar calada.
- Você deve ser uma ótima patroa para seus funcionários sumirem assim quando você aparece.
Ela fala debochada.
- Bom dia pra você também Brunna, e me desculpe mas uma vez por ontem .Bom meus funcionários são muito bem pagos para fazerem exatamente o que eu mandar.
Respondo no mesmo tom de deboche.
Ela volta a se calar, e a comer sua panqueca, o silêncio volta a ficar ensurdessedor, e eu termino minha xícara de café e me retiro da mesa, ao passar por ela digo.
- Não voltarei hoje, tenho um jantar com meu irmão e ficarei na cidade.
Falo e não espero resposta, sei que deveria esperar uma resposta, mais não quero descutir sobre meus demônios hoje e muito menos durante o café, meu dia sera cheio, e ainda por cima tem esse maldito jantar, eu poderia simplesmente cancelar, mais conhecendo meu irmão, ele viria pessoalmente aqui me procurar, e não teria como explicar Brunna pra ele agora.
Como ainda estava no meu horário eu pego meu carro de luxo e decido dirigir ate ao Rio, e assim eu faço.
Passo com facilidade pelo portão, já que meu carro era o único que tinha acesso automático com o portão, chego ao Rio de Janeiro e parto rumo a cidade para a empresa...